Gravidez x Bebidas alcoólicas

Gravidez x Bebidas alcoólicas

Descobrir que está grávida é algo incrível, mas como proceder nos próximos meses que estão por vir até o nascimento do bebê? Mudanças de hábitos devem acontecer? Essas e outras demais perguntas são bastante frequentes nos consultórios e é importante que todas elas sejam muito bem esclarecidas.

Um dos tópicos ressaltados pelas mulheres aos seus médicos no pré-natal é o consumo de bebida alcoólica, porque existem pesquisas que revelam dados um pouco confusos sobre os riscos que as propriedades desses produtos proporcionam ao desenvolvimento da criança.

Álcool x Gravidez

O mais recomendável sempre é que o álcool e outros componentes (como drogas lícitas e ilícitas) sejam evitados, não somente durante a gestação, mas posteriormente a ela também, porque as substâncias encontradas nessas mercadorias podem ocasionar danos à saúde, principalmente se as doses forem manipuladas com frequência e em grande quantidade.

Em controvérsia, estudos britânicos recentes demonstram que a ingestão moderada de bebidas alcoólicas durante a gravidez não causa nenhum tipo de transtorno. É relevante destacar que o consumo considerado moderado mencionado elos pesquisadores foram duas unidades de bebida por semana, que dê um total  aproximado de 20 gramas de álcool.

Riscos

Gravidez x Bebidas alcoólicas
Gestante acariciando a barriga.
(Foto: Reprodução)

Os médicos revelam que o álcool é uma das substâncias que possuem livre passagem para a placenta e também para as correntes sanguíneas, o que por consequência faz com que a propriedade mantenha contato direto com o feto. O corpinho do bebê consegue absorver duas vezes mais o álcool do que o organismo da mulher e por isso os efeitos são tão drásticos no seu desenvolvimento.

As complicações podem ser ocasionadas em todos os trimestres da gestação, podendo ser elas:

» Atraso mental;
» Síndrome do Álcool;
» Anomalias esqueléticas;
» Trabalho de parto prematuro;
» Aborto espontâneo;
» Distúrbios de comportamento;
» Comprometimento de crescimento;
» Malformações do corpo e dos órgãos cardíacos;
» Alterações na fala, na concentração e nos sentidos.

O que fazer?

O melhor a se fazer é abandonar o uso de qualquer tipo de droga (lícita ou ilícita). É indispensável que o médico responsável pelo pré-natal seja alertado sobre o possível consumo de qualquer tipo de substâncias, assim como outros maus hábitos como sedentarismo, má alimentação, sintomas adversos que surjam sem razão, doenças – diabetes, hipertensão -, etc.

Atenção!

Mesmo que as ingestões moderadas sejam “liberadas”, opte sempre por proporcionar uma melhor condição de vida para o bebê e também para o seu organismo, porque os danos também podem se apresentar na sua estrutura corporal.

Riscos do citomegalovírus na gravidez

Riscos do citomegalovírus na gravidez

citomegalovírus ou CMV se trata de um micro-organismo pertencente à família do herpesvírus, que pode vir a infectar o homem, roedores e macacos. Geralmente acomete os seres humanos quando o seu sistema imunológico está abalado, com suas defesas comprometidas por causa de alguma doença grave ou tratamento da Aids e de tumores.

De acordo com levantamentos médicos, o indivíduo uma vez atingido por essa patologia, se torna portador dela pelo resto da vida, ou seja, ainda não existe nenhum processo de cura para sua eliminação, apenas para a contenção dos seus sintomas e danos que provoca ao organismo.

Riscos do citomegalovírus na gravidez
Mulher grávida.
(Foto: Reprodução)

Dentre os seus meios de transmissão, podemos citar o compartilhamento de objetos (como talheres), as vias respiratórias e genitais, a transfusão de sangue e o contágio vertical da mulher grávida para o feto, sendo essa última modalidade uma das mais preocupantes.

Quando a mulher é infectada pelo CMV antes de engravidar, a possibilidade de passar essa particularidade viral para a criança é de apenas 1%, mas quando a transmissão é articulada durante a gestação, o tratamento dessa disfunção deve ser promovido o mais rápido possível para evitar a contaminação do bebê através da placenta ou na hora do parto.

Sintomas

Na maioria dos quadros essa enfermidade é assintomática, mas quando apresenta sinais eles são:

  • Febre
  • Dor de garganta e de cabeça
  • Aumento do fígado e do baço
  • Presença de linfócitos atípicos
  • Inchaço dos gânglios linfáticos
  • Mal estar

Diagnóstico

Os exames que relatarão a presença dessa infecção na gestação são os de sangue, sendo testes de rotina executados regularmente em todas as etapas do pré-natal. Por essa razão, é essencial que todas as recomendações médicas sejam realizadas para que o profissional cuide bem da saúde da mulher e do feto.

Tratamento

Caso o obstetra ou ginecologista que está dinamizando o pré-natal constate a presença do citomegalovírus em sua paciente, viabilizará métodos precisos de tratamento para evitar a transmissão do micro-organismo para o bebê, como a ingestão de remédios antivirais ou injeções de imunoglobulina.

Complicações

Se o tratamento não for promovido, demorar muito para acontecer ou for executado de maneira errada, sérios danos poderão ser ocasionados, como:

» Parto prematuro
» Calcificações cerebrais no feto
» Retardo motor e/ou mental no bebê
» Perda fetal

Atenção!

Esse artigo é apenas um informativo. Para saber mais sobre o citomegalovírus na gravidez, procure ajuda médica.

Pegar sol durante a gravidez faz mal

Pegar sol durante a gravidez faz mal

A maioria das mulheres tem o hábito de “tomar sol”, isso ajuda a produzir com uma cor e uma marquinha legal, mas quando engravidam ficam na dúvida se esse procedimento pode continuar sendo praticado ou se existem restrições quanto a essa exposição.

Segundo a opinião dos obstetras e dermatologistas, pegar um solzinho regularmente é extremamente recomendável para as gestantes, a vitamina D e outros nutrientes são absorvidos com mais intensidade quando a pele entra em contato com os raios solares (UV), proporcionando mais saúde para a mulher e também para o feto.

Mas, é importante ressaltar que alguns cuidados são essenciais nesse ministramento, como:

» Evitar pegar sol das 10 da manhã até às 16 horas da tarde.

Pegar sol durante a gravidez não faz mal
Gestante tomando sol.
(Foto: Reprodução)

» Sempre usar protetor solar, sendo este com fator de proteção superior à 30.

» Utilizar óculos, guarda sol, chapéu e roupinhas mais leves quando for a praia, piscinas, rios, etc.

» Fazer refeições saudáveis, com alimentos ricos em nutrientes, como vitaminas e ácido fólico.

» Não fazer bronzeamentos artificiais, preferir o método tradicional.

» Beber bastante água ao longo do dia e elevar essa quantidade quando estiver realizando essa exposição solar.

» Evitar o uso de bronzeadores, prefira os óleos naturais, para diminuir propensão de manchas na pele, com relevância no rosto e na barriga.

Alerta!

Quando essas recomendações não são praticadas, quadros de desidratação e manchas podem acometer a estrutura corporal da gestante, o que prejudica tanto a sua estética física, quanto a sua saúde.

E se as manchas aparecerem?

Uma boa medida para conter esse transtorno é fazer o uso de esfoliantes, retinol clareadores e cremes a base de vitamina C. Manipular ou consumir medicamentos sem prescrição médica pode produzir riscos a gravidez, portanto, procure realizar um tratamento específico com um bom dermatologista.

Dor dentro dos olhos na gravidez

Dor dentro dos olhos na gravidez

O organismo feminino passa por inúmeras modificações durante o período gestacional, para que o feto consiga crescer e se desenvolver com saúde. Um dos efeitos desse processo é o aparecimento de diversos sintomas, que se singularizam em relação a frequência, intensidade e local.

Grande parte dos sinais manifestados são taxados como “normais” pelos obstetras e ginecologistas, devido ao aumento do tamanho do bebê, o comprimento do lugar que ele se encontra, o fornecimento de nutrientes para sua evolução, entre outros fatores. Porém, alguns desses desconfortos são classificados como preocupantes e nocivos, tanto para a saúde do feto, quanto da mulher.

Dor dentro dos olhos na gravidez
Mulher grávida olhando para a sua barriga.
(Foto: Reprodução)

Dentro desse alerta, podemos destacar as alterações oculares, com relevância aquelas que duram um tempo consideravelmente elevado (mais de uma hora). Geralmente esse tipo de transtorno se apresenta através da sensação de visão embaçada, dupla, luzes e/ou pontos brilhantes, coceira, olho seco e vermelho, ardência, sensibilidade.

O que pode indicar?

Nos casos leves, as alterações são temporárias, sendo promovidas pelas variações hormonais e também pela retenção de líquido que a gravidez ocasiona ao organismo da mulher. Já em casos mais graves, a principal causa desses distúrbios é o possível aparecimento da pré-eclâmpsia.

Essa enfermidade se manifesta em pouquíssimas grávidas, com mais frequência após a 20° semana gestacional, provocando o aumento da pressão arterial e a proteína na urina, dois fatores apontados como preocupantes pelos médicos, isso porque favorece condições de uma eclâmpsia – complicação grave para a saúde do feto e da gestante.

Ajuda médica

Pelos perigos que alguns sintomas indicam, é essencial que todos eles sejam relatados nas consultas do pré-natal, mais acompanhamentos sejam marcados ou hospitais procurados sempre que os sinais se fizerem incômodos (com continuidade e intensidade).

Recomendações

» Cuide bem da sua saúde e do bebê durante toda a gestação, indo nas consultas do pré-natal, realizando os exames e as prescrições médicas, se alimentando e exercitando corretamente, etc;

» Evite ficar muito tempo na mesma posição, ter uma postura inadequada e/ou ser sedentária;

» Repouse e alongue o corpo sempre que puder;

» Coma de três em três horas, preferindo o consumo de alimentos saudáveis, promovendo desta maneira mais nutrientes benéficos para o bebê, ajudando na sua formação;

» Beba bastante líquido, com relevância nos dias mais quentes;

» Aproveite toda a gravidez, mesmo com os desconfortos, pois esse é um momento único vivido entre você e o seu filho!

Atenção!

Em relação a esses transtornos, tenha sempre em mente o ditado popular:

“Melhor prevenir do que remediar!”