A proteína globular ferratina é facilmente encontrada no fígado, justamente por ser uma substância essencial desse órgão. Caracterizada como importante proteína capaz de reservar o ferro, também está localizada em todas as células do organismo, principalmente nas que são ligadas ao metabolismo e a síntese de compostos férricos. Sua função inicial é a de manter uma quantidade de ferro intracelular e ao mesmo tempo protegê-lo para que a célula não seja afetada por efeitos tóxicos do metal livre.
Por ser parte constituinte do grupo de proteínas, a ferritina pode se elevar quando o organismo está em alguma situação indiferente, ou seja, o aumento de seu nível ocorre em resposta doenças adquiridas, seja em infecções, inflamações, ou mesmo em traumatismos. Sendo assim, sua porção se exalta no excesso de ferro, em especial naqueles pacientes que sofrem leucemias, linfomas e alguns casos quando há câncer de fígado, pulmão, da mama, próstata ou cólon.
Pacientes com hepatite crônica também podem ter uma elevação do nível de ferritina, assim como os acometidos por doença renal crônica. A indicação de um aumento é comprovado a partir de exames laboratoriais, onde se consta valores além do normal, acima de 1.000 ng/ml (nanogramas por mililitro), quando o nível deveria ser de 400 ng/ml para os homens e 200 para mulheres.
Ao constatar um amento da ferratina, a pessoa precisa evitar alguns alimentos como o fígado, moela e vísceras em geral, evitar o cozimento em utensílios que liberam muito ferro, como os fabricados em material metálico, não ingerir de bebidas alcoólicas ou mesmo suplementos vitamínicos que contenham ferro.
Quando a ferratina está em alta, o primeiro órgão a ser afetado é o fígado, logo as glândulas do corpo, podendo surgir um diabetes, uma das doenças que acometem o organismo. Outo problemas é a impregnação do coração e de vários órgãos, até mesmo da pele.
A reunião de alguns hábitos inadequados ligadas a ingestão de bebidas, alimentação, sedentarismo e doenças crônicas associadas ou não à herança genética, são fatores quase determinantes para causar a elevação da ferratina.
O tratamento utilizado o caso de excesso de ferratina está associado a reversão dos hábitos de vida e também pode ser realizado sangrias, um tipo de procedimento semelhante a doação de sangue, mas que não aproveita o sangue retirado. Se o paciente não for tolerante as sangrias, como no caso de anemia, podem ser ainda utilizados medicamentos que provocam a eliminação do ferro excessivo. Geralmente os efeitos colaterais são notáveis, além disso, o custo do tratamento é bastante elevado.