Economia Circular: Como As Empresas Podem Adotar Práticas Sustentáveis E Lucrativas

A economia circular é um conceito que tem ganhado cada vez mais destaque nos últimos anos, principalmente devido à crescente preocupação com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. Trata-se de um modelo econômico que busca eliminar o desperdício e promover o reuso, a reciclagem e a remanufatura de produtos, de modo a manter os recursos em ciclo de vida contínuo.

Com o aumento da conscientização sobre as questões ambientais, as empresas têm sido pressionadas a adotar práticas mais sustentáveis em suas operações. Nesse sentido, a economia circular surge como uma alternativa viável, que não apenas contribui para a redução dos impactos ambientais, mas também pode gerar benefícios econômicos para as organizações.

Existem diversas maneiras pelas quais as empresas podem adotar práticas sustentáveis e lucrativas dentro da economia circular. Uma delas é o design de produtos pensado para facilitar o reuso e a reciclagem. Por exemplo, uma empresa de eletrônicos pode projetar seus equipamentos de forma modular, permitindo que as peças sejam substituídas facilmente, aumentando assim a vida útil do produto.

Além disso, as empresas também podem implementar programas de logística reversa, por meio dos quais os produtos são coletados após o uso pelos consumidores e encaminhados para reciclagem ou remanufatura. Essa prática não só reduz o volume de resíduos enviados para aterros sanitários, como também pode gerar receita através da venda de materiais reciclados.

Outra estratégia importante é a adoção de processos produtivos mais eficientes, que visam reduzir o consumo de recursos naturais e a geração de resíduos. Por exemplo, uma indústria de alimentos pode investir em tecnologias que minimizem as perdas durante o processo de produção, como a reutilização de água e a compostagem de resíduos orgânicos.

Além disso, as empresas podem buscar parcerias com outras organizações para a troca de subprodutos e resíduos, de modo a criar um sistema de economia circular mais eficiente e fechado. Por exemplo, uma indústria de papel pode fornecer seus resíduos de celulose para uma empresa de embalagens, que os utilizará como matéria-prima para a produção de novos produtos.

Em resumo, a adoção de práticas sustentáveis dentro da economia circular pode trazer diversos benefícios para as empresas, incluindo a redução de custos, o aumento da eficiência operacional, a melhoria da imagem da marca e a contribuição para a preservação do meio ambiente. Portanto, é fundamental que as organizações reconheçam a importância desse modelo econômico e busquem formas de implementá-lo em suas operações. Ao fazer isso, não apenas estarão agindo de forma responsável em relação ao meio ambiente, mas também estarão garantindo sua própria sustentabilidade e competitividade no mercado.

Inventores do papel

Nos dias atuais e quase imprescindível não utilizar o papel, essa invenção de tamanha utilidade, possui milhões de anos, que logicamente foi sendo aprimorada até chegar ao formato conhecido nos dias de hoje. A palavra papel é originária do latim “papyrus”, referência a planta papiro, uma espécie muito comum de ser encontrada nas margens do rio Nilo- Egito. Os egípcios extraiam as fibras dessa planta para fabricarem cordas e barcos, assim surgiu ideia de utilizar para a escrita, cerca de seis mil anos atrás.

Logo depois, foi inventado o pergaminho, feito a partir do couro curtido de bovinos, eram muito resistentes e flexíveis, de aspecto liso e aveludado. Esses meios de escrita ficaram muito conhecidos a través da Escrituras sagradas, antes de se disseminado para diferentes regiões, eram feitos apenas por monges. No entanto, outra importante criação viria a substituir representativamente o pergaminho, papel inventado pelos chineses, aproximadamente 105 anos d.C..

Fabricando papel
Fabricando papel com o uso de fibras vegetais, na China antiga.

Estima-se que o autor dessa invenção fora T’sai Lun, um dos funcionários mais importantes da corte do imperador Chien-Ch’u, referente a dinastia Han (206 a.C. a 202 d.C.).

Ele simplesmente utilizou vários materiais que continham fibras vegetais, como casca de amoreira, linho, cânhamo e até mesmo restos de roupas para criar uma mistura umedecida que após ser peneirada transformou-se em uma fina camada para ser seca ao sol.

Quando esta folha de pasta estava totalmente seca, se obtinha o papel pronto para ser usado. Essa técnica foi restrita por muito tempo, uma vez que o produto chegou a custar muito caro, o que gerava lucro para a China. Só após mais ou menos 500 anos, que o papel foi inventado, que os japoneses conseguiram descobrir como se fabricava o mesmo, logo que tiveram contato com alguns monges budistas que se instalaram no país.

fábrica de papel moderna
O pinheiro e o eucalipto são as duas espécies de árvores mais cultivadas para a extração da celulose.

Através da inovações que a humanidade se submetera, o papel foi sendo sofisticado cada vez mais, afim de possibilitar grande diversidade de diferenciações, tal como cores, texturas, resistência e maleabilidade, entre outros detalhes. Somente quando foram criadas fábricas de papel na cidade de Fabriano, Itália, isso em 1260, que a produção de papel pode se espalhar para o restante da Europa. No Brasil, o invento foi trazido pela família real portuguesa, ao fundarem a primeira fábrica de papel do pais, no Andaraí Pequeno, estado do Rio de Janeiro, entre os anos de 1808 e 1810.

A principal matéria-prima para a fabricação do pape é a celulose, um dos principais constituintes presente nas plantas. Essa mesma propriedade também é utilizada na fabricação de tecidos, um exemplo claro é a extração do algodão. Sendo assim, qualquer planta que produza celulose é ideal para a produção de papel, lembrando que atualmente, muitas indústrias desse ramo adotam o sistema sustentável de produção, para não denegrir a natureza.