Quais outros países comemoram o Carnaval

Quais outros países comemoram o Carnaval

O Carnaval é uma festividade completamente alegre que acontece em várias partes do planeta, sendo um evento anual demarcado como um dos maiores agrupamentos populares mundiais, reunindo povos de várias classes sociais, raças e etnias em prol de viabilizar brincadeiras e outras opções de entretenimento.

Historiadores acreditam que esse sarau tenha origem na Grécia, surgindo por volta dos anos 600 a 520 a.C., onde seus habitantes executavam rituais de agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e produção de mercadorias.

Segundo relatos cristãos, em meados de 590 d.C., a Igreja Católica adotou esse acontecimento, implantando-o com mais vitalidade no século XI, dentro da Semana Santa, período que antecede a Quaresma. A grande ligação existente nesse laço é compreendida pela criação da palavra Carnaval, carnis valles, que no latim significa prazeres da carne.

Por essa razão o festejo é demarcado internacionalmente por grandes celebrações, contendo muita comida, bebida e música. Somente com a chegada do Renascentismo que as máscaras, fantasias, carros alegóricos e desfiles foram articulados nesse processo.

Nos últimos séculos, o Brasil se tornou um dos maiores símbolos do Carnaval, mas outros relevantes países também promovem essa comemoração, como:

Alemanha

As cidades onde as comemorações carnavalescas acontecem com mais intensidade são Berlim, Bonn e Colônia. Todas essas extensões organizam desfiles animadíssimos, onde pessoas usam máscaras para esconder seus rostos, devido a expressão “O diabo está solto”. Sua iniciação acontece em Novembro e se estende por aproximadamente três meses. Os nomes populares desse evento alemão são Aschermittwoch, Karneval, Weiberfastnacht, Rosenmontag, Köln, Faschingdienstag e Rheinland.

Quais outros países comemoram o Carnaval
Máscara de Carnaval.
(Foto: Reprodução)

Observação: Em Maio também é comemorado o Carnaval das Culturas em Berlim.

Canadá

Nessa dimensão é comemorado o maior Carnaval de inverno do mundo, tendo a sua folia concentrada na cidade de Quebec, que envolve a presença de concertos musicais, atividades esportivas, esculturas de neve, pesca no gelo e outras demais competições por cerca de 3 semanas.

Colômbia

A festividade folclórica nessa região foi considerada pela Unesco como Obra Mestra do Patrimônio Oral e Intangível da Humanidade, tanto por causa da sua Batalha das Flores, quanto pelos espetáculos de dança. Animação é o que não falta por essas redondezas.

Estados Unidos

O Carnaval de Nova Orleans, em Louisiana, é um dos mais famosos de toda a América do Norte, onde carros alegóricos passeiam por toda as avenidas da extensão, levando alegria com a celebração do Mardi Grass com as agremiações dos Bacchus.

Equador

A comemoração nessa região dura cerca de duas semanas, onde acontece desfiles de escolas de samba e todos se destinam às praias, brincando de jogar balões cheios de água uns nos outros. Muitas mesas de frutas e flores são vistas nesses locais, deixando o clima com aspecto de primavera.

França

O Carnaval francês é focado na cidade de Nice, onde bonecos gigantescos de papel machê são vistos por todas as ruas, estando presentes nos desfiles e também na famosa Batalha das Flores. Sua duração é de aproximadamente 10 dias ininterruptos, sendo caracterizado como um dos maiores carnavais de todo o planeta.

Itália

A cidade de Veneza é uma das mais frequentadas no carnaval italiano, dinamiza uma aparência de baile de máscaras pelas ruas e no interior dos mais antigos castelos da redondeza, aglomerando pessoas de todos os estilos imagináveis. Todo o festejo conta com a presença de fantasias luxuosas e detalhistas, grandes bailes, desfiles e danças.

Argentina

Os argentinos lotam todas as avenidas da sua capital Buenos Aires durante o Carnaval, compondo uma mistura de ritmos, fantasias, carros alegóricos e muitas opções de entretenimento, tendo grande parte das suas particularidades comemorativas bastante parecidas com a dos brasileiros.

Uruguai

A festa carnavalesca dos uruguaios dura aproximadamente 40 dias seguidos, contando com a presença de um grande público e foliões no centro de Montevidéu, todos em ritmo do batuque afro-uruguaio, deixando o evento ainda mais com a cara do país.

Japão

Muitos acham que devido a diferença cultural do Japão, comemorações como o Carnaval não são realizadas pela sua população, mas se enganam, já que a celebração possui até nome: Asakusa Samba Carnival. Toda sua organização é bem parecida com a do Brasil, como carros alegóricos, fantasias e até mesmo os sambas e enredos, sendo boa parte deles puxados pelos próprios brasileiros que habitam a área.

Observação

Existem outros milhares de lugares onde essa festividade é produzida, como na Suíça, Republica Dominicana, Haiti, Eslovênia, Austrália, Reino Unido, Portugal e Espanha. Nesses centros turísticos, as atrações fornecidas são basicamente as mesmas das relatadas nos destinos acima, mas cada uma possui uma particularidade única devido a diferença da cultura que exercem em sua nação.

Moedas antes do real no Brasil

Moedas antes do real no Brasil

O dinheiro é uma das principais moedas de troca no mercado brasileiro, desde os tempos coloniais e de sua independência, por volta de 1822, tendo como a primeira moeda o réis, unidade monetária de Portugal nos séculos XV e XVI. 

O cruzeiro foi a segunda moeda brasileira, sendo inserida no mercado capitalista no ano de 1942, na data provável de 05 de Outubro, no governo do presidente Getúlio Vargas. O governo cortou os zeros e estipulou que dali em diante, cada cruzeiro iria equivaler a aproximadamente mil réis. Desde esse momento, a economia do país começou a passar por várias mudanças, com pontos altos e baixos de desenvolvimento.

A terceira moeda foi lançada em 13 de Fevereiro de 1967, sendo nomeada por cruzeiro novo, onde sua composição perdeu três zeros. Durante a ditadura militar o cruzeiro voltou ao mercado no dia 15 de Maio de 1970, mas dessa vez sem nenhum corte de números.

Anos depois, com a chegada do governo de José Sarney, o Plano Cruzado foi instituído no país, criando o cruzado, entrando em circulação no dia 28 de Fevereiro de 1986, tendo mais três zeros cortados (quando comparado ao cruzeiro, que se findava anteriormente). Com o aumento gradativo da inflação brasileira, o governo novamente inseriu outra moeda, o cruzado novo, em 16 de Janeiro de 1989, que também teve o corte de três zeros.

No dia 16 de Março de 1990, o cruzeiro voltou circular, mas desta vez sem a eliminação de nenhum número. Nesse período vivia-se o primeiro ano do governo de Fernando Collor, que por sua vez bloqueou inúmeras aplicações financeiras, fazendo com que a moeda voltasse a ter força no mercado.

Cerca de três anos depois, no dia 1 de Agosto de 1993, o cruzeiro real foi aderido pelo governo de Itamar Franco, moeda que também sofreu o corte de três dígitos. Sua duração foi de apenas 11 meses, mas gerou uma instabilidade econômica enorme, pois acumulou uma inflação com valor total de 3.700%.

Para tentar conter todos os transtornos econômicos do país, Itamar Franco criou o Plano Real, no dia 1 de Julho de 1994, tendo como a moeda base o real,  usado até os dias atuais. É importante ressaltar que antes do real entrar em vigor, uma nova unidade de conta foi vigorada, a URV (Unidade Real de Valor), que possuía variações diárias.

Essa unidade foi aderida para ser utilizada como referência, pois quando sua taxa chegou ao limite de 2.750 cruzeiros reais, o real passou a ser a moeda oficial do Brasil.

Símbolos

  • Réis: Rs e $.
  • Cruzeiro: Cr$.
  • Cruzeiro Novo: NCr$.
  • Cruzado: Cz$.
  • Cruzado Novo: NCz$.
  • Cruzeiro Real: CR$.
  • Real: R$.
Moedas antes do real no Brasil
Representação de algumas das moedas mais importantes na história da economia brasileira.
(Créditos da foto: http://bilycortez.blogspot.com.br/)

Origem da música Sertaneja

Origem da música Sertaneja

A música sertaneja é um subtipo do gênero musical caipira (nascido por volta de 1910), tendo características e representações completamente brasileira, nascendo da urbanização da sociedade rural e urbana. Essa cultura musicista é baseada em letras e melodias que representam o sertão, a vida dos sertanejos, a melancolia, a tristeza, a paixão e o amor das pessoas que vivem sentimentos à flor da pele.

Os principais instrumentos utilizados na composição dessa musicalidade são de origem artesanal, sendo a maioria típicos do Brasil-colônia como a viola, a sanfona, a gaita e o acordeão. No contexto moderno, pode-se ver o uso do baixo, bateria, guitarra, carron, teclado, entre outros.

Origem da música Sertaneja
Homem tocando violão.
(Foto: Reprodução)

A temática caipira cantada se refere a vida no campo. Já o sertanejo, deu mais relevância aos temas de amor, sofrimento e traição, agradando um público maior, atraindo mais ouvintes para esse gênero musical, que por sinal se fez um pouco mais dançante que os vistos anteriormente.

Em 1980, as grandes referências sertanejas do país eram os cantores Chitãozinho & Chororó, Leandro & Leonardo, Zezé di Camargo & Luciano e João Paulo & Daniel. Nesse momento, essa particularidade musical ganhou um grande espaço não somente em âmbito nacional, mas também internacional, se fazendo referência em rádios, televisão, festividades.

Com a entrada do ano 2000, o auge da música sertaneja foi diminuindo, dando espaço a outros gêneros como o funk e o pop, mas mesmo tendo “caído” no ibope da mídia, ainda assim era muito ouvido, o que proporcionou a criação de uma nova classe desse estilo, o sertanejo universitário, que fundou a criação de diversas duplas e vem fazendo sucesso.

Com características mais dançantes, relatando várias histórias de amor, superação e abandono, as grandes referências do sertanejo universitário na atualidade são Bruno & Marrone, Jorge & Matheus, Fernando & Sorocaba, guilherme & Santiago, César Menotti & Fabiano, Gusttavo Lima, Edson & Hudson, Victo & Léo, Cristiano Araújo, Thaeme & Thiago, Luccas Luco, Luan Santana, João Neto & Frederico, João Bosco & Vinícius, Paula Fernandes, Matheus & Kauan, Maria Cecília & Rodolfo e Michel Teló.

No Brasil, o Centro-Oeste é um dos lugares onde o gênero sertanejo mais se destaca, tendo famosas festividades que anima milhares de pessoas todos os anos como o Caldas Country e o Villa Mix.

Os símbolos da paz e seus significados

símbolos de paz

Muitos símbolos que carregaram, ou que ainda carregam o significado da paz, alguns ficaram mundialmente conhecidos. Símbolos como a bandeira branca são comumente associados a paz devido a cor branca que simbolizar a clareza. A mesma é usada como sinal de trégua ou rendição em períodos de guerra.

Pomba com ramo de oliveira

símbolos de paz
Pombo com ramo de oliveira
(Foto: Reprodução)

A pomba branca com o ramo de oliveira no bico  tem um significado bíblico. Segundo a escritura sagrada, uma pomba trouxe um ramo de oliveira para Noé após o diluvio. O ramo em si significa que havia terra seca e que Deus novamente estava estreitando uma nova aliança com o homem. Com o passar do tempo, ainda na bíblia, a pomba branca aparece novamente quando Jesus é batizado por seu primo João Batista nas águas do rio Jordão. Naquele momento a pomba é uma representação do espirito santo e simbolo de paz e esperança entre os homens.

Simbolo do desarmamento nuclear

símbolos de paz
Símbolo da paz
(Foto: Reprodução)

O simbolo de um circulo dividido ao meio e com três pontas viradas de cabeça para baixo é um dos mais famosos do mundo. A mesma foi usada por milhares de pessoas nas décadas de 60 e 70, simbolizando a luta contra o armamento nuclear. O famoso simbolo foi criado pelo design britânico Gerald Holtom em 1958 e tem como base as letras “N” e “D” que significam nuclear desarmament”. Mas ela também carrega um significado negativo onde as três linhas de cabeça para baixo associam uma pessoa em desespero. Gerald Holtom até sugeriu uma mudança no simbolo e vira-lo para cima, chegando ao significado “U” e “D”  “unilateral disarmament”, mas já era tarde demais.   Mas nem por isso deixou de ser o simbolo do década de 60 e concomitantemente o simbolo da paz.

Cor branca

símbolos de paz
Bandeira branca
(Foto: Reprodução)

Esse simbolo vem de raízes históricas e não se sabe ao certo quando surgiu. A cor branca sempre foi associada a uma cor bela, pois era a cor que ia contra o negro, associado a escuridão, motivo de grande medo entre as pessoas antigamente. Logo por essa associação as pessoas destacavam o simbolo branco como paz.

Dois dedos levantados em forma de V

símbolos de paz
Sinal da paz
(Foto: Reprodução)

O simbolo que originalmente significa vitoria, também foi associado a simbolo de paz. Mas não sabe ao certo quando e como surgiu, mas o seu significado é claro V, simbolizando “Victory” ou ” Vitória”.