O momento do parto é muito temido pelas mulheres devido a dor que esse processo proporciona à elas. Já existem algumas técnicas no mercado que proporcionam partos menos dolorosos e outro indolor, sendo ele a cesariana, conhecido também como parto abdominal.
A cesariana é realizada com um procedimento cirúrgico, onde é composto de uma laparotomia seguida de uma histerotomia, onde há acesso à cavidade abdominal e ao interior do útero da mamãe. Anteriormente, esse tipo de parto era utilizado somente por mulheres que tinham partos complicados, mas no mundo nos dias de hoje, qualquer gestante pode realizá-lo.
Como a cesariana é feita?
Antes de realizar a escolha do parto, o obstetra irá informar à gestante sobre os riscos e os benefícios de cada modalidade de parto, de acordo com a gestação dela. Ele ainda terá que solicitar exames cardiológicos, testes de coagulação e avaliar bem o histórico alérgico a medicamentos da paciente. Os maiores medos ao realizar uma cesariana é a anestesia e o pós operatório.
1° passo: Internação!
O médico que definirá essa data, mas costuma ser duas semanas antes ou depois da 36° semana gestacional.
2° passo: Preparativos!
Esse processo será orientado e ministrado pela equipe médica do hospital, onde a mamãe passará por 3 etapas, sendo elas a soroterapia, hidratação e jejum.
3° passo: Operação!
Nesse momento, a gestante é levada para o centro cirúrgico, sem nenhum traje, apenas com uma camisola do hospital. Ao chegar no centro cirúrgico, ela será transferida da maca à mesa de cirurgia.
Um médico obstetra realizará a cirurgia juntamente com um médico auxiliar, um anestesista e um circulante de sala.
Primeiramente a paciente será anestesiada. A anestesia é raquimedular e seu efeito será sentido da porção média do abdômen para baixo. Depois as vestimentas da paciente será retirada, uma assepsia na região abdominal e os aparelhos utilizados serão feitos para que a cesariana comece.
Procedimento operacional: o médico irá fazer uma incisão de aproximadamente 10 – 12 cm na parte mais baixa do abdômen, onde passa o elástico da calcinha, acima da sínfise púbica. A incisão é horizontal e atinge três planos: pele, tela subcutânea, que é a camada de gordura e a fáscia do músculo reto abdominal, que é uma membrana que reveste o músculo. Em seguida, o cirurgião altera a posição de incisão e faz um corte e afasta os músculos reto abdominal. Em sua porção central, local conhecido como linha alba, é uma fusão de tendões, pouco irrigado, que não sangra, porém apresenta cicatrização demorada. Vencendo este plano, o cirurgião incisona também o peritônio, que reveste os órgãos abdominais e visualiza o útero, o mesmo é aberto, o bebê e a placenta são retirados.
Quando o bebê é retirado da barriga, o pediatra o pega para realizar exames, medições, limpeza e pesagem. Enquanto isso, as camadas que foram abertas no abdômen da mãe serão limpas e saturadas.
4° passo: Pós-operatório!
Após a realização da cesariana, a mulher terá que ter vários cuidados, não somente com os pontos da cirurgia, mas também com a alimentação. As primeiras refeições leves deverão ser consumidas somente após 8 horas do término da cirurgia e as mais pesadas, de um à dois dias depois.
Após o parto a mãe já poderá amamentar o bebê, como no parto normal.
Lembre-se!
Há vários pós e contras dentre os diversos partos. A recuperação da cesariana é muito lenta e devido a isso e a outros fatores, o parto natural é o mais indicado. Converse muito com o seu obstetra durante todo o período pré-natal e veja qual o procedimento mais indicado para você