Aumento no desemprego assusta os brasileiros

Aumento no desemprego assusta os brasileiros

O Brasil vem passando por crises de desemprego há alguns anos devido múltiplas particularidades como problemas governamentais, industriais, taxa alta de natalidade e outros fatores. Essa consequência se tornou ainda mais intensa para a classe jovem e adulta, com relevância para aqueles que não possuem qualificação profissional e/ou experiência no mercado de trabalho.

O ano de 2015 está sendo considerado pelos economistas um dos mais assustadores para os trabalhadores e não-empregados, logo no primeiro semestre está sendo dinamizado um baixíssimo crescimento econômico, com alta de juros e inflações, alterações no dólar, aumento de impostos e de preços controlados.

Aumento no desemprego assusta os brasileiros
Desempregados.
(Foto: Reprodução)

Essa situação é considerada uma tragédia nacional e sem previsão de soluções, a maioria dos ambientes ficaram negativos para os negócios e também para o consumo de bens e serviços. Os níveis de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) vem caindo demasiadamente, sendo outra razão que vem propiciando a dificuldade de criação e manutenção de empregos.

O IBGE atesta que a taxa de desemprego brasileira (média anual) de 2014, ficou em 4,8%, sendo a menor taxa estimativa anual do país. Com isso, é possível ter esperanças de que haja uma grande mudança no decorrer de 2015, mas para que isso aconteça, será necessário que mais oportunidades no mercado sejam lançadas e que uma remodelagem de preços e inflações seja estabelecida pelo Governo brasileiro.

Como podemos ver, o modelo econômico do Brasil vem sendo articulado de maneira quase estagnada e a recuperação de alguns países internacionais (assim como suas moedas) está muito lenta, processos que intensificam o agravamento e a diminuição de rendas individuais e também das famílias.

Atenção!

Se você vem pensando em mudar de trabalho, a melhor dica dos economistas é esperar um pouco e estudar bem o mercado, para que assim não tome uma decisão negativa e que possa ser prejudicial posteriormente.

Tempo de trabalho para receber Seguro Desemprego

Tempo de trabalho para receber Seguro Desemprego

O Seguro Desemprego é um dos principais benefícios disponibilizados aos trabalhadores, oferecendo a eles o recebimento de um auxílio em dinheiro por um determinado período, sendo esse valor igual ou superior a um salário mínimo, desde que se enquadrem nas regularidades expressas pelo projeto.

Para efetuar a sua solicitação, o empregado deve se destinar até uma agência da Caixa Econômica, ou SRTE (Postos de Atendimento das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego), ou MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) ou em uma das redes do Sistema Nacional de Emprego. As modalidades que podem exigir esse direito são:

  • Trabalhador formal e doméstico demitidos sem justa causa;
  • Trabalhador formal com contrato de trabalho suspenso, devido a sua participação em algum programa de qualificação, desde que ele seja oferecido pelo seu chefe/empresa;
  • Trabalhador resgatado da condição análoga à de escravo pelo Ministério do Trabalho;
  • Pescador profissional durante o tempo de procriação das espécies, período em que a pesca é proibida;

Quando realizar a solicitação?

  • Trabalhador formal: entre o 7° ao 120° dia, contados a partir da data de dispensa;
  • Trabalhador doméstico: entre o 7° ao 90° dia, contados a partir da data de dispensa;
  • Pescador profissional: até 120 dias do início da proibição;
  • Trabalhador resgatado: até o 90° dia, contados a partir da data do resgate;
  • Bolsa Qualificação: durante a suspensão do contrato de trabalho;

Quantos meses o trabalhador tem direito?

Tempo de trabalho para receber Seguro Desemprego
Notas de R$ 50,00 reais.
(Foto: Reprodução)

As parcelas se distribuem entre 3 à 5, variando de acordo com a quantidade de meses trabalhados nos últimos 36 meses anteriores à data da dispensa:

  • Entre 6 à 11 meses: 3 parcelas;
  • Entre 12 à 23 meses: 4 parcelas;
  • Entre 24 à 36 meses: 5 parcelas;

Observação: O recebimento do benefício só é aquisitivo a cada 16 meses.

Quais são os valores das parcelas?

O cálculo do pagamento mensal é realizado em cima do valor das parcelas do trabalhador formal, considerando a média dos 3 últimos meses de salários anteriores a sua dispensa (entre R$ 724,00 reais à R$ R$ 1.304,63 reais).

Documentação necessária para dar entrada no Seguro

  • CPF;
  • CTPS, salvo para os pescadores profissionais;
  • Documento pessoal, como RG, Certidão de Nascimento ou de Casamento, CNH ou Reservista;

Documentações específicas referente as modalidades

  • Extrato ou documento de levantamento dos depósitos no FGTS;
  • Formulário preenchido pelo empregador, em relação a dispensa sem justa causa;
  • RBQ (Requerimento Bolsa Qualificação);
  • TRCT (Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho);
  • SDEspecial (Requerimento de Seguro Desemprego Especial);
  • CD/RSD (Comunicação de Dispensa e Requerimento do Seguro-Desemprego);
  • RSDPA (Requerimento de Seguro Desemprego do Pescador Artesanal);
  • CDTR/RSDTR (Comunicação de Dispensa do Trabalhador Resgatado e Requerimento do Seguro Desemprego ao Trabalhador Resgatado);

Onde encaminhar o seguro desemprego

O Seguro Desemprego é um programa destinado a classe trabalhadora. Esse é um dos direitos que foram conquistados pela classe proletariada. Ele é destinado para trabalhadores formais e domésticos que foram demitidos sem justa causa, para aqueles que receberam dispensa direta, para pescador profissional e para trabalhadores que foram pegos trabalhando em serviços escravos.

O seguro só poderá ser requerido por trabalhadores que tenham mais de 6 meses de serviços prestados para a empresa que trabalha. O seu pedido deve ser realizado em até 120 dias corridos após a sua data de demissão.

(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)

Onde solicitar o seguro?

  • Caixa Econômica que seja cadastrada no MTE;
  • Nos postos de Atendimento das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTE);
  • Nas entidades que estejam cadastradas no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE);
  • Nos postos do Sistema Nacional de Emprego.

Documentos necessários

  • Documento de identificação com foto – RG ou CNH;
  • Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS;
  • Requerimento do Seguro-Desemprego SD/CD;
  • Os 3 últimos contracheques;
  • Cartão do PIS-PASEP, extrato atualizado ou Cartão do Cidadão;
  • Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho – TRCT;
  • Documento de levantamento dos depósitos do FGTS (CPFGTS) ou extrato comprobatório dos depósitos ou relatório da fiscalização ou documento judicial.

Quantas parcelas o trabalhador tem direito?

A quantidade de parcelas serão correspondentes com o período em que o trabalhador prestou serviços antes de sua demissão.

  • De 6 á 11 meses: 3 parcelas;
  • De 12 á 23 meses: 4 parcelas;
  • De 24 á 36 meses: 5 parcelas.

Valor das parcelas

O valor das parcelas pagas ao trabalhador pelo seguro serão calculadas e baseadas nos seus três últimos contracheques ou pelo salário mínimo, podendo variar entre R$ 678,00 a R$ 1.235,91.

Onde o trabalhador recebe o seguro?

O trabalhador começará a receber as parcelas do seu seguro 30 dias após o seu encaminhamento nas agências da Caixa Econômica Federal ou nas Lotéricas.