Como doar leite materno?

Bebê dormindo na mão.

Para todos que têm dúvidas, quanto a doação do leite materno. Aqui, é o lugar certo. As dúvidas serão colocadas em questão, para que você, leitor, entenda tudo sobre a doação do leite materno sem dificuldades. A primeira coisa que todos devem saber, é que para doar o leite materno, basta entrar em contato com o Banco de Leite Humano e conhecer o posto de coleta mais próximo da sua cidade.

Atenção, é importante destacar que os procedimentos executados nos Bancos de Leite Humano são supervisionados pela Anvisa e a legislação que regulamenta o seu funcionamento, exige que a doadora não use medicamentos que impeçam a doação, apresente excesso de leite e seja saudável.

Para isso as doadoras precisam apresentar os exames de pré-natal ou do pós-natal comprovando estar bem de saúde, além de estar a par de que não se pode fumar, usar álcool ou drogas ilícitas. O leite humano doado é distribuído aos hospitais, após passar por um processo que envolve seleção, classificação e pasteurização. O leite é destinado principalmente aos bebês prematuros, que estejam internados em centros de tratamento intensivo neonatal.

Bebê dormindo na mão.

Passos importantes para a coleta do leite:

Para evitar a perca do leite entre a coleta e o recebimento pelo recém-nascido, é necessário seguir corretamente passo a passo para doar o leite humano. A doadora pode escolher fazer a coleta em casa ou no banco de leite. Alguns bancos de leite usam a bombinha elétrica, mas a Anvisa, aconselha que a ordenha seja manual para evitar as chances de contaminação.

A mulher que estimula suas mamas para doar ou alimentar o seu bebê, é capaz de produzir mais leite, ou seja, quanto mais amamentar ou esvaziar as mamas, mais leite será produzido. O leite retirado para a doação deverá ser armazenado no congelador ou no freezer por até 15 dias, lembrando que todo leite descongelado não deve ser congelado novamente.

Higiene

Bebê descansando no colo.

A higiene pessoal é muito importante para iniciar a coleta, o local escolhido tem que estar limpo e longe de animais, as mãos devem estar lavadas por água e sabão, os cabelos devem estar protegidos por uma touca ou lenço, o nariz e a boca também devem estar protegidos por uma máscara ou fralda. É importante evitar conversar durante a coleta, lavar as mamas somente com água e secar com uma toalha limpa.

O frasco escolhido para a coleta deve estar sem o rótulo e bem lavado, de preferência de vidro com a tampa de plástico. O frasco e a tampa devem ser fervidos por 15 minutos e escorridos com a abertura voltada para baixo, sobre um pano limpo até secar, não devem ser enxugados e só podem ser usados quando estiverem totalmente secos.

Feito tudo isso, a mãe está pronta para a coleta do leite, mas antes é preciso fazer uma massagem circular com a ponta dos dedos em volta da aréola, essa massagem ajuda a liberar o leite e a estimular a descida do leite.

A mãe deverá segurar a mama puxando para trás, apertar e trazer para a frente, não há a necessidade de esticar o mamilo, apenas pressione e solte, se doer, significa que a técnica está errada. O frasco deve se posicionar em baixo da aréola para que a coleta seja realizada, lembrando que os primeiros jatos ou gotas de leite não devem ser armazenados.

Depois de Coletar o Leite Materno

Mãe beijando bebê.

Após a coleta, fechar bem o frasco e anotar na tampa a data e a hora que foi realizada a ordenha, e em seguida guardar o frasco no freezer ou congelador. Caso o frasco não tenha sido totalmente preenchido, poderá ser completado em outro momento, mas para isso, será necessário outro copo esterilizado para que o leite seja coletado. Depois de coletado, colocar o leite no outro frasco que faltava para completar, guardando imediatamente no freezer.

A doadora poderá entrar em contato com o Banco de Leite Humano, assim que tiver um frasco de vidro completo e mesmo que o frasco não esteja completo, após 10 dias congelado, a doadora deve entrar em contato, pois é deveras importante qualquer quantidade de leite.

A importância do leite materno na vida da mãe e do bebê:

O leite ajuda o recém-nascido a receber anticorpos que o previnem de infecções, destacando-se a diarreia e a pneumonia, além de ajudar a diminuir o risco de patologias como colesterol alto, diabetes, alergias e obesidades. A mulher que amamenta o bebê exclusivamente até os seis meses, tem mais facilidade para perder o peso ganho durante a gestação, pois a produção de leite gasta muitas calorias, podendo emagrecer em média de 2 quilos por mês.

Após o parto normal ou cesária, toda mulher tem um período de sangramento no útero e amamentar ajuda a diminuir esse sangramento, reduzindo o risco de hemorragia. Lóquios é o nome dado para esse sangramento, que é o corpo eliminando o material que revestia o útero durante a gestação.

Amamentar também previne a mulher da anemia e o risco de desenvolver osteoporose, câncer de mama, útero e ovário. O leite materno é essencial para a saúde do bebê, pois além de alimentar e proteger o recém-nascido, traz também diversos benefícios para a mãe.

A importância em doar leite materno:

Mãe olhando para o seu bebê.

O leite materno é importante para todos os bebês e a sua doação salva a vida de milhares de crianças prematuras no Brasil, principalmente os bebês que estão internados e não podem ser amamentados pela própria mãe. Toda mulher que amamenta tem que ter a consciência de que é uma possível doadora e que 1 litro de leite humano, por exemplo, pode alimentar até 10 bebês internados.

O leite materno ajuda o bebê prematuro a ganhar peso com mais facilidade e aumenta as chances de se recuperarem para terem uma vida mais saudável.

A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano consegue suprir apenas 60% da demanda para os recém-nascidos, ou seja, 40% dos bebês internados não podem contar com o leite humano na sua alimentação, por isso a importância em doar leite materno, para que o número de doações de leite humano aumente em relação à demanda do país.

Como doar Medula Óssea

Dicas para ser um doador de medula óssea

A medula óssea é caracterizada como um tutano, ou seja, um tecido presente na estrutura interna dos ossos, responsável pela produção de todas as células sanguíneas e seus componentes, como as plaquetas, os glóbulos brancos e vermelhos, e por isso, se faz essencial para a sobrevivência dos seres humanos.

Esse elemento pode ser doado entre os seres humanos, sendo que a compatibilidade se faz mais fácil entre as famílias do que com os demais indivíduos, fator que dificulta muito a doação, isso porque a chance de um doador ser compatível com um receptor é de UMA EM CEM MIL, de acordo com dados levantados recentemente pela OMS.

Dicas para ser um doador de medula óssea
Doação de medula óssea.
(Foto: Reprodução)

A efetivação desse procedimento é indicado para pessoas portadoras de anemias graves, leucemia, linfomas, imunodeficiências e outras dezenas de enfermidades que agridem fortemente tanto o sistema imunológico, quanto o sanguíneo.

Como ser um doador?

Para se tornar um doador, é necessário que o indivíduo:

  • Se destine ao hemocentro ou INCA (Instituto Nacional do Câncer) mais próximo de sua residência;
  • Preencha um formulário com seus dados pessoais;
  • Forneça a coleta entre 5 ml à 10 ml do seu sangue, que será enviado para o Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) para testes de compatibilidade entre receptores e doadores;

Todos os dados do doador são anexados a um sistema informatizado altamente inteligente e eficaz, que faz o cruzamento com os dados de todos os pacientes que estão necessitando desse transplante. Devido a esse fator, é essencial que o doador mantenha suas informações com o REDOME sempre atualizadas.

Quando a compatibilidade é comprovada, o doador é solicitado para realizar a doação. É retirado do indivíduo, apenas 10% da sua medula para transplantar ao receptor, tecido que se regenera gradativamente em seu organismo em poucos dias.

Como é feita a doação?

Será realizada uma análise sobre o estado de saúde do doador. Se estiver tudo dentro dos padrões, o transplante poderá ser efetivado. Esse processo acontece através de um procedimento cirúrgico, sob a aplicação de uma anestesia peridural ou geral, necessitando da internação do indivíduo por num mínimo 24 horas.

Observação: A obtenção das células tronco do doador, também pode ser feita através do uso da aférese.

Período ambulatorial pós-cirúrgico

Após o transplante, é necessário que o doador siga todas as recomendações médicas. Nos primeiros dias, será normal sentir alguns desconfortos, principalmente na área em que foi feita a cirurgia, sintomas que poderão ser controlados com o uso de medicamentos e outros métodos, de acordo com o diagnóstico do profissional.

Estima-se que em um prazo de uma à duas semanas, o doador já tenha se recuperado.

Requisitos básicos para doação

  • Ter entre 18 à 54 anos de idade;
  • Estar com boas condições em relação a sua saúde;
  • Não ter nenhum tipo de doença infecciosa ou incapacitante.

Atenção

A coleta sanguínea que será destinada para testes de contabilidade não provoca nenhum efeito colateral, mas é indicado estar alimentado de maneira saudável para tal prática, para que nenhum incômodo surja posteriormente. Caso seja necessário, os funcionários da instituição fornecerão um atestado de comparecimento, que justifica a falta no trabalho, colégio, faculdade, etc.

Observação: Doadores menores de 18 anos de idade devem portar seus documentos pessoais e estar acompanhados dos pais ou responsáveis.

Dê vida por vidas, doe sua medula e ajude ao próximo!

Quem pode doar medula óssea

Requisitos para doação de medula óssea

A medula óssea é caracterizada pelo tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo muito rica em células progenitoras hematopoiética. É responsável pela produção de leucócitos, hemácias e plaquetas, três dos mais importantes componentes encontrados nos vasos sanguíneos.

O seu transplante, é utilizado como um tipo de tratamento para algumas doenças que afetam as células do sangue e enfermidades de órgãos sólidos, que acarretem uma ou mais alterações nas células sanguíneas. Um exemplo disso é a leucemia e os linfomas.

Esse procedimento só pode ser realizado entre pessoas compatíveis, isto é, quando o doador e o receptor possuem um conjunto de genes iguais. Normalmente, os parentes do enfermo é quem fazem essa doação, porque possuem mais chances de compatibilidade, mas existem ainda os doadores voluntários, que participam do programa REDOME (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea) ou executam a prática nos Hemobancos.

Requisitos para ser um doador

Requisitos para doação de medula óssea
Frascos de doação.
(Foto: Reprodução)

» Estar em bom estado de saúde;

» Ter entre 18 a 54 anos de idade;

» Se identificar através de um fichamento, fornecendo dados pessoais e endereço;

» Colher uma pequena quantidade de sangue (entre 5 ml à 10 ml), que será analisada pela HLA para o resultado de compatibilidades genéticas;

  • Todos os dados  os resultados dos testes serão armazenados em um sistema informatizado, que realiza o cruzamento com as informações dos pacientes que necessitam ser transplantados.

» Caso surja a possível compatibilidade do doador e paciente, o doador será convocado para realizar exames complementares, para posteriormente realizar a prática do transplante.

Esse processo é demorado e estudado minuciosamente porque  as chances de encontrar medulas compatíveis nesses tipos de bancos são de 1 em 100.000.

Atenção

A atualização cadastral e dos testes do doador se faz essencial, pois facilita o processo de análises de compatibilidade.

Observação: A doação não proporciona nenhum risco para o doador, apenas um leve incômodo, devido a aplicação da anestesia local para a retirada da medula óssea – que consegue se regenerar dentro de 15 à 20 dias no indivíduo pelas ações do seu próprio organismo.

A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo. Seja você também um doador!