A cólica renal é umas das dores mais cruéis registradas pela medicina, acomete o trato renal superior, dor pujante causada na maioria das vezes por cálculos, vulgarmente conhecidos como pedras nos rins. Isso não elimina a possibilidade de outros diagnósticos como tumores no ureter, coágulos por exemplo. Figura como uma das emergências urológicas mais habituais, exigindo proficiência na detecção clínica e prognóstico terapêutico eficiente.
De forma geral a cólica decorre da obstrução importante na ureter o que acomete na elevação rápida da pressão da pelve. Uma das características desse mal é a ausência de de regularidade, ora o indivíduo apresenta aparente melhora, ora o quadro parece pior, as ocorrências são oscilantes e intermitentes surgindo abruptamente de forma inesperada o que dificulta a vida do indivíduo em vários parâmetros.
Sintomas e Diagnóstico
A dor lombar é o sintoma mais recorrente da cólica de rim, essa pode irradiar para o abdômen e região das genitálias. Em alguns casos também o problema também acarreta vômitos e náuseas, palidez, taquicardia e sudorese excessiva. Quando há infecção urinária é registrado também febre e algumas vezes perda de sangue pela urina . Não há registro de posições que minimizem as dores.
O diagnóstico dá doença envolve além da detecção dos sintomas acima o exame de punho-percussão lombar, como forma de avaliação imediata, esse porem é bastante pungente e deve ser feito de forma cautelosa para não empregar desmedido sofrimento ao paciente. A posteriori é realizado mais testes clínicos para definir com maior precisão a origem patológica do problema. Dentre os exames de segunda ordem mais frequentes se destacam a radiografia do abdômen, urografia e ecografia, podendo ser usado ainda ureteroscopia, ressonância magnética e tomografia computadorizada.
Na maioria das vezes os resultados obtidos apontam para os cálculos renais, esses podem se apresenta de diferentes formas e tamanho desde minúsculas formações a dimensões que ocupam quase o tamanho integral do rim. As pedras são formadas pelo excesso de alguns minerais no organismo como o cálcio, fosforo, creatinina, citrato, sódio, acido úrico e xalato.
Tratamento
O primeiro passo no tratamento de cólica renal é dissipar a dor, o que é feio com analgésicos e anti-espasmódicos a base de dipirona e hioscina, intercalado a esses é ministrado anti-inflamatórios intramuscularmente. Em casos em que os ciclos são muito intensos e frequentes é indicado a internação hospitalar para que o doente recebe tratamento continuo.
Depois desse controle chega a hora de descobrir a fonte causadora do mal e a desobstrução, no caso de cálculos renais são retiradas as pedras. Esse procedimento pode ser realizado através de cateteres, muitas das vezes as pedras desaparecem espontaneamente. Após o resolvimento do problema é preciso criar medidas para que não haja o reaparecimento dos cálculos, nesse âmbito é feito um exame metabólico do paciente e um acompanhamento continuado.