Como o vírus ebola age no organismo

Como o vírus ebola age no organismo

A epidemia de ebola localizada em algumas regiões do continente africano, vem colocando todos os países do mundo em estado de alerta, para que essa doença não se propague pelas demais extensões, porque seu efeito são completamente nocivos à saúde humana, sendo fatal quando um individuo é contaminado.

O vírus ebola é subdividido em 5 tipos, sendo eles: Ebola-Zaire, Ebola-Sudão, Ebola-Costa do Marfim, Ebola-Bundibugyo e o Ebola-Reston. Todas essas categorias se reproduzem no organismo de forma violenta, sendo altamente letais, porque ao invés de atacarem o sistema imunológico, como outros micro-organismos, se manifestam de forma sutil, fazendo com que o próprio organismo se destrua.

Ao ser transmitido para o corpo humano, o vírus ebola hackeia a comunicação do sistema imunológico, fazendo com que as células saudáveis, combatentes dos agentes patogênicos, não sejam alertadas do perigo que está acometendo o organismo. Através desse “desarmamento”, o vírus fica completamente livre para se reproduzir, agindo com força total.

Como o vírus ebola age no organismo
Glóbulos vermelhos, representando a hemorragia provocada pelo ebola.
(Foto: Reprodução)

Seu poder de destruição consegue atingir não somente as células corporais, mas também os órgãos, ocasionando o rompimento das membranas e a infecção degenerativa do organismo, que vai se agravando com rapidez, promovendo sintomas intensos, como:

  • Febre alta;
  • Acúmulo de células mortas e fluídos;
  • Fraqueza;
  • Dores musculares, de cabeça e de garganta;
  • Vômitos;
  • Diarreia;
  • Disfunção hepática;
  • Erupções na pele;
  • Insuficiência renal;
  • Hemorragias internas e externas;
  • Óbito;

A infeção do vírus possui um período de 21 dias de incubação. Somente após essa fase que a doença se faz contagiosa, podendo ser transmitida através do contato direto com qualquer tipo de fluído corporal de um indivíduo infectado. Mesmo após a morte do enfermo, o vírus ainda pode ser transmitido, por isso, todas as pessoas que entrarem em contato com o vírus, devem ser isoladas.

De acordo com pesquisas levantadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde), apenas 30% de todos pacientes infectados pelo ebola conseguem sobreviver. Um dos fatores que ocasionam esse número tão baixo é a falta de recursos para o tratamento eficaz.

Ebola: causas, sintomas e tratamento

Ebola: causas, sintomas e tratamento

O vírus ebola é agente altamente perigoso à saúde humana, ela causa febre de grau hemorrágico nos enfermos, levando a maioria deles a óbito, consequência que vem promovendo  grande alarde no mundo, principalmente na Africa Ocidental onde foram registrado os primeiros casos e mortalidades.

O micro-organismo responsável por transmitir essa doença é do gênero Filovirus. Pesquisas revelam que já foram constatados a presença de 5 tipos diferentes desse vírus, sendo eles o Bundibugyo, Zaire, Costa do Marfim, Sudão e Reston ( o único que não acomete o ser humano). 

Os principais agentes transmissores do vírus ebola são os morcegos, porcos, chimpanzés, gorilas, musuranhos, antilopes e, por isso essa doença é classificada cientificamente como uma zoonose. O contágio dessa enfermidade entre os seres humanos e os animais se dá através do contato com os fluídos corporais (urina, fezes, sêmen, saliva, lágrimas e suor) e com o sangue.

A transmissão entre os seres humanos pode se manifestar pelo contato direto das pessoas, o compartilhamento de seringas e objetos pessoais e até mesmo depois que o enfermo vem a óbito, isso porque o vírus ainda continua agindo no organismo. Devido a essa facilidade de contágio, o abola está deixando diversos países em alerta e cada um se prevenindo para evitar uma epidemia global.

Período de incubação dos sintomas

Os sintomas podem vir manifestar entre 2 à 21 dias após o primeiro contágio do organismo do indivíduo com vírus. Os sinais variam muito de uma pessoa à outra, sendo que mais da metade dos acometidos não resistem a doença e acabam falecendo.

Sintomas

Ebola: causas, sintomas e tratamento
Mulher residente na parte ocidental do continente africano, região considerada zona de risco.  
(Foto: Reprodução)

Sinais leves

  • Febre;
  • Calafrios;
  • Dor de cabeça forte;
  • Fraqueza muscular;
  • Dor nas articulações e na garganta.

Sinais medianos

  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Tosse;
  • Diarreia com a presença de sangue;
  • Inflamação da garganta;
  • Erupção cutânea;
  • Olhos vermelhos;
  • Dor no estômago e no peito;
  • Insuficiência hepática e renal.

Sinais graves

  • Hemorragia interna;
  • Sangramento pelo nariz, olhos, ouvidos e reto;
  • Sérios danos cerebrais;
  • Perda de consciência;
  • Óbito.

Ajuda médica

Caso os sintomas acima comecem a se manifestar e o indivíduo tenha tido um possível contato com um agente transmissor, ou com alguma pessoa infectada ou tenha viajado para uma área de risco, a ajuda médica deverá ser procurada imediatamente.

Diagnóstico

Devido a quantidade de sintomas que a doença manifesta no organismo, o primeiro diagnóstico é feito com a eliminação de suspeita de outras possíveis enfermidades. Se nenhuma delas for constatada, o exame ELISA, criado para identificar com rapidez o vírus ebola, será realizado.

Se a presença do vírus no organismo do paciente for confirmada, o primeiro passo a ser tomado pela equipe médica é isolar completamente o indivíduo, não permitindo o contato dele com nenhuma outra pessoa, para evitar a transmissão do agente causador.

Tratamento

Os principais métodos utilizados para a contenção da doença e a tentativa de eliminação do vírus do organismo são a oxigenoterapia, os fluídos intravenosos, as transfusões de sangue e o uso de medicamentos.

Tem cura?

Mesmo com tantas pesquisas sendo realizadas, ainda não existe um método, medicamento ou vacina que cure o vírus, mas cientistas afirmam que esse resultado está mais próximo do que se imagina, pois algumas experiências com animais transmissores já foram executadas com sucesso.

Complicações

  • Choque;
  • Coma;
  • Delírio;
  • Convulsões;
  • Icterícia;
  • Hemorragia grave;
  • Falência múltipla de órgãos.

Prevenção

  • Lave as mãos com mais frequência;
  • Não se aproxime ou manuseie corpos de pessoas infectadas sem a proteção indicada pelos órgãos de saúde;
  • Evite visitar as regiões em que estão acontecendo os surtos da doença.

Aviso!

Esse artigo é apenas como um informativo. Para mais orientações, procure ajuda médica!

Remédios experimentais contra a epidemia de ebola

Ebola: causas, sintomas, tratamento e prevenção

A epidemia do vírus ebola vem causando grandes alardes no mundo, isso porque no ano de 2014, já matou milhares de pessoas, com mais incidência nos países africanos. Sua primeira identificação foi dada no Sudão e na República Democrática do Congo, em 1976, mas todos os países temem que a enfermidade se alastre pelas demais áreas do planeta.

Sintomas

Seus principais sintomas, tem início entre duas à três semanas após a infecção, se manifestando através de febres, dores musculares, garganta e na cabeça. Vômitos, náuseas, diarreia, insuficiência renal e hepática, problemas hemorrágicos (nos quadros graves, se fazendo um relevante fator para a degradação do organismo e o óbito do indivíduo), erupção da hemorragia, entre outros sinais.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a taxa de letalidade do ebola chega à 90%, isso porque sua transmissão vem acontecendo de maneira constante. O contágio da doença se dá pelos fluídos corporais, saliva, sêmen, vômito, urina, fezes, contato direto com o sangue, tecidos de animais ou pessoas infectadas. As pessoas com maiores riscos de infecção são aquelas que estão muito próximas e em contato diário com os enfermos e pacientes falecidos.

Causas

Ebola: causas, sintomas, tratamento e prevenção
Tratamento contra o vírus ebola.
(Foto: Reprodução)

Pesquisas afirmam que os principais causadores da enfermidade e manifestação do vírus são os morcegos, chimpanzés, macacos, antílopes e porcos-espinho. Os subtipos do vírus se classificam em:

» Ebola-Costa do Marfim;
» Ebola-Bundibugyo;
» Ebola-Reston;
» EbolaZaire;
» Ebola-Sudão;

Tratamento

Os métodos de tratamento encontrados para o vírus ebola visam conter os sintomas da doença, pois ela NÃO tem cura, sendo eles oxigenoterapia, fluidos intravenosos, transfusões de sangue, medicamentos para tratar choque e para a dor.

Remédios experimentais

O medicamento que vem sendo testado atualmente (tanto em animais, quanto em seres humanos portadores da doença) para o controle da epidemia do vírus ebola é o soro/droga Zmapp. Estudos e pesquisas em laboratórios vem analisando todas as possibilidades para a produção de vacinas e melhoramento da eficácia do remédio Zmapp.

Complicações

» Icterícia;
» Delírio;
» Convulsões;
» Coma;
» Choque;
» Falência múltipla de órgãos;
» Hemorragia grave.

São raros os sobreviventes dessa enfermidade, mas quando isso acontece, o indivíduo leva alguns meses para se recuperar, apresentando sinais de:

» Fraqueza;
» Fadiga;
» Dores de cabeça;
» Inflamação dos olhos;
» Inflamação testicular;
» Perda de cabelo;
» Alterações sensoriais;
» Inflamação do fígado (hepatite);

Observação: Mesmo que o paciente consiga sobreviver, o vírus pode permanecer em seu organismo por semanas ou meses.

Prevenção

» Lave as mãos com frequência;
» Evite áreas de surtos;
» Não manuseie corpos de pessoas infectadas;
» Evite o contato com pessoas infectadas.