O método contraceptivo mais utilizado por todas as mulheres para evitar uma gravidez é a tão conhecida: pílula anticoncepcional. Porém, essa pílula não é 100% segura, dado que a sua eficácia é de 98%.
Sendo assim, toda mulher corre o risco de engravidar, mesmo ingerindo o medicamento regularmente. Compreenda que existem alguns fatores que podem diminuir a eficácia da pílula, aumentando o risco de uma gestação inesperada.
Veja a seguir, os riscos mais comuns:
• Uso de antibióticos
• Não tomar o anticoncepcional sempre na mesma hora
• Trocar a pílula por outro medicamento e não usar camisinha nas duas primeiras semanas
• Ter diarreia ou vômito até duas horas depois de ingerir a pílula anticoncepcional.
• Esquecer por diversas vezes de tomar a pílula durante o mês.
Para que a eficácia da pílula seja garantida é imprescindível que o uso seja contínuo, ou seja, é preciso ingerir o medicamento diariamente e no mesmo horário.
Entenda que ao ingerir o medicamento, os hormônios serão os responsáveis por prevenir a gravidez, pois a sua atuação inibi a ovulação, logo, evita a fecundação.
Posto isto, sempre que esquecer de tomar o medicamento por mais de doze horas, é relevante atentar-se, pois a segurança do contraceptivo será reduzida durante o ciclo. Porém, o risco de ocorrer uma falha diminui sempre que a cartela aproxima-se do seu final.
Sempre que for necessário fazer o uso de antibiótico ou antialérgicos, procure o auxílio de um médico, dado que alguns desses medicamentos cortam o efeito da pílula anticoncepcional.
Os episódios de vômitos e diarreias, também podem interromper a eficácia da pílula, uma vez que ao ocorrer uma diarreia, por exemplo, o intestino poderá deixar de absorver determinados nutrientes.
O mesmo acontece quando ocorre vômito, pois o estômago não alcança a absorção das substâncias que favorecem ao impedir a chegada de um bebê. Portanto, em situações como essas é necessário ingerir a pílula novamente.
Importante
• Sabe-se que a pílula ocasiona alterações hormonais para que o organismo impeça a ovulação. No entanto, a grande carga de hormônios encontradas na pílula não podem fazer mal ao bebê, caso a mulher tenha engravidado, mesmo tomando o medicamento.
• Não faça o uso indevido de pílulas anticoncepcionais. Compreenda que o uso do medicamento deve ocorrer sob prescrição médica.
• Hoje, existem outras alternativas com baixa dosagem de estrogênio que são eficientes quando ingeridas corretamente.
• A eficácia da pílula está principalmente na progesterona contida, sedo assim, a sua eficácia não depende apenas do estrogênio.
• A pílula não serve apenas para impedir uma gestação indesejada, mas também para regular o ciclo menstrual, diminuir o fluxo e a reduzir a cólica. Além disso, a pílula poderá prevenir cânceres, como ovário e endométrio.