Quando uma pessoa inventa uma mentira, é possível decifrar que a mesma esteja agindo de forma incorreta. Isso acontece porque ocorre um desconforto no cérebro que tem a função de encobrir as mentiras,uma vez que os fatos são acessados da memória, mas são alterados de acordo com a mentira a ser relata. Isso quer dizer que toda mentira necessita de um trabalho em conjunto de diferentes órgãos do corpo, até que a mesma seja expressada.
Ao falar, o ser humano mantém um padrão – falar rápido ou devagar, baixo ou alto e etc. Se se resolve mentir, esse padrão se altera, pois o cérebro precisa processar uma criação, um exemplo é a comum pergunta “o que?”que rapidamente surge quando se questiona sobre algo. Serve como time para o cérebro encontrar a melhor resposta a ser dada.
O desvio de olhar, dar muitas justificativas, mexer com os pés ou as mãos de maneira impaciente, são indicativos de um mentiroso. Esse comportamento tem explicação, de acordo com profissionais de neurolinguística, que explicam que o corpo é mais fiel a verdade do que a locução, pois a mesma é criada pelo consciente, já os sinais corporais pelo incontrolável inconsciente.
O cérebro não admite a contradição, a mentira é uma negação à verdade que acaba surtindo algumas alterações fisiológicas. Dentre as modificações, estão as seguintes:
- Desviar o olhar – Quando se mente, a pessoa tem dificuldade em sustentar o contato visual de maneira natural.
- Olhar fixo – Outra alteração na visão no momento da mentira contada é o exagero em manter os olhos paralisados na outra pessoa, numa tentativa de convencê-la.
- Piscar – A pessoa quando mente tende a dar piscadas em um período mais longo, pois o cérebro está relutando contra ao que está sendo dito.
- Voz – O tom da voz não se mantém mais firme, podendo apresentar fala trêmula, com espasmos e projetada para dentro.
- Pele – O nervosismo provocado pela atitude mentirosa, pode alterar a aparência da pele , especificamente, a cor fica mais acentuada para o vermelho, ou manter-se mais pálida.
- Coceiras – O cérebro ao recusar a mentira provoca estímulos nos membros, que agem d e acordo com que estão ouvindo, vendo e falando.