O mundo estético vem ganhando diariamente uma infinidade de técnicas para agradar os mais diferenciados públicos encontrados por toda a extensão do planeta, fazendo com que assim seus produtos e substâncias sejam adquiridos, a fim de produzir diversificados efeitos corporais, de acordo com a escolha e desejo do cliente.
Uma das práticas que se inclui nessa modalidade é a aplicação de hidrogel, produto responsável por aumentar a proporção de tecidos do corpo, com mais relevância da área das coxas e dos glúteos. Chegou no Brasil há muitos anos, sendo importado da Ucrânia, comercializado no território nacional pelo nome de Aqualift.
Sua composição é articulada basicamente de compostos de poliamida, água e gel transparente. O seu uso é efetuado através de injeções na camada mais profunda da pele (região onde suas substâncias de alojam), promovendo preenchimentos, sensação e visibilidade de acrescimento do local.
Devido a presença do corpo estranho, o organismo se protege criando uma membrana ao redor desse produto, sendo essa uma das particularidades que pode vir a gerar perigos para à saúde, como uma possível infecção. Outros danos a serem ressaltados pela a aderência desse procedimento são:
» Reações alérgicas;
» Deformidades;
» Manchas;
» Dor;
» Traumas, fístulas e lesões;
» Extrusão do hidrogel;
» Vermelhidão permanente;
» Embolia;
» Retração da área;
» Aparecimento de nódulos ou grânulos;
» Óbito do paciente.
Por esses e outros prejuízos que o hidrogel ocasiona em seus aderentes, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) coibiu sua venda e importação no país, salvo os lotes fabricados até o dia 31 de Março de 2014 que estão liberados para ambas finalidades.
Existem muitos profissionais quebrando as regras e realizando a aplicação dessa substância. Geralmente eles atuam em “clínicas clandestinas” ou no “mercado negro”, alguns são médicos renomados e outros apenas auxiliares que aplicam esses compostos sem saber as consequências provocadas em seus clientes.
Alerta!
Portanto, antes de aderir a essa prática, procure a ajuda e a opinião de vários médicos, não apenas de cirurgiões, mas também de excelentes dermatologistas. Mesmo sendo um procedimento considerado “seguro”, pode colocar a sua vida em risco. Lembre-se disso!