História de Ícaro

A história de Ícaro, ilustra a vida de um garoto que tinha o sonho de voar.

A mitologia grega encanta a todos que se dedicam a conhecê-la, principalmente os ocidentais que vêem nos gregos um dos pilares para nossa formação. Existem milhares de histórias magníficas sobre contos heroicos e trágicos da Grécia Antiga, entre eles um que ficou conhecido por seu final ambicioso e trágico, é a história de Ícaro.

Ícaro era descendente direto de Zeus, filho de Dédalo que era filho de Alcipe, uma das filhas de Ares, deus da guerra e filho de Zeus. Dédalo havia sido exilado por ter matado o seu sobrinho Talo e buscou refúgio em Creta junto ao rei da ilha, Minos.

A mulher de Minos, Pasífae, teve relações com um touro divino, dessa relação nasceu a criatura conhecida como Minotauro, Dédalo junto com o seu filho Ícaro construíram um labirinto para abrigar a criatura.

A história de Ícaro, ilustra a vida de um garoto que tinha o sonho de voar.
Mitologia – História de Ícaro.
(Foto: Reprodução)

O minotauro acabou sendo morto por Teseu, Dédalo e seu filho Ícaro acabaram ficando presos dentro do labirinto, pois Dédalo foi acusado de ter dado um fio para a princesa Ariadne que amarrado ao corpo de Teseu mostrava a saída do labirinto.

Buscando uma forma de sair de lá, Dédalo inventou asas artificiais, feitas de penas de aves presas em um suporte com cera de abelhas, depois de testar as asas, ele entregou um par ao filho o alertando para que não voasse perto do Sol, assim a cera derreteria.

Desobedecendo as ordens do pai, Ícaro voou perto do Sol e a cera de abelhas se desmanchou, derrubando o jovem no mar Egeu. Dédalo lamentou a morte do filho e voou para Sicília, onde foi acolhido pelo rei Cócalo.

Esse mito releva a verdadeira desobediência e ambição, por querer voar alto e perto do Sol, Ícaro acabou morrendo e sua história é lembrada até hoje. Servindo-nos preferencialmente como lição.

Como são formados os motoclubes e pra que servem?

Como são formados os motoclubes e pra que servem?

Assim que as pessoas começam a adquirir estilos próprios, acabam se apegando a grandes paixões, dando a ela todo o seu coração. É assim que os indivíduos fissurados por motos se sentem e se comportam quando estão com as suas máquinas e também com os seus companheiros.

Esse intenso sentimento fez com que grupos motociclísticos fossem criados, denominados popularmente por Motoclubes. Quem observa esses agrupamentos de longe, tem a impressão de que são todos brutos, arruaceiros, bad boys e outras características pejorativas, mas se enganam. A maioria desses clubes são compostos por chefes de família que amam essa modalidade automobilística e fazem dela uma válvula de escape para aliviar o estresse do dia a dia.

Como são formados os motoclubes e pra que servem?
Motoclube na rua.
(Foto: Reprodução)

Assim que os coletes e adereços são colocados, não importa a profissão, de onde vieram e nenhum outro detalhe. A maioria dos integrantes afirmam que essa prática funciona para eles como uma terapia, onde confraternizam o amor pelas motocicletas e seu mundo, e por vezes, discutem assuntos como futebol, música, entre outros gostos em comum.

Toda essa dimensão é regida por uma paixão eterna, filosofias e hierarquias, onde existe uma série de graduações para que as tradições dos Motoclubes sejam respeitadas. Grande parte dos grupos não aceitam o uso de tóxicos e nem o desrespeito com outros motociclistas. Quando qualquer tipo de regra é quebrada, o indivíduo vem a ser punido e em alguns casos até mesmo expulso da organização.

A normatização imposta pelos chefes do clube são extremamente importantes, todos ali se tratam como irmãos e por essa razão é dificultoso entrar em um Motoclube. Os componentes devem se ajudar, participar de todas as reuniões, socorrer o próximo e o mais legal de tudo, viajar pelo mundo!

Curiosidade

Essas formações são articuladas fortemente pelo público masculino, mas mulheres também já fizeram e fazem parte de alguns clubes. Segundo a AMAC (American Motorcyclist Association Club), o Motoclube mais antigo já registrado da história foi o Motormaids, integrado apenas por mulheres em 1940.

Não é um máximo?

Quais outros países comemoram o Carnaval

Quais outros países comemoram o Carnaval

O Carnaval é uma festividade completamente alegre que acontece em várias partes do planeta, sendo um evento anual demarcado como um dos maiores agrupamentos populares mundiais, reunindo povos de várias classes sociais, raças e etnias em prol de viabilizar brincadeiras e outras opções de entretenimento.

Historiadores acreditam que esse sarau tenha origem na Grécia, surgindo por volta dos anos 600 a 520 a.C., onde seus habitantes executavam rituais de agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e produção de mercadorias.

Segundo relatos cristãos, em meados de 590 d.C., a Igreja Católica adotou esse acontecimento, implantando-o com mais vitalidade no século XI, dentro da Semana Santa, período que antecede a Quaresma. A grande ligação existente nesse laço é compreendida pela criação da palavra Carnaval, carnis valles, que no latim significa prazeres da carne.

Por essa razão o festejo é demarcado internacionalmente por grandes celebrações, contendo muita comida, bebida e música. Somente com a chegada do Renascentismo que as máscaras, fantasias, carros alegóricos e desfiles foram articulados nesse processo.

Nos últimos séculos, o Brasil se tornou um dos maiores símbolos do Carnaval, mas outros relevantes países também promovem essa comemoração, como:

Alemanha

As cidades onde as comemorações carnavalescas acontecem com mais intensidade são Berlim, Bonn e Colônia. Todas essas extensões organizam desfiles animadíssimos, onde pessoas usam máscaras para esconder seus rostos, devido a expressão “O diabo está solto”. Sua iniciação acontece em Novembro e se estende por aproximadamente três meses. Os nomes populares desse evento alemão são Aschermittwoch, Karneval, Weiberfastnacht, Rosenmontag, Köln, Faschingdienstag e Rheinland.

Quais outros países comemoram o Carnaval
Máscara de Carnaval.
(Foto: Reprodução)

Observação: Em Maio também é comemorado o Carnaval das Culturas em Berlim.

Canadá

Nessa dimensão é comemorado o maior Carnaval de inverno do mundo, tendo a sua folia concentrada na cidade de Quebec, que envolve a presença de concertos musicais, atividades esportivas, esculturas de neve, pesca no gelo e outras demais competições por cerca de 3 semanas.

Colômbia

A festividade folclórica nessa região foi considerada pela Unesco como Obra Mestra do Patrimônio Oral e Intangível da Humanidade, tanto por causa da sua Batalha das Flores, quanto pelos espetáculos de dança. Animação é o que não falta por essas redondezas.

Estados Unidos

O Carnaval de Nova Orleans, em Louisiana, é um dos mais famosos de toda a América do Norte, onde carros alegóricos passeiam por toda as avenidas da extensão, levando alegria com a celebração do Mardi Grass com as agremiações dos Bacchus.

Equador

A comemoração nessa região dura cerca de duas semanas, onde acontece desfiles de escolas de samba e todos se destinam às praias, brincando de jogar balões cheios de água uns nos outros. Muitas mesas de frutas e flores são vistas nesses locais, deixando o clima com aspecto de primavera.

França

O Carnaval francês é focado na cidade de Nice, onde bonecos gigantescos de papel machê são vistos por todas as ruas, estando presentes nos desfiles e também na famosa Batalha das Flores. Sua duração é de aproximadamente 10 dias ininterruptos, sendo caracterizado como um dos maiores carnavais de todo o planeta.

Itália

A cidade de Veneza é uma das mais frequentadas no carnaval italiano, dinamiza uma aparência de baile de máscaras pelas ruas e no interior dos mais antigos castelos da redondeza, aglomerando pessoas de todos os estilos imagináveis. Todo o festejo conta com a presença de fantasias luxuosas e detalhistas, grandes bailes, desfiles e danças.

Argentina

Os argentinos lotam todas as avenidas da sua capital Buenos Aires durante o Carnaval, compondo uma mistura de ritmos, fantasias, carros alegóricos e muitas opções de entretenimento, tendo grande parte das suas particularidades comemorativas bastante parecidas com a dos brasileiros.

Uruguai

A festa carnavalesca dos uruguaios dura aproximadamente 40 dias seguidos, contando com a presença de um grande público e foliões no centro de Montevidéu, todos em ritmo do batuque afro-uruguaio, deixando o evento ainda mais com a cara do país.

Japão

Muitos acham que devido a diferença cultural do Japão, comemorações como o Carnaval não são realizadas pela sua população, mas se enganam, já que a celebração possui até nome: Asakusa Samba Carnival. Toda sua organização é bem parecida com a do Brasil, como carros alegóricos, fantasias e até mesmo os sambas e enredos, sendo boa parte deles puxados pelos próprios brasileiros que habitam a área.

Observação

Existem outros milhares de lugares onde essa festividade é produzida, como na Suíça, Republica Dominicana, Haiti, Eslovênia, Austrália, Reino Unido, Portugal e Espanha. Nesses centros turísticos, as atrações fornecidas são basicamente as mesmas das relatadas nos destinos acima, mas cada uma possui uma particularidade única devido a diferença da cultura que exercem em sua nação.

Moedas antes do real no Brasil

Moedas antes do real no Brasil

O dinheiro é uma das principais moedas de troca no mercado brasileiro, desde os tempos coloniais e de sua independência, por volta de 1822, tendo como a primeira moeda o réis, unidade monetária de Portugal nos séculos XV e XVI. 

O cruzeiro foi a segunda moeda brasileira, sendo inserida no mercado capitalista no ano de 1942, na data provável de 05 de Outubro, no governo do presidente Getúlio Vargas. O governo cortou os zeros e estipulou que dali em diante, cada cruzeiro iria equivaler a aproximadamente mil réis. Desde esse momento, a economia do país começou a passar por várias mudanças, com pontos altos e baixos de desenvolvimento.

A terceira moeda foi lançada em 13 de Fevereiro de 1967, sendo nomeada por cruzeiro novo, onde sua composição perdeu três zeros. Durante a ditadura militar o cruzeiro voltou ao mercado no dia 15 de Maio de 1970, mas dessa vez sem nenhum corte de números.

Anos depois, com a chegada do governo de José Sarney, o Plano Cruzado foi instituído no país, criando o cruzado, entrando em circulação no dia 28 de Fevereiro de 1986, tendo mais três zeros cortados (quando comparado ao cruzeiro, que se findava anteriormente). Com o aumento gradativo da inflação brasileira, o governo novamente inseriu outra moeda, o cruzado novo, em 16 de Janeiro de 1989, que também teve o corte de três zeros.

No dia 16 de Março de 1990, o cruzeiro voltou circular, mas desta vez sem a eliminação de nenhum número. Nesse período vivia-se o primeiro ano do governo de Fernando Collor, que por sua vez bloqueou inúmeras aplicações financeiras, fazendo com que a moeda voltasse a ter força no mercado.

Cerca de três anos depois, no dia 1 de Agosto de 1993, o cruzeiro real foi aderido pelo governo de Itamar Franco, moeda que também sofreu o corte de três dígitos. Sua duração foi de apenas 11 meses, mas gerou uma instabilidade econômica enorme, pois acumulou uma inflação com valor total de 3.700%.

Para tentar conter todos os transtornos econômicos do país, Itamar Franco criou o Plano Real, no dia 1 de Julho de 1994, tendo como a moeda base o real,  usado até os dias atuais. É importante ressaltar que antes do real entrar em vigor, uma nova unidade de conta foi vigorada, a URV (Unidade Real de Valor), que possuía variações diárias.

Essa unidade foi aderida para ser utilizada como referência, pois quando sua taxa chegou ao limite de 2.750 cruzeiros reais, o real passou a ser a moeda oficial do Brasil.

Símbolos

  • Réis: Rs e $.
  • Cruzeiro: Cr$.
  • Cruzeiro Novo: NCr$.
  • Cruzado: Cz$.
  • Cruzado Novo: NCz$.
  • Cruzeiro Real: CR$.
  • Real: R$.
Moedas antes do real no Brasil
Representação de algumas das moedas mais importantes na história da economia brasileira.
(Créditos da foto: http://bilycortez.blogspot.com.br/)