Comuna de Paris resumo escolar completo

Comuna de Paris resumo escolar completo

A Comuna de Paris corresponde a primeira tentativa da história de criação e implantação de um governo socialista em toda a região da França. Seu início se deu no dia 18 de Março de 1871 e teve fim no dia 28 de Maio do mesmo ano. Todo esse contexto aconteceu dentro da Guerra Franco-Prussiana, tendo uma duração de 71 dias. Naquela época, os comunas eram chamados de communards ou comunardos.

A Guerra-Franco Prussiana se estendeu entre 1870 à 1871, colocando de lados opostos a Prússia de Otto von Bismarck e a França de Napoleão 3 °. Esse embate foi vencido pela Prússia, que assim que teve seu poder alcançado, ditou várias normativas para os franceses, como a ocupação de toda a sua extensão pelas tropas prussianas, além da cessão de parte de todo o seu território e o pagamento de elevadas indenizações.

Comuna de Paris resumo escolar completo
Representação do embate contra a Comuna.
(Créditos da foto: http://commons.wikimedia.org/)

Com a queda de Napoleão 3°, foi criado um governo provisório de defesa juntamente a 3° República Francesa. Mesmo tendo bases resistentes, a Prússia também acabou vencendo essa estrutura governamentalista.

Logo no início de 1871, Louis Adolphe Thiers  foi eleito o Presidente da República, após a suspensão das operações das tropas militares e de uma considerável reunião da Assembléia Nacional. O conservadorismo imposto nesse processo, solicitava a Thiers a negociação da rendição da França.

Rendição francesa e a tomada de Paris

Com o intuito de desmilitarizar a Guarda Nacional existente, Thiers tentou dissolver toda a proteção do Exército, porém, nem todos os integrantes se disponibilizaram a tal prática, efetuando ataques a sede do governo provisório (Hôtel de Ville), fazendo com que muitos dos seus membros fugissem dali em caminho para Versalhes.

Nesse momento, Paris se viu sem nenhum comando político, dando origem a formação de forças heterogêneas, para a fundamentação de um “governo operário”, denominado por Comuna de Paris. A teoria desse governo foi construída em cima de ideais socialistas, levando aos seus componentes a inúmeras medidas no sentido de formar um poder popular e democrático, sendo algumas delas:

  • Abolição do trabalho noturno;
  • Redução da jornada de trabalho;
  • Concessão de pensão a viúvas e órfãos;
  • Substituição dos antigos ministérios;
  • Ensino gratuito e obrigatório;
  • Controle do preço dos alimentos;
  • Igualdade civil entre homens e mulheres;
  • Separação entre Igreja e Estado;

Os principais componentes comunardos eram os marxistas, operários ligados à Associação Internacional dos Trabalhadores, bakuninistas, blanquistas, proudhonianos, militares de outros países e outras variadas correntes.

Semana Sangrenta

Todas essas propostas de mudanças e a postura do novo governo, havia se tornado um enorme perigo, tanto para as classes dominantes francesas quanto  para outros países que constituíam a Europa. Com isso, as tropas prussianas e francesas se juntaram, cercaram Paris e começaram a atacar toda sua área, com o intuito de abolir radicalmente a Comuna.

Por causa da ausência de força, os comunardos perderam o poder em Maio de 1871. Toda a guerra que foi findada durante sete dias de ataque, levou a aproximadamente 20 mil execuções, mais de 10 mil sentenciados e cerca de 43 mil prisioneiros, todos pertencentes a Comuna de Paris.

O movimento operário que regeu toda a Comuna é caracterizado como um grande marco histórico de todo esse processo, tanto para França quanto para outros  países. Em decorrência desses relatos, muitas reflexões e ações foram criadas dentro do socialismo, como as teorias de Karl Marx e Engels.

Classe gramatical das palavras

Dentro da morfologia, é possível encontrar a classificação gramatical das palavras, que se distribui de maneira sintática e morfológica. Sua descrição tradicional se subdivide em dez classes: artigo, numeral, pronome, adjetivo, advérbio, preposição, conjunção, pronome, substantivo, verbo e interjeição.

Algumas modificações aconteceram dentro da língua portuguesa, o que modificou um pouco essa classificação desde a sua criação. É importante destacar que compreender cada um desses conceitos e identificar todas as classes das palavras, é um processo um pouco difícil e trabalhoso, mas muito necessário para os estudos.

Existem alguns gramáticos que apresentam discordâncias nesse meio morfológico, devido algumas características e definições das classes gramaticais. Devido a isso, abaixo veremos apenas as principais particularidades de cada uma delas.

Substantivo

É caracterizado como substantivo, as palavras que dão nomes aos seres, objetos, substâncias, estados, processos, qualidades, entre outros.

Classificação do substantivo

» Abstrato: mostra a existência de qualidades, estados, emoções, sensações e ações.
» Coletivo: indica variados elementos que se encontram em uma mesma espécie (se manifestam sempre de maneira singular).
» Comum: descreve particularidade de uma mesma espécie.
» Concreto: indica a existência de seres imaginários e/ou reais.
» Próprio: caracteriza sempre um ser me particular.

Formação

» Composto: possui dois ou mais radicais.
» Derivado: possui origem em outra palavra.
» Primitivo: dá origem as palavras.
» Simples: tem apenas um radical.

Flexão

» Gênero: feminino ou masculino.
» Grau: aumentativo ou diminutivo.
» Número: singular ou plural.

Exemplos de substantivos

» Vitor, amor, casa, carro, frio, beijo, tristeza.

Artigo

Essa classificação corresponde as expressões e palavras colocadas antes dos substantivos.

Semântica

Em relação ao olhar semântico, os artigos servem para determinar e indeterminar os substantivos, se subdividindo em:

» Definidos: o, a, os, as.
» Indefinidos: um, uma, uns, umas.

Mórfico

Através desse ponto de vista, o artigo se flexiona nas seguintes subdivisões:

» Gênero: uma – um / a – o.
» Número: o – os / a – as / um – uns / uma – umas.

Exemplos de artigos

» Linda, feio, verde, inteligente, alegre.

Adjetivo

Se trata de um modificador de substantivo, servindo para caracterizar seres e objetos, mostrando o modo de ser, aparência, qualidade, estado, entre outros. Além disso, estabelece juntamente ao substantivo relações de espaço, tempo, finalidade, procedência, propriedade e matéria.

» Flexão adjetiva: se trata de uma expressão composta por uma preposição + substantivo, servindo para dar características a todos os seres.
» Flexão do adjetivo: gênero (masculino ou feminino), número (singular ou plural) e grau (comparativo e superlativo).
» Gênero do adjetivo: quando o adjetivo se flexiona no mesmo gênero em que o substantivo se encontra.
» Uniformes: possuem apenas uma forma de escrita para ambos gêneros.
» Biformes: possuem duas formas distintas descritas, uma referente para cada tipo de gênero.
» Grau do adjetivo: demonstra a intensidade que o adjetivo caracteriza o substantivo, podendo se dar de maneira superlativa ou comparativa.
» Grau comparativo: corresponde a comparação entre dois seres de uma mesma característica, podendo se manifestar como superioridade, inferioridade ou igualdade.
» Grau superlativo: utilizado para intensificar uma particularidade de um ser ou objeto em relação aos demais, podendo se dar em sintético e analítico ou superioridade e inferioridade.
» Superlativo absoluto: sua área analítica, é composta sempre de expressões que dão sensação de intensidade + adjetivo; já sua parte sintética, é composta pelo adjetivo + sufixo.
» Superlativo relativo: indicam superioridade (o mais + adjetivo + de).

Exemplos de adjetivos

» Homem carinhoso, livro interessante, mulher baixa, nariz grande.

Numeral

Se trata das expressões que quantificam seres, ou algo ou indica uma posição de alguma ordem:

» Ordinal: 2°, 5°, 193°…
» Cardinal: 7, 85, 35…
» Multiplicativos: indicam aumentos de quantidades.
» Fracionários: mostram a diminuição proporcional da quantidade.

Flexões

» Gênero: feminino ou masculino.
» Número: singular e plural.

Exemplos dos numerais

» Cinco, setenta, quádruplo, quinto, meio terço.

Pronome

Corresponde as palavras que substituem ou acompanham o substantivo, mostrando sua posição em relação as pessoas contidas no discurso, espaço ou tempo. Eles podem ser subdivididos em:

Pessoal

Que se refere as pessoas do discurso, se classificando entre:

Retos

» Eu;
» Tu;
» Ele/Ela;
» Nós;
» Vós;
» Eles/Elas.

Oblíquos

» Átonos: o, a, os, as, me, te, lhe, lhes, se, nos, vos.
» Tônicos: mim, ti, ele, ela, eles, elas, si, nós, vós.

Pessoais de tratamento

Aqueles que indicam um trato informal ou cortês. É importante ressaltar que eles sempre concordam com o verbo na terceira pessoas:

» Você (V.);
» Senhor ou Senhora (Sr ou Sª);
» Vossa Senhoria (V. Sª);
» Vossa Excelência (V. Exª);
» Vossa Eminência (V. Emª);
» Vossa Santidade (V. S.);
» Vossa Alteza (V. A.);
» Vossa Magnificência (V. Magª);
» Vossa Majestade (V. M.);
» Vossa Reverendíssima (V. RVMª).

Possessivo

Aqueles que indicam a posse de algo ou alguém, estabelecendo ligações entre o possuidor e o objeto ou ser que foi possuído:

» 1° pessoa do singular: meu, minha, meus, minhas.
» 2° pessoa do singular: teu, tua, teus, tuas.
» 3° pessoa do singular: seu, sua, seus, suas.
» 1° pessoa do plural: nosso, nossa, nossos, nossas.
» 2° pessoa do plural: vosso, vossa, vossos, vossas.
» 3° pessoa do plural: seu, sua, seus, suas.

Demonstrativo

Aqueles que indicam a posição de um ser ou objeto em relação às pessoas ou algo:

» 1° pessoa: este, esta, estes, estas, isto.
» 2° pessoa: esse, essa, esses, essas, isso.
» 3° pessoa: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo.

Relativo

São aqueles que sempre se referem a termos anteriores:

» Variáveis: o qual, a qual, os, quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quanta, quantos, quantas.
» Invariáveis: que, quem, onde.

Indefinido

Todos aqueles que se referem a terceira pessoa do discurso de modo genérico, impreciso ou indeterminado:

» Variáveis: Algum, alguma, alguns, algumas, nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas, todo, toda, todos, todas, outro, outra, outros, outras, muito, muita, muitos, muitas, pouco, pouca, poucos, poucas, certo, certa, certos, certas, vário, vária, vários, várias, tanto, tanta, tantos, tantas, quanto, quanta, quantos, quantas, qualquer, quaisquer, diverso, diversa, diversos, diversas, um, qual, quais.
» Invariáveis: alguém, algo, ninguém, tudo, outrem, nada, cada, algo, quem.

Interrogativo

São aqueles utilizados para a composição de perguntas, sejam elas diretas ou indiretas.

Exemplos de pronomes

» Alguns, cujos, onde, suas.

Verbo

Se tratam das palavras que expressam ações, fenômenos e/ou estados. Pode exprimir pessoa, número, voz, modo e pessoa, se fazendo como a classe gramatical mais rica da morfologia.

Formas nominais

São denominados como formas nominais pois desempenham papéis e funções próprias de substantivos, advérbios e adjetivos. Não indicam tempo nem modo e se classificam em:

» Infinitivo: dá a ideia de ação e sua distinção fica bem próxima de um substantivo. Em sua representação impessoal, sempre termina em “r”.
» Gerúndio: mostra fatos de desenvolvimento, se aproximando de funções adjetivas e adverbiais. Sua terminação se dá em “ndo”.
» Particípio: tem funções que aproximam-se de adjetivos, podendo vir a se flexionar em gênero e número. Em sua maneira regular, possui terminações com “ado” e “ido”.

Tempo

Essa particularidade é responsável por indicar o momento em que acontece o fato descrito pelo verbo. Os tempos básicos existentes são o presente, o passado ou pretérito e o futuro.

Observação: É importante ressaltar que o presente não é divisível, apenas o pretérito e o futuro, que podem se particularizar no modo indicativo e subjuntivo.

Vozes do verbo

Se trata da maneira como se apresenta o fato expresso pelo verbo em relação ao sujeito:

» Ativa: quando o sujeito é o executor da ação verbal ou agente.
» Passiva: quando o sujeito sofre a ação verbal ou paciente.
» Reflexiva: quando o sujeito consegue se manifestar de forma paciente e agente, praticando e sofrendo a ação verbal.

Regência verbal

Corresponde a relação de dependência que o verbo possui com outros verbos e complementos. Podendo classifica-lo em:

» Verbos Transitivos Diretos.
» Verbos Transitivos Indiretos.
» Verbos Transitivos Diretos e Indiretos.
» Verbos Intransitivos.

Tipos de verbo

» Auxiliar: quando se encontra em tempos compostos, se profere ao principal, podendo exprimir pessoa, modo, número e tempo. Os verbos mais utilizados nesse caso são o ter, haver, ser e estar.
» Ligação: indica qualidade, estado, condição ou a transformação do sujeito, não possuindo nenhum tipo de ação. Os verbos mais utilizados nesse caso são estar, ser, permanecer, continuar, ficar, tornar-se e parecer.
» Depoente: verbos que apresentam formas passivas, mas não exprimem tal característica, pois inclui verbos de movimento.
» Intransitivo: verbo que expressa ideia completa e não necessita de nenhum complemento.
» Irregular: verbos que se afastam de sua forma básica em algumas flexões, contendo desvios radicais nas desinências ou vogais temáticas, como fiz, fizestes, faço, fazes.
» Iterativo: verbo que demonstra ação frequente, repetida ou de anterioridade.
» Vicário: verbo que se encontra no lugar do verbo anterior.
» Transitivo: verbo que não possui sentido completo e necessita de um complemento.
» Transitivo Direto: verbos com sentidos completos através da ligação direta a um objeto (que não seja uma preposição).
» Transitivo Indireto: verbos com sentidos completos quando estão interligados diretamente a uma preposição.

Conjugações

Elas podem se dar em:

Indicativo

» Presente do indicativo;
» Pretérito perfeito simples do indicativo;
» Pretérito perfeito composto;
» Pretérito imperfeito; Pretérito mais-que-perfeito simples;
» Pretérito mais-que-perfeito composto;
» Futuro do presente;
» Futuro do presente composto;
» Futuro do pretérito simples;
» Futuro do pretérito composto;

Subjuntivo

» Presente do subjuntivo;
» Pretérito imperfeito;
» Pretérito perfeito;
» Pretérito mais-que-perfeito;
» Futuro simples;
» Futuro composto;
» Imperativo afirmativo;
» Imperativo negativo;

Formas nominais

» Infinitivo impessoal;
» Infinitivo pessoal;
» Gerúndio;
» Particípio;

Exemplos de verbos

» Cantar, chorar, beber, lutar, sonhar, amar, viver, dormir.

Advérbio

Se caracterizam como palavras e expressões que associadas aos verbos, adjetivos e também a alguns advérbios, conseguem proporcionar mobilidade as sentenças de uma maneira modificadora.

Tipos de advérbios

Modo

» Bem, mal melhor, pior, assim, depressa, debalde,devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão.

» A maior parte dos que terminam em “mente”: calmamente, tristemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente.

Intensidade

» Muito, bem, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que, tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente.

Tempo

» Hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

Lugar

» Aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente.

Negação

» Não, nunca, nem, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

Dúvida

» Quem sabe, talvez, acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, casualmente, por certo.

Afirmação

» Sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.

Exclusão

» Apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente.

Inclusão

» Ainda, até, mesmo, inclusivamente, também.

Ordem

» Depois, primeiramente, ultimamente.

Designação

» Eis.

Interrogação

» Onde?, Aonde?, Donde?, Quando?, Como?, Por que?.

Exemplos de advérbios

» Primeiramente, pouco, muito, não.

Preposição

São descritas como palavras invariáveis, que fazem ligações de dois elementos em uma mesma oração, como substantivo a substantivo, substantivo a verbo, verbo a substantivo, advérbio a substantivo, adjetivo a substantivo, entre outros.

Sua classificação se caracteriza em:

Essenciais

Todos aqueles que desempenham a função de preposição.

» A, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

Acidentais

Termos que pertencem a outras classes gramaticais e que ao serem utilizados, eventualmente acabam sendo empregados como preposições.

» Afora, durante, exceto, fora, malgrado, mediante, menos, salvo, segundo.

Locuções prepositivas

Se tratam da junção de duas ou mais palavras que exercem a função de preposição.

» À busca de,à distância de, a fim de, a maneira de, a par de, à procura de, acerca de, além de, antes de, apesar de, através de, de acordo com, depois de, em vez de, junto a, junto de, para com.

Exemplos de preposição

» Para, sob, a fim de, exceto.

Conjunção

As conjunções são caracterizadas como termos sindéticos, pois correspondem a classe de conexão de orações, de acordo com a visão sintática, onde estabelece relações de subordinação ou coordenação. Já pelo ponto de vista morfológico, se tratam de vocábulos invariáveis; e pela semântica, são responsáveis por criar uma junção de sentido entre várias orações que podem ser interligadas.

Coordenativas

» Aditivas: e, nem, não, só, mas, também.
» Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, não obstante, no entanto.
» Conclusivas: ou, ora, quer, seja, nem, já.
» Explicativas: que, porque, pois, porquanto.

Subordinadas

» Integrantes: se, que, como.
» Causais: como, porque, uma vez que, já que, visto que.
» Concessivas: mesmo que, embora, ainda que, apesar de, se bem que, posto que, conquanto.
» Condicionais: se, caso, desde que, contanto que, salvo se, dado que, sem que, a não ser que, a menos que.
» Conformativas: como, segundo, consoante, conforme.
» Comparativas: como, mais que, mais do que, menos que, menos do que.
» Consecutivas: que, de sorte que, de forma que, de maneira que, de modo que.
» Finais: porque, que, para que, a fim de que.
» Proporcionais: quanto mais, ao passo que, à proporção que, à medida que.
» Temporais: quando, mal, apenas, enquanto, antes que, depois que, desde que, logo que, assim que, sempre que.

Exemplos de conjunção

» Contudo, mas, que, porquanto.

Interjeição

Palavras e expressões que traduzem emoções, desejos e surpresas com vivacidade, sem ter que utilizar qualquer tipo de estrutura linguística. Normalmente, suas descrições equivalem a frases.

Classificação

» Advertência: Cuidado!, Calma!, Devagar!, Atenção!, Olha!, Sentido!, Alerta!.
» Afugentamento: Passa!, Rua!, Xô!, Fora!.
» Satisfação ou alegria: Oba!, Viva!, Ah!, Eh!, Oh!.
» Alívio: Ufa!, Uf!, Ah!, Arre!.
» Estímulo ou animação: Força!, Vamos!, Coragem!, Firme!, Ânimo!, Adiante!, Toca!, Eia!.
» Aprovação ou aplauso: Bravo!, Bis!, Boa!, Viva!, Apoiado!.
» Concordância: Sim!, Claro!, Pois não!, Tá!, Hã hã!.
» Desaprovação ou repulsão: Credo!, Irra!, Safa!, Livra!, Ih!, Ora!, Basta!, Chega!, Fora!, Abaixo!, Francamente!, Xi!.
» Desejo ou intenção: Tomara!, Pudera!, Oh!.
» Desculpa: Perdão!.
» Tristeza ou dor: Ai de mim!, Que pena!, Ai!, Ui!, Ah!, Eh!, Oh!.
» Dúvida: Hum!, Qual!, Qual o quê!, Ora!, Epa!.
» Admiração ou espanto: Ah!, Oh!, Puxa!, Céus!, Uai!, Putz!, Cruz!, Hem?, Hein?, Vixe!, Opa!, Caramba!.
» Impaciência ou contrariedade: Hem!, Hum!, Raios!, Irra!, Puxa!, Pô!, Ora!.
» Pedido de auxílio: Aqui!, Piedade!, Socorro!.
» Silêncio: Psiu!, Silêncio!, Bico!.
» Medo ou terror: Oh!, Cruzes!, Credo!, Uh!, Ui!.
» Chamamento ou saudação: Adeus!, Olá!, Alô!, Tchau!, Ei!, Psiu!, Socorro!, Valha-me Deus!, Salve!, Viva!.

Exemplos de interjeição

» Psiu!, Ô!, Eh!, Força!

Artigo definido e indefinido explicação

Artigo definido e indefinido

São denominados como artigos as referências que damos aos substantivos. Eles pertencem a classe de palavras variáveis, se manifestando em relação de gênero e número, com o intuito de determiná-lo ou indeterminá-lo.

Sua classificação geral se dá entre:

» Masculino ou feminino;
» Singular ou plural;
» Definido ou indefinido;

Artigos definidos

São aqueles que mostram seres determinados, conhecidos pelo indivíduo que está falando ou escrevendo, podendo ser uma pessoa, animal ou objeto:

Artigo definido e indefinido
(Foto:Reprodução)

» o;
» a;
» os;
» as.

Exemplos

» Chamei o garçom.
» Encontramos as bonecas perdidas.

Artigos indefinidos

São aqueles que indicam os seres ou objetos indeterminados, de um modo impreciso, vago.

» Um;
» Uma;
» Uns;
» Umas.

Exemplos

» Umas pessoas tocarão no restaurante hoje.
» Uns botões espalhados pelo chão, eu encontrei.

Preposições

Em relação aos artigos definidos, é importante destacar que eles, em alguns casos, são declináveis, podendo vir a ser combinados com preposições, como nos casos abaixo:

» Ablativo  (preposição “por”): pelo, pela, pelos, pelas;
» Comitativo (preposição “com”): co, coa, cos, coas; (em desuso)
» Dativo (preposição “a”): ao, à, aos, às;
» Genitivo (preposição “de”): do, da, dos, das;
» Locativo (preposição “em”): no, na, nos, nas.

Dica

É importante ficar atento ao local onde o artigo será colocado, pois em alguns casos ele pode modificar a classe da palavra seguinte para substantivo, como no caso: Ela falou um sim. (o “sim” deixa de ser advérbio para ser substantivo).

Cerebelo: funções e explicação completa

Cerebelo: funções e explicação completa

O cerebelo, segundo o latim, é classificado como o “pequeno cérebro”. É responsável por proporcionar a coordenação das atividades dos músculos esqueléticos, dos sentidos da visão, audição e tato, em um nível inconsciente, de acordo com as informações recebidas pelo cérebro.

Todas as suas atividades então interligadas a postura corporal e o equilíbrio, que trabalham constantemente em conexão com o tronco encefálico e o córtex cerebral (que se subdivide em camada molecular e camada granular).

Anatomia

Sua estrutura possui dois hemisférios que são unidos pela faixa verme. A superfície cerebelar possui aspecto laminado, isso porque é coberto por uma substância cinzenta, sendo composta por fissuras transversas e curvas, onde as mais profundas se classificam como lóbulos.

Na parte interna, é possível encontrar uma substância branca, que forma o miolo central. Sua composição é desenvolvida através de axônios mielínicos das células de Purkinje, fibras de projeção e próprias. Se faz responsável por 10% do volume total do encéfalo.

Um ser humano, em idade adulta, possui um cerebelo, com peso aproximado à 150 gramas, contendo aproximadamente metade de todos os neurônios do cérebro.

Cerebelo: funções e explicação completa
Anatomia do cerebelo.
(Créditos da foto: http://bgci.wikispaces.com/)

Funções

O cerebelo é responsável por:

» Atuar no tônus muscular;
» Refletir e movimentar o corpo;
» Possibilitar a memória de curta duração;
» Controlar atos impulsivos;
» Ter mais atenção;
» Equilibrar emoções;
» Receber impulsos sensitivos;

Anomalias

Quando patologias acometem o cerebelo, e causam lesões cerebelares, vários malefícios são proporcionados ao organismo, como:

» Prejuízos motores;
» Tremores no final dos movimentos;
» Redução do tônus muscular;
» Dificuldade em realizar movimentos rápidos e precisos;