A língua portuguesa é uma das mais complexas que existem, sendo caracterizada como um dos idiomas mais difíceis de aprender em todo o mundo devido as inúmeras regras que se dinamizam na sua articulação, com relevância na escrita das suas palavras.
Uma das conceituações que vem confundido a cabeça das pessoas na hora de escrever é o uso do hífen, já que a sua colocação foi modificada em algumas expressões após o ministramento do Novo Acordo Ortográfico, como a locução mão de obra, que anteriormente era descrita com a presença dos “tracinhos (-)“ e agora não é mais.
De acordo com a nova ortografia, todos os nomes que se ligam através de preposições perderam o hífen, por isso os termos mão de obra, boca de urna, lua de mel, entre outros não possuem mais hífen. Outros casos em que ocorrem essa proibição são:
» Nas locuções substantivas, adjetivas, pronominais, conjuncionais e adverbiais;
Exemplo: arco e flecha.
» Quando a palavra for antecedida pela expressão “não”;
Exemplo: não agressão.
» Nos nomes em que estão justapostos por algum termo de ligação.
Exemplo: dia a dia.
» Nas palavras escritas com pre, pro e pos, desde que elas estejam sem acento, dando origem a um só termo.
Exemplo: predisposição.
Observação importante
Em relação as palavras justapostas interligadas por preposições ou conjunções, existem algumas exceções em relação a proibição de uso do hífen, como nas locuções ao deus-dará, à queima-roupa, arco-da-velha, água-de-colônia, mais-que-perfeito, cor-de-rosa e pé-de-meia.
Se as dúvidas sobre o assunto persistirem, procure o auxílio de um dicionário atualizado. Assim não irá errar quando for escrever.
Dicas
Sempre use hífen nas palavras que se referirem a espécies zoológicas ou botânicas e quando a locução vier acompanhada de pós, pré, vice, ex, pós, soto, recém, sem e além.