Como é feita a cirurgia de catarata

O cristalino atua como a lente de uma câmera, enfoca a luz conforme ela vai trespassando para dentro do olho. O cristalino tem a aparência permanente até que o indivíduo atinja os 45 anos de idade, momento em que pode começar a sofrer algumas alterações. Isso porque chegando na velhice, as suas proteínas começam a se degenerar, fazendo com que a tonalidade vá ficando opaca. Esse distúrbio é o que chamamos de catarata.

Não existe uma causa específica que indique os motivos que a catarata acomete o indivíduo, mas alguns fatores ajudam nesse processo, tal como a diabetes, inflamações e lesões no olho, o histórico familiar, o uso de corticoides e alguns outros medicamentos, a exposição excessiva a radiação, aos raios UV e o fumo.

Mesmo sendo uma doença que vai aumentando lentamente, gradativamente, a catarata não apresenta nenhuma dor ao indivíduo, mas sim a perda da visão. Por isso, o principal método de tratamento realizado pelos médicos é a cirurgia.

Processo cirúrgico

Processos cirúrgicos realizados para o tratamento da catarata.
Olho com catarata.
(Foto: Reprodução)

A cirurgia da catarata trata-se de um procedimento simples, que dura entre 15 à 40 minutos, onde o cirurgião retira o cristalino que está sofrendo alterações e coloca em seu lugar uma lente intraocular artificial (LIO). Normalmente, os pacientes sentem pouca ou nenhuma dor durante o processo, podendo vir a realizar atividades regulares no dia seguinte.

Nesse processo, o cirurgião irá fazer uma pequena incisão na córnea do olho afetado (ou próximo á ela), onde é inserido um pequeno instrumento de forma bastante delicada para a remoção do cristalino. Assim que ele for retirado, a LIO será encaixada em seu local pela mesma incisão.

 É possível saber de forma geral como a cirurgia é realizada, mas ela pode ser feita detalhadamente por duas maneiras, veja:

» Cirurgia intraescapular: esse é o método mais antigo para a remoção do cristalino turvo, sendo um dos mais realizados nos EUA. Essa prática é necessária em casos onde a LIO é muito densa ou rígida. Devido a isso, a incisão se faz um pouco maior, precisando de pontos e mais tempo de recuperação para a cicatrização do olho. Os indivíduos que optam por esse procedimento tem a visão melhorada entre 20% à 40%.

» Facoemulsificação: trata-se de um método com procedimentos mais avançados e eficazes. A incisão possui apenas 0,3 centímetros ou menos, fazendo com que os indivíduos não necessitem levar pontos e o olho cicatrize rapidamente. Estima-se que 97% dos pacientes que realizam esse processo cirúrgico não apresentam nenhum tipo de complicação posteriormente.

Veja quem pode diagnosticar o TDAH

O TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) se trata de uma enfermidade onde o indivíduo demonstra impulsividade, desatenção, hiperatividade ou a combinação de todos esses sintomas juntos. É considerado, atualmente, como um dos principais transtornos infantis em todo o mundo, onde acomete de forma mais frequente os meninos.

Causas

Para os médicos a sua causa ainda não é tão clara, mas pesquisas afirmam que costumam ser herdadas geneticamente. Normalmente, o cérebro das crianças com TDAH são diferentes das crianças consideradas normais.

Sintomas

TDAH: causas, sintomas e tratamento.
Principais sintomas de um indivíduo com TDAH.
  • » Hiperatividade;
  • » Bipolaridade;
  • » Desatenção;
  • » Impulsividade;
  • » Dificuldade na realização de tarefas e jogos;
  • » Parece não prestar atenção no que falamos;
  • » Evitam ou não gostam de tarefas que demandem manter esforço mental;
  • » Se distraem facilmente;
  • » Possui problemas de memória, até mesmo em atividades cotidianas;
  • » Se levanta quando deve ficar sentado;
  • » Fica inquieto o tempo todo, mexendo as mãos e os pés intensamente;
  • » Não conseguem ficar parados por muito tempo;
  • » Não conseguem brincar em silêncio;
  • » Tem muita dificuldade em esperar até chegar a sua vez;
  • » Se intrometem em conversas, jogos e atividades sem ser chamado;
  • » Ficam falando enquanto as perguntas nem foram feitas;
  • » Apresentam sinais de depressão (nos casos mais graves).

Ajuda médica

Um bom profissional deve ser procurado assim que as criança começar a apresentar comportamentos diferentes das demais crianças, principalmente se tiverem dificuldades de convívio e interação em casa, no colégio com os coleguinhas.

Diagnóstico

O diagnóstico desse transtorno costuma ser realizado de maneira clínica por um psicólogo ou psiquiatra. Esses profissionais são responsáveis por identificar o estágio da enfermidade e ministrar o tratamento correto para cada indivíduo.

Tratamento

O tratamento dessa doença é realizado em parceria dos médicos, família, amigos e profissionais da instituição de ensino. Nesse processo, os psicólogos ou psiquiatras irão traçar um plano, definindo alguns objetivos de evolução da terapia para o quadro da criança.

O acompanhamento médico, a terapia comportamental e o uso de medicamentos, são essenciais em todas a etapas do tratamento. É muito importante que durante esse período, todos fiquem atentos ás evoluções do paciente, para saber se todo o procedimento está ou não funcionando como o planejado.

Bronquite sintomas em bebê

A bronquite corresponde a inflamação das principais vias respiratórias do corpo, podendo elas serem agudas ou crônicas. Ela é uma das doenças mais frequentes em bebês, produzindo sintomas desconfortantes, tal como tosses intensas, acumulação de muco e  falta de ar.

Causas

A bronquite em bebês costuma ser causada por infecções virais e bacterianas. Quando entram em contato com pessoas que fumam ou ficam muito tempo em ambientes muito abafados, com mofo, a bronquite tende a atacar. Os dois grandes fatores de risco para essa enfermidade são as doenças cardíacas e pulmonares.

Sintomas

Bronquite: causas, sintomas e tratamento.

  • » Tosse com ou sem muco;
  • » Fadiga;
  • » Febre;
  • » Chiado no peito;
  • » Lábios roxos;
  • » Falta de ar;
  • » Aparecimento frequente de infecções respiratórias.

Tratamento

Quanto mais cedo a bronquite for descoberta, menos lesões ela irá causar no organismo do bebê e suas vias respiratórias. O tratamento pode variar, de acordo com a gravidade do quadro da criança. Mas, normalmente, os pediatras indicam que elas descansem, bebam muito líquido e que não sejam expostas a ambientes que tenham fumantes. Os médicos faz indicação do uso de um vaporizador no quarto da criança e em alguns casos ministram alguns medicamentos.

O tratamento deverá ser seguido a risca pelos pais, que deverão prestar atenção nos sintomas do bebê, percebendo se procedimento utilizado pelos médicos está funcionando ou não. Caso os sinais e os desconfortos persistam, procure novamente o pediatra para a realização de um diagnóstico mais detalhado.

Descolamento de retina tem cura mas pode causar cegueira

O deslocamento da retina corresponde a separação da membrana fotossensível na parte de trás do olho das suas camadas de suporte. A retina em si não possui nenhum tipo de elemento que a prenda ao globo ocular. O principal responsável por essa função é o vítreo, substância gelatinosa que mantém o contato com as demais estruturas visuais e seus componentes.

Esse deslocamento tem cura quando tratado em seu estágio inicial. Quando os indivíduos deixam de lado essa patologia, pode acarretar a perda da visão, causando a cegueira.

Causas

A retina corresponde a uma fina membrana, delicada e flexível que se posiciona na parte anterior dos olhos. O seu deslocamento normalmente acontece sozinho, sem nenhum tipo de causas subjacentes, porém os indivíduos que tem diabetes, traumas ou qualquer distúrbio inflamatório, tem mais chances de adquirir a enfermidade.

Deslocamento da retina: causas, sintomas, tratamento e prevenção.

Os principais fatores de risco dessa doença são a miopia, a prévia cirurgia no olho, traumas, diabetes, genética e o histórico familiar do indivíduo em relação a esse tipo de deslocamento.

Sintomas

  • » Visão turva e embaçada;
  • » Manchas flutuantes no olho;
  • » Cegueira ou algum tipo de sombra em uma parte do campo visual;
  • » Fotopsias;
  • » Moscas volantes;
  • » Perda gradativa da visão.

Tratamento

O deslocamento da retina é considerado um grande problema pelos médicos oftalmológicos, portanto, o seu tratamento deve ser realizado assim que sintomas começarem a aparecer. A maioria dos pacientes necessitam de processos cirúrgicos imediatos, sendo os principais deles a retinopexia pneumática, a criopexia, cirurgia a laser, a introflexão escleral e a vitrectomia.

Observação: é essencial que esse procedimento seja realizado por um excelente profissional, pois caso a cirurgia seja mal realizada, poderá causar diversas complicações posteriormente.

Prevenção

» Mantenha sempre a glicose controlada, caso você tenha diabetes;

» Use proteções para olhos para prevenir possíveis traumas;

» Realize consultas oftalmológicas pelo menos uma vez por ano para saber como está a saúde da sua visão, principalmente se você se enquadrar em algum dos fatores de risco descritos acima;