Plantas do Pantanal ameaçadas de extinção

O Pantanal se localiza entre os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, sendo uma das áreas florestais que possui o bioma mais preservado do país. A maior parte da sua vegetação é composta por espécies raras, encontradas apenas nessa região, mas por diversas ações, algumas delas vem desaparecendo gradativamente, proporcionando ameaças á sua extinção.

Motivos

  • » Ciclo de transformação do Pantanal (inverno com ceca e verão com alagamentos);
  • » Formações de pastos para gados;
  • » Implantação de hidrelétricas;
  • » Assoreamento dos rios;
  • » Erosões;
  • » Exploração das indústrias;
  • » Retirada demasiada do seu habitat pela população;

Plantas em ameaça de extinção

Margarida

Essa planta belíssima é composta por um arbusto de folhas ásperas e duras, com uma brilhante tonalidade amarela, medindo entre um à quatro metros de altura. É uma das poucas espécies do pantanal que se adaptou ao excesso de ferro encontrado no solo local.

  • Nome científico: Aspília grazielae.
  • Família: Asteraceae.
  • Localização: Serra do Urucum – Corumbá (MG).
Plantas do Pantanal ameaçadas de extinção
Aspília grazielae.
(Foto: Divulgação)

Cacto

É uma planta muito apreciada pela população dos estados do MT e do MS. Suas flores são diurnas, onde suas pétalas permanecem quase sempre fechadas. Quando começam a crescer, tendem a se envergarem formando um emaranhado bem próximo ao solo. Pode chegar a medir aproximadamente um metro e meio de altura.

  • Nome científico: Cleistocactus sp.
  • Família: Cactaceae.
  • Localização: Morro do Aracá (MT) e Paredão do rio Paraguai – Corumbá (MS).
Plantas do Pantanal ameaçadas de extinção
Cleistocactus sp.
(Foto: Divulgação)

Beija-flor das costas violetas habitat

O beija-flor é uma ave belíssima, que encanta os olhos de todos que as veem. Eles possuem seus próprios hábitos e se diferenciam por vezes devido ao seu habitat e as características das suas espécies. Os que possuem as costas com tons de violeta já são considerados animais raros, pois correm um grande risco de extinção.

Classificação científica

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Thalurania watertonii – Beija-flor das costas violetas.
(Foto: Reprodução)

* Reino: Animalia.

* Filo: Chordata.

* Ordem: Apodiformes.

* Família: Trochilinae.

* Espécie: T. watertonii.

* Nome científico: Thalurania watertonii.

Características

* Dimorfismo no bico;

* Os machos possuem mais luminosidade em sua plumagem e seus bicos são mais curtos;

* As fêmeas possuem sua plumagem mais avulsa e seus bicos são maiores;

* Os machos costumam reivindicam acesso a aglomerados que são ricos em néctar, desfavorecendo em partes as fêmeas;

* Seu período reprodutivo vai do mês de Outubro até o mês de Março.

Habitat

O beija-flor das costas violetas eram bastante endêmicos na região Nordeste do Brasil e em toda a Mata Atlântica. Os locais mais fáceis de serem encontrados são em matas mais fechadas, em grotas úmidas e com muita sombra.

Risco de extinção

Essa pequena ave está correndo risco de extinção devido a destruição, a perda do seu habitat natural e sua caça ilegal. Devido a isso, diversas unidades de conservação vem sendo criadas para proteger essa espécie tão importante para a polinização de várias plantas, principalmente das bromélias.

Leopardus pardalis – Jaguatirica – completo

A Jaguatirica, também chamada de ocelote ou gato do mato é num felino com porte pequeno-médio, encontrado na maior parte das vezes na Mata Atlântica e em matas úmidas, com muita vegetação, sua espécie fica distribuída na América Latina e no sul dos EUA.

Esse animal tem hábitos noturnos, passa quase todo o dia dormindo, escondido na vegetação. Costuma ser solitário, andando acompanhado apernas em seu período de acasalamento. A reprodução das fêmeas se da aproximadamente a cada dois anos.

Classificação

• Reino: Animalia;

• Filo: Chordata;

Fotos da Jaguatirica
(Foto: Reprodução)

• Classe: Mammalia;

• Ordem: Carnívora;

• Família: Felidae;

• Gênero: Leopardus;

• Nome científico: Leopardus pardalis;

• Nome popular: Jaguatirica, Ocelote, Gato do mato.

Características

• Comprimento: cerca de 65 centímetros;

• Cauda: aproximadamente 45 centímetros;

• Peso: entre 8 a 16 quilos;

• Gestação de 70 a 95 dias;

• Bioma: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata atlântica e Pantanal;

• Idade adulta: machos 2 anos, fêmeas 1 ano e meio;

• Estimativa de vida: 20 anos em cativeiro – menos anos na floresta;

• Alimentação: mamíferos pequenos e/ou médios, tal como os roedores e os macacos;

• São bons caçadores.

Esse felino já é considerado pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais como uma espécie em risco de extinção devido a destruição e a alteração do seu habitat e pela sua caça ilegal.

Animais do zoológico que não fazem parte da fauna brasileira

A diversidade da fauna brasileira é imensa, mas devido a vários fatores de destruição de seus habitats, muitos deles estão sendo levados não somente para centros de preservação ambiental como também para os zoológicos nos centros urbanos.

As espécies silvestres e domesticadas encontradas nos zoológicos brasileiros não somente do país, mas de outros também. Esses espaços abrigavam esses animais anteriormente apenas para realizar a sua demonstração ao público, em funções de pesquisa e lazer, mas agora também realizam a preservação de várias espécies que estão em risco de extinção.

Veterinários, zootecnistas e profissionais especializados são responsáveis por cuidar da alimentação, do habitat, da saúde e de outros diversos assuntos desses animais.

Zoológico
Foto: Reprodução

Antigamente, a maioria dos zoológicos mantinham os animais trancafiados em jaulas e/ou em cativeiros, mas pela busca da preservação, vários ambientes estão sendo criados para ficarem parecidos com os seus habitats naturais.

É importante lembrar que a conscientização em relação a preservação de toda a natureza é essencial. Essa educação deve ser influenciada desde quando o indivíduo ainda é uma criança para que cresça com esses valores.

Várias ONG’s e organizações realizam atividades de preservação e contra a caça ilegal de animais, mas é essencial que todos realizem denúncias ao IBAMA caso saibam de qualquer venda ou apreensão ilegal de animais silvestres.

Mais informações

Telefone: 0800-618080

E-mail: renctas@renctas.org.br