Gramática Em Foco: As Principais Regras E Exceções Da Língua Portuguesa Explicadas De Forma Simples E Objetiva

A gramática da língua portuguesa pode ser um desafio para muitos estudantes, devido à quantidade de regras e exceções que existem. No entanto, com uma abordagem simples e objetiva, é possível compreender as principais regras gramaticais e superar essas dificuldades.

Uma das regras básicas da língua portuguesa está relacionada à concordância verbal, que trata da relação entre o sujeito e o verbo na frase. Em linhas gerais, o verbo deve concordar em número e pessoa com o sujeito da oração. Por exemplo, na frase “Ele estuda”, o verbo “estuda” concorda com o sujeito “ele” em número e pessoa.

Porém, existem algumas exceções a essa regra, como casos de sujeitos coletivos, que podem ser seguidos por um verbo no singular ou plural, dependendo do contexto. Por exemplo, a frase “A multidão agitada parecia em harmonia” indica um sujeito coletivo que concorda no singular, enquanto a frase “A multidão de pessoas agitadas pareciam em harmonia” apresenta um sujeito composto que concorda no plural.

Outro ponto importante na gramática da língua portuguesa é a regência verbal, que estabelece a relação entre o verbo e seus complementos na oração. Alguns verbos exigem a presença de preposições específicas, o que pode gerar dúvidas na hora de escrever. Por exemplo, o verbo “gostar” exige a preposição “de”, como em “Gosto de chocolate”, enquanto o verbo “lembrar” pode ser acompanhado das preposições “de” ou “a”, como em “Lembro do seu aniversário” ou “Lembro a data do seu aniversário”.

Além disso, a gramática da língua portuguesa também aborda a ortografia correta das palavras, como o uso das letras “s” e “z”, o emprego do hífen e a acentuação gráfica. É importante observar as regras específicas para cada caso, a fim de evitar erros de escrita que podem comprometer a clareza e a compreensão do texto.

Para facilitar o aprendizado da gramática, é fundamental praticar a leitura e a escrita com frequência, buscando identificar e aplicar as regras gramaticais na prática. Além disso, é válido recorrer a materiais de estudo e consultar dicionários e gramáticas para esclarecer dúvidas e aprimorar o conhecimento da língua portuguesa.

Em resumo, a gramática da língua portuguesa pode ser compreendida de forma simples e objetiva, desde que o estudante se dedique ao estudo e pratique as regras gramaticais no dia a dia. Com paciência e persistência, é possível dominar a gramática e alcançar uma comunicação mais clara e eficaz em português.

Curiosidades Da Língua Portuguesa: Palavras E Expressões Que Confundem Os Estudantes

A língua portuguesa é uma língua rica e complexa, com diversas regras e exceções que podem confundir até os estudantes mais dedicados. Existem várias palavras e expressões que costumam gerar dúvidas e dificuldades na hora de escrever ou falar corretamente. Neste artigo, vamos explorar algumas curiosidades da língua portuguesa que costumam confundir os estudantes e apresentar dicas para evitá-las.

1. Acentuação de palavras: uma das áreas mais comuns de confusão na língua portuguesa é a acentuação das palavras. Muitos estudantes têm dificuldade em distinguir entre palavras paroxítonas, oxítonas e proparoxítonas, o que pode levar a erros na hora de escrever. Por exemplo, a palavra “ônibus” é uma proparoxítona e deve ser acentuada, enquanto a palavra “café” é uma paroxítona e não deve ser acentuada.

2. Uso do hífen: o uso do hífen também pode gerar confusão entre os estudantes. Por exemplo, palavras compostas como “guarda-roupa” e “pára-quedas” costumam gerar dúvidas sobre a necessidade do hífen entre as palavras. É importante estar atento às regras de uso do hífen para evitar erros na escrita.

3. Uso correto de por que, porque, porquê e por quê: muitos estudantes têm dificuldade em distinguir entre essas quatro formas da palavra “porque”. “Por que” é utilizado em perguntas, “porque” é utilizado em respostas, “porquê” é utilizado em frases substantivas e “por quê” é utilizado no final de frases interrogativas.

4. Concordância verbal: outra área que costuma gerar confusão é a concordância verbal. Muitos estudantes têm dificuldade em concordar o verbo com o sujeito da frase, levando a erros como “eles não foram” em vez de “eles não fomos”. É importante prestar atenção à concordância verbal para garantir a correta estrutura da frase.

5. Expressões idiomáticas: por fim, expressões idiomáticas também podem confundir os estudantes, especialmente os estrangeiros aprendendo português como segunda língua. Expressões como “dar o braço a torcer” ou “fazer vista grossa” podem não ter um significado literal e podem gerar confusão na interpretação.

Em resumo, a língua portuguesa pode ser desafiadora, mas com prática e atenção aos detalhes, é possível evitar os erros mais comuns que confundem os estudantes. Estar atento à acentuação, uso do hífen, concordância verbal e expressões idiomáticas pode ajudar a aprimorar as habilidades de escrita e comunicação. Lembre-se de sempre buscar exemplos claros e práticos para facilitar o entendimento e praticar regularmente para aperfeiçoar o domínio da língua portuguesa. Com dedicação e esforço, é possível superar as dificuldades e se tornar um mestre na arte de falar e escrever corretamente em português.

Mão de obra ou mão-de-obra?

Dicas de como usar o hífen

A língua portuguesa é uma das mais complexas que existem, sendo caracterizada como um dos idiomas mais difíceis de aprender em todo o mundo devido as inúmeras regras que se dinamizam na sua articulação, com relevância na escrita das suas palavras.

Uma das conceituações que vem confundido a cabeça das pessoas na hora de escrever é o uso do hífen, já que a sua colocação foi modificada em algumas expressões após o ministramento do Novo Acordo Ortográfico, como a locução mão de obra, que anteriormente era descrita com a presença dos “tracinhos (-) e agora não é mais.

Dicas de como usar o hífen
Mão de obra ou mão-de-obra?
(Foto: Reprodução)

De acordo com a nova ortografia, todos os nomes que se ligam através de preposições perderam o hífen, por isso os termos mão de obra, boca de urna, lua de mel, entre outros não possuem mais hífen. Outros casos em que ocorrem essa proibição são:

» Nas locuções substantivas, adjetivas, pronominais, conjuncionais e adverbiais;

Exemplo: arco e flecha.

» Quando a palavra for antecedida pela expressão “não”;

Exemplo: não agressão.

» Nos nomes em que estão justapostos por algum termo de ligação.

Exemplo: dia a dia.

» Nas palavras escritas com pre, pro e pos, desde que elas estejam sem acento, dando origem a um só termo.

Exemplo: predisposição.

Observação importante

Em relação as palavras justapostas interligadas por preposições ou conjunções, existem algumas exceções em relação a proibição de uso do hífen, como nas locuções ao deus-dará, à queima-roupa, arco-da-velha, água-de-colônia, mais-que-perfeito, cor-de-rosa e pé-de-meia.

Se as dúvidas sobre o assunto persistirem, procure o auxílio de um dicionário atualizado. Assim não irá errar quando for escrever.

Dicas

Sempre use hífen nas palavras que se referirem a espécies zoológicas ou botânicas e quando a locução vier acompanhada de pós, pré, vice, ex, pós, soto, recém, sem e além.