Positivismo resumo completo

O Positivismo foi uma corrente filosófica, sociológica e politica que surgiu no seculo XIX, inaugurada pelo grande filosofo e pensador Auguste Comet (1798-1857), o principal objetivo do positivismo era o reconhecimento do método cientifico como unica maneira verdadeira de se obter a verdade é o conhecimento, deixando de lado as explicações teológicas dos fenômenos, o positivismo só se popularizou na Europa na segunda metade do seculo XIX e no seculo XX, a sua principal defensora foram as ciências exatas.

Na corrente positivista a crença de uma resposta verdadeira se difundiu em todos os meios de conhecimento, o conhecimento absoluto era fundamental, apenas o que era ciência era verdeiro, para os positivistas o progresso humano se dava apenas pela ciência, ignorando assim completamente a subjetividade dos objetos, deu-se inicio a questões de cunho filosófica como “O que somos?” “Pra onde vamos?” “De onde viemos?” “Qual o sentido da vida?” etc.

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Apesar do afastamento com a teologia com o tempo as perguntam deixam der ser mais exatas para se tornarem mais explicações possíveis, a cientificidade das coisas ainda continuou revigorando e vale até os dias de hoje, Comet analisando o progresso humano viu que os princípios da religião deveriam  ser interpretados voltados para a moral humana, o método positivista permaneceu por muito tempo, até que um olhar mais subjetivo sobre a humanidade veio substituir a ideia de uma verdade absoluta.

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Influência do positivismo

O positivismo teve grande influencia no mundo inteiro, principalmente influenciando obras como “A Evolução das Especies” de Charles Darwin, “O Capital” de Karl Marx e outros trabalhos de outros grandes autores que ficaram conhecidos no seculo XX, a sua influencia foi tão largamente estendida que até no Brasil podemos notar isso, na bandeira do Brasil a frase “Ordem e Progresso” e embasada em ideias positivistas, apesar de ter perdido força até hoje o positivismo exerce a sua influencia, pois até hoje o que não é cientifico não pode ser considerado valido.

Povo Hebreu História e Resumo

No início, os hebreus eram compostos de dois povos – hebreus e árabes -, ligados por um elo fiel religioso, chamados de semitas. Eles não gostavam de se misturar com os outros grupos pois todos os seus costumes e a principal parte da sua cultura era constituída em base com a sua religião. Mesmo com essas diferenciações, os hebreus foram os povos que mais influenciaram toda a sociedade que foi sendo construída ao longo dos anos. 

A religião desses povos é o judaísmo, que foi ponto forte de influência para as demais crenças, principalmente para o islamismo e o cristianismo.

Hebreus, significa “gente do outro lado do rio“, afirmação dada a localidade onde eles viviam, após o rio Eufrates.

1947

A maior parte da história desse povoado foi descoberta através de pergaminhos, encontrados em 1947, no Mar Morto, onde pesquisadores conseguiram observar vários contextos que aconteceram no século I antes de Cristo. Na Bíblia, no Antigo Testamento, também é possível encontrar informações sobre os hebreus, mas a interpretação das palavras não é tão clara quanto as pesquisas arqueológicas e as obras de alguns historiadores judaicos.

O povo hebreu se destina da região da Palestina, destacando as áreas do Líbano, da Síria e da Arábia. Essa região, era um dos principais polos de comércio e giro de capital nos tempos antigos, se destacando de várias outras regiões do mundo.

Povo hebreu

O principal ponto de destaque dessa região, era a luta por poder em todos os meios possíveis de socialização entre os povos árabes e os palestinos – guerras que são travadas até hoje.

Após a caracterização de influência nômade dos povos hebraicos, clãs foram criados para serem conduzidos por pessoas que obtivessem mais sabedoria. Esse foi o ponto de partida principal da história dos hebreus, que denominariam suas classes como patriarcas. O primeiro representante patriarca foi Abraão, que fez com que o seu povo abandonasse a cidade de Ur, indo em direção a Terra Prometida, a famosa Canaã.

Os principais líderes patriarcas dos povos hebraicos – que ocorreu aproximadamente á 2000 a. C. – são Abraão, Isaac, Jacó – também chamado de Israel -, Moisés e Josué.

Êxodo

Os hebreus viveram por mais de três séculos na região da Palestina, mas uma grande seca atingiu as terras e eles, a procura de melhores condições de vida, se abrigaram na região do Egito, onde após 400 anos foram feitos de escravos dos faraós. A liberdade desse povo só foi dada graças a Moisés, que os orientou, se fazendo líder do grupo, fazendo com que voltassem ao território Palestino. Esse movimento de saída dos hebreus das terras do Egito, foi denominado na história como Êxodo.

Juízes

De volta a Palestina, muitas lutas foram travadas com outros diversos povos, com isso, o único tempo que os hebreus tinham para se dedicar eram em processos de criação de animais, agriculturais e comerciais, de onde tiravam seu sustento e de sua família. Os maiores poderes nesse período eram os religiosos, os políticos e os militares, que se tornavam os juízes que comandavam todo o grupo.

Mesmo com a representação dos povos por poderes maiores, a administração da época não conseguia ser eficaz. Os principais juízes foram Sansão, Samuel e Gedeão.

Período monárquico

Pelas disputas de terras e de poder constantes entre os povos da região, foi decidido após alguns anos que o governo hebraico seria monárquico, começando então a atual era dos reis, para que obtivessem mais poder para enfrentar seus inimigos e garantir melhorias para a sua população. Os primeiros reis foram Saul e Davi. Depois de conseguir conquistar todo o território da Palestina, os povos hebreus se sentiram abençoados por possuírem novamente a região de Jerusalém, lugar conhecido e idolatrado por ser um grande símbolo religioso, onde Jesus Cristo nasceu.

Logo após a morte de Davi, o trono foi passado para Salomão, que deu força para a expansão do comércio, em suas terras foram construídos palácios, fortificações, a construção do Templo de Jerusalém, criou um poderoso exército, organizou a administração e o sistema de impostos, que era o principal giro de capital entre a sociedade e o rei.

Salomão, por querer um reino luxuoso, a exploração dos impostos aumentava cada vez mais, causando revolta entre os povos. Depois de algum tempo veio a sua morte e com isso os povos se rebelaram e se dividiram em dois grupos. Ao norte os Israelitas, que ficaram no território de Samaria. Já ao sul, ficavam os Judas, na região de Jerusalém.

1948

Durante muitos anos, as disputas de religião, poder econômico, religioso e político se deram entre esses e outros diversos povos, acontecendo durante 824 anos as famosas Cruzadas. Somente em 1948, após um tratado firmado pela ONU (Organização das Nações Unidas) o Estado se fez independente, formando o governo de Israel.

Mesmo após vários milênios e muitas lutas, as brigas entre os povos árabes e os israelitas continuam incessantes pelo poder religioso que ainda não foi conquistado por nenhuma das duas partes.

Ilhas Malvinas história e resumo completo

As ilhas Malvinas são um arquipélago de ilhas localizado a cerca de 464 km da costas Argentina, existe uma grande tensão entre a Inglaterra e a Argentina pelo domínio Inglês sobre a ilha e a reivindicação da Argentina pelo território que pela proximidade e justificativa histórica deveriam pertencer a eles.

A ilha possui 12 173 km e cerca de 5 mil habitantes, não se sabe a certo quem foi o primeiro a localizar as ilhas, mas tem-se alguns relatos que são discutidos até hoje, em 1504 Américo Vespúcio, talvez tenha identificado as ilhas, em 1520 Estevão Gomes também pode tê-las avistado possivelmente, em 1540 o espanhol Ferdinando Camargo a encontra, só então o britânico John Davis supostamente observou a ilha, desde de então há uma serie de pessoas que a localizaram.

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Foto: Google Images

Em 1764 o Frances Louis Antoine de Bougainville funda uma base naval na ilha, em 1765 o britânico John Byron ignorando a presença do francês também funda uma base na ilha, em 1766 a França vende sua base para a Espanha, A Espanha declarou guerra a presença britânica  que no ano seguinte foi dissolvida por um tratado em que divida a ilha, a parte oriental ficava com a Espanha e a parte ocidental com a Inglaterra, em 1811 em frente a luta pela independência os espanhóis abandonaram a ilha, que ficou desabitada durante quase um década, em 1820 a Argentina enviou um mercenário para habitar e proteger as ilhas, em 1833 a Inglaterra envia uma fragata avisando a Argentina que estaria tomando posse das ilhas, ela captura e envia de volta os prisioneiros que habitavam a ilha.

A Argentina continuava reivindicando a posse das ilhas, desde então a tensão entre Argentina e Inglaterra era continua, Mesmo com a justificativa histórica e geográfica a Inglaterra se recusava prontamente a entregar as ilhas, o que em 1982 gerou um conflito armado, no dia 2 de abril soldados argentinos invadem e tomam a ilha, o governo britânico em resposta enviou 100 navios da marinha britânica e 27 mil soldados.

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Foto: Reprodução

A Argentina não pode suporta a superioridade bélica da Inglaterra é apos 75 dias de conflito e com a morte de 258 britânicos e 649 argentinos, a Argentina não vê outra opção a não ser recuar, as relações entre Argentina e Inglaterra ficaram inexistentes até 1990, em 2012 o governo Argentino pediu a Inglaterra reabertura para negociações, que foi recusado rapidamente, causando ainda mais tensão entre os dois governos.

A pouco tempo a Argentina pediu a ONU para que votassem pela legitimidade das ilhas, quase unanimemente votaram pela Inglaterra, o que já era de se esperar, pois a Inglaterra é uma economia importante da Europa, é apenas países latinos apoiam a Argentina em suas reivindicações.

História dos povos indígenas e a formação sociocultural brasileira

Falar sobre a história dos povos indígenas brasileiros pode ser muito controverso, pois desde de a chegada dos portugueses apenas os registros do colonizadores tem sido avaliados para criar uma “história” do povo indígena, deixando assim a história dos nativos ser registrada muito mais como a história dos colonizadores sobres os nativos, o fato de os povos indígenas terem uma tradição oral para transmitirem a sua história prejudica na hora de haver um trabalho histórico sobre este tema.

Existem alguns pontos que podem ser definidos, no primeiro contato com os índios em 1500, Pedro Vaz de Caminha mandou uma carta que hoje pode ser usada como documento histórico da época, por exemplo sabemos que os índios sobreviviam da caça, pesca e da plantação, em  mesmo com ferramentas rudimentares, eles tinham um meio de vida completamente distinto do português colonizador, algo tão diferente que até mesmo hoje não conseguiríamos entender.

Brasil

O processo politico dos índios era praticamente inexistente, mesmo que houvesse um líder ele não era o “comandante” de toda a tribo, era simplesmente um sábios que caso houvesse necessidade assumiria certas funções, por exemplo, durante um conflito contra outra tribo ele poderia assumir a função de líder militar, mas logo apos o conflito ela deixava essa posição e não exercia mais controle absoluto sobre as ações da tribo, assim como outras tradições como por exemplo, caçar e pescar só o necessário para sobreviver.

As mulheres cuidavam da alimentação e da criação das crianças, diferente de uma tradição cristã entre os índios não havia uma relação mutua de exclusividade entre um casal, as relações sexuais eram feitas de forma livre, e como não era possível identificar o pai de desta ou daquela criança, todas as crianças eram criadas juntas, sem diferenciação.

O primeiro contato entre portugueses e nativos brasileiros foi pacifico, vários presentes foram trocadas como bugigangas, arcos, roupas, etc. Certamente houve um estranhamento muito grande entre portugueses e índios, mas isso não impediu um primeiro contato tranquilo, uma verdadeira descoberta do outro.

Foram muitos os motivos que levaram a dizimação do índios no Brasil quando os portugueses chegaram no Brasil em 1500 estimasse que houvesse 100 milhões de índios, mas devido a doenças, ocupação de espaço pelos portugueses, escravização e suicídios coletivos contra essa mesma escravização, milhares de índios morreram durante o processo de colonização, principalmente tribos pacificas.

Hoje estimasse que há 400 mil índios pelo Brasil, situados em reservas florestais preservadas pelo governo, entretanto ainda há muita carência de um estudo aprofundado sobre a história e a realidade desse povo, sendo eles um dos três pilares étnicos da formação brasileira: Europeus, Negros e Índios, deveria haver mais dedicação em explorar e conhecer essas sociedades indignas e das muitas que já se perderam no tempo.