A França pré revolução passava por sérios problemas econômicos e sociais. A nobreza assumia um papel estamental e detinha uma quantidade imensa de gastos, apesar de ser isenta de impostos. Os burgueses cresciam e expandiam seus negócios e ficavam cada vez mais ricos, mas sem o privilégio e reconhecimento de nobreza.
O clero apoiava a nobreza e o restante do povo constituía-se de camponeses em estado de servidão nos diversos feudos do país. As condições de vida nada eram favoráveis e a dieta dos camponeses era composta de pão preto praticamente devido as plantações de trigo. O estado de fervor do povo incendiou quando um inverno rigoroso destruiu grande parte das plantações de trigo e encareceu o já tão escasso pão. Pessoas famintas sentiam-se desoladas e descontroladas.
Os ideais iluministas enchiam a cabeça dos burgueses. Esses queriam os direitos e privilégios da nobreza e liberdade econômica. A revolução em seus moldes pode ter sido uma grande surpresa, uma vez que nada muito combinado ocorrera. As tensões entre a nobreza e o rei também se intensificaram na medida em que a nobreza se setia receosa com a situação.
O rei convocou uma assembléia que logo ficou preso nela. Explodia a revolução. Pressionado Luis XVI começa a elaborar outra constituição para a França. Finalmente em 26 de agosto de 1789 foi publicada a nova constituição -extremamente inspirada pelos idiais iluministas- que garantia os direitos do homem cidadão, a igualdade, a vida, a liberdade de expressão e religiosa e direito a propriedade privada.