O açúcar numa quantidade exagerada, faz mal para a estética do corpo, como também para o coração e o cérebro, sendo que para o cérebro, possui consequências deveras negativas, como doenças neurológicas.
Sim, o açúcar prejudica o cérebro desde as suas funções cognitivas aos sentimentos de bem-estar psicológico. Por isso o seu consumo excessivo é motivo de preocupação
Veja a seguir, os nomes que o açúcar recebe, principalmente nos rótulos dos alimentos:
• Glicose
• Xarope de milho
• Sacarose
• Frutose
• Sorbitol
Os nomes acima, são encontrados nos alimentos embalados dos supermercados. Importante atentar-se a esses nomes, principalmente na hora das compras. Sendo assim, a seguir, falaremos dos riscos que o açúcar em excesso desempenha diante o funcionamento do cérebro.
Vicio:
Ao consumir o açúcar de maneira exagerada, é ativado no cérebro a sensação de prazer. Sendo assim, é liberado uma onda de hormônios, como a dopamina. Logo, quando é ativado com frequência, dá-se o início da perca de controle, como os desejos e o aumento a tolerância ao açúcar.
Perda de memória
A perda de memória é ocasionada quando existe um consumo excessivo de frutose, pois essa frutose atrapalha o desenvolvimento da aprendizagem, gerando consequências a memória, atrasando a progressão do cérebro.
Para chegar a esse resultado, foi realizado uma experiência com os ratos. Sendo assim, os ratos que ingeriram uma quantidade exagerada de frutose, propiciou danos as funções sinápticas do cérebro, logo a interação entre as células cerebrais foram afetadas.
Compreenda que o excesso de açúcar oferecido aos ratos, amplificaram a sua resistência à insulina, pois a insulina é um hormônio que domina as quantidade de açúcar no sangue, equilibrando as atividades das células cerebrais. Por isso ela ajuda a criar memórias resistentes, dado que fortifica a ligação sinápticas junto as células do cérebro.
Por conseguinte, a insulina no cérebro são diminuídos por conta do consumo exagerado do açúcar, afetando a cognição do cérebro. Perceba que a insulina possui um papel imprescindível, que é monitorizar o açúcar no sangue, porém ela pode agir de forma diferente no cérebro.
Depressão e ansiedade
Ingerir açúcar em excesso pode ocasionar o aumento do nível do açúcar no sangue de maneira exagerada, porém a sua queda também é repentina. Esses picos e quedas repentinas, podem acarretar:
• Irritabilidade
• Alteração no humor
• Confusão mental
• Fadiga
Quando o açúcar do sangue cai repentinamente, poderá sentir:
• Ansiedade
• Comportamento temperamental
• Depressão
Sendo assim, ingerir alimentos com muito açúcar, podem interferir nos neurotransmissores, responsáveis por manter a sensação de bem-estar. Devido ao fato de instigar constantemente a serotonina, neurotransmissor encarregado pelo humor, logo a ativação repetida desse neurotransmissor, cooperará para os sintomas de depressão.
Os níveis de açúcar no sangue tem sido relacionado a inflamação do cérebro, logo, a neuroinflamação pode ser uma justificativa para os casos de depressão. Além disso, adolescentes são os que podem sofrer mais com o efeito do açúcar, pois ao comer muito açúcar contribuirá para a depressão e a ansiedade.
Demência e problemas cognitivos
A resistência aos níveis de açúcar no sangue, estão relacionadas também a doenças neurodegenerativas, por exemplo, o Alzheimer. Sendo assim, o uso abusivo do açúcar faz do cérebro um órgão refém, podendo desenvolver a diabetes tipo 3, nome dado para o Alzheimer, pois tem ligação com a dieta rica em açúcar.
Importante:
• Alimentos processados, que são ricos em gordura saturada, açúcar e sal, podem contribuir para os casos de depressão, diferente dos casos de pessoas que seguem uma dieta saudável.
• Dietas com consumo excessivo de frutose, afeta a memória e o aprendizado, pois desacelera o cérebro em apenas seis semana. Porém, pesquisadores descobriram que o ômega-3 reduz esse efeito.
• Frutose de milho é um açúcar encontrado em alimentos industrializados. Já a frutose é encontrada nas frutas, que ao contrário da frutose de milho, possui baixa açúcar e é fonte de vitamina e antioxidantes.
• Importante mudar os hábitos alimentares, eliminando o consumo excessivo de açúcar e incluir na alimentação diária o ômega-3.