As eleições municipais de 2012 acabaram por emergir no palco político partidos como PSD e PSB, o que pode influenciar indiretamente os resultados das eleições Estaduais e Nacional em 2014, que já começam a ser vislumbradas pelas principais frentes partidárias do país.
Traçando um retrospecto das últimas eleições e também a configuração atual do poder, podemos dizer que a disputa para presidência e para os governos dos Estados ainda é bipartidária, PT e PSDB tem protagonizado uma disputa pelo poder que se arrasta desde 1994, muito disso a forte solidificação de ambos dentro do Estado de São Paulo, que além de ser o centro econômico do país abriga 25% do eleitorado nacional. O Estado serve com projetor para as demais federações.
PT, aposta na continuidade de Dilma
O PT consegui conquistar novamente uma parcela da população que poderia estar levantando suspeita contra seu governo, graças a repressão dos envolvidos em corrupção inclusive associados ao partido, em São Paulo a parceria Lula que resultou na vitória de Haddad para a prefeitura de São Paulo deu ainda mais notoriedade para o ex-presidente, que ainda continua sendo o líder de aceitação nacional.
Já Dilma consolidada um governo promissor, que deu continuidade aos avanços de governos anteriores, e hoje o Brasil consegue manter-se estável financeiramente, e ainda, o continuo projeto de inclusão, que fez com que o PT ganha-se a confiança das classes mais baixas da sociedade. Além disso sua recente disputa com as grandes instituições financeiras e de telefonia, entre outras pelos direitos dos consumidores do país acabaram por dar ainda mais popularidade a sua figura.
Com o seu apoio presencial as candidaturas municipais dos partidos aliados em vários Estados, tanto Dilma quanto Lula fortaleceu ainda mais as parcerias, fazendo, e consolidando apoios importantes para o PT.
PSDB
O PSDB vê que a única forma de adquirir um maior eleitorado e trazendo para esquerda alguns dos partidos que hoje apoiam o governo Dilma, e um dos nomes mais cogitados para as disputas pela presidência é Aécio Neves do PSDB de Minas Gerais. Junto a isso tentam firmar aliança com o PSB de Eduardo Campo, que como já foi dito, apareceu com forças nas eleições de 2012, contudo, nada ainda é oficial, segundo o próprio Aécio o primeiro passo é consolidar na mentalidade dos eleitores a alternativa politica oferecida pelo partido, usando como principal forma de ataque o discurso que ele alto intitula de ” 13 fracassos do PT”.
Quadro Multipartidário pode se formar
Se a eleição de Campos se confirmar, o PT perderá um apoio importante, visto que oficialmente o PSB apoia Dilma, e pode acontecer uma fragmentação da base, além disso, uma série de candidaturas promete aparecer no campo de opções dos eleitores, entre eles, Cristóvão Buarque pelo PDT e até o ex- presidente Fernando Collor, que segundo ele mesmo, está animado com algumas pesquisas de popularidade que creditam-no cerca de 16% das preferências de votos, e cogita sua participação na luta pelo Planalto.