zumbi dos palmares tinha escravos

Zumbi foi o último líder de Palmares, o maior quilombo do período colonial no Brasil. Ele é considerado o grande líder do movimento negro na história do Brasil, entretanto alguns fatos passam despercebidos quando estudamos a história sem procurar a fundo, um caso que ocorre com frequência nas escolas. Para compreender algo sobre o passado é preciso, primeiro, entender o contexto da época e saber analisar o pensamento daquela sociedade.

mitos sobre Zumbi
Zumbi dos Palmares
foto: reprodução

Zumbi apesar de ser considerado um líder antiescravista também tinha escravos, esse fato passa por despercebido à vista de todos. Entretanto, antes de sair julgando, é preciso entender o contexto da época, engana-se muito quem acha que negro é sinônimo de escravo, a sociedade no período colonial era escravista em todos os âmbitos, até para negros escravos existia a possibilidade de comprar escravos e isso ocorreu bastante, era muito comum ver um escravo que comprou a sua liberdade começar a comprar escravos.

Zumbi não era um líder democrático, ele sequestrava escravos para trabalharem como escravos nos quilombos, isso era visto como uma prática comum. As pessoas erram muito em acharem que os negros são um grupo homogêneo, os escravos vinham de muitas partes da África, cada um com uma cultura diferente  e muitas vezes uma tribo era inimiga da outra. Os escravos que fugiam do quilombo eram capturados e executados para servirem de exemplo.

A vontade predominante não era acabar com a escravidão, apenas com a de si próprio. A sociedade não era estagnada, essa é uma grande diferença na escravidão do Brasil, comparando-se com a dos Estados Unidos. Aqui o negro poderia ganhar posses, algo que não era possível nos Estados Unidos, mas o fato de Zumbi ter escravos não torna as suas ações menores, ele enfrentou por muito tempo a grande pressão militar que o Quilombo dos Palmares sofria.

Desenvolvimento das políticas de saúde no Brasil era Vargas

A era Vargas talvez tenha sido uma das mais prestigiadas do Brasil. Sua politica de expansão começou em 1930 com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder. houve certo alvoroço, as oligarquias acabaram perdendo seu espaço e várias reformas políticas começaram a entrar em vigor, desde de a época da era Mauá o Brasil não investia em indústrias, com a chegada de Getúlio Vargas ao poder isso mudou, o Brasil começou a fazer grandes investimentos na área da indústria e consequentemente  melhorar a qualidade de vida.

Era Vargas e as políticas de saúde
Era Vargas, junta militar de 1930
foto: reprodução

Muitas políticas contribuíram para o desenvolvimento da saúde nessa época, nos anos anteriores já tinha sido implantado o plano da Previdência Social, mas na política de Vargas surgiram os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) que deram suporte aos aposentados em cada categoria, na saúde foi criado o programa de serviço nacional de febre amarela, serviço de malária do nordeste e da baixada fluminense.  Finalmente em 1942 é criado o Serviço Especial de Saúde Pública, todas políticas que melhoraram a qualidade de vida dos brasileiros.

Em 1934  surge uma nova constituição da ditadura do estado novo, desde de então o estado tem se situado mais próximo das políticas públicas. Há uma crescente centralização, típica de governos militares onde a hierarquia tem grande importância. A criação do Ministério do Trabalho e a criação dos sindicatos também contribuíram para a saúde da população, as jornadas de trabalham foram diminuindo e o brasileiro agora recebia mais e poderia pagar por melhores tratamentos.

Em 1945 Vagas é destituído do poder mas é eleito novamente em 1950. Nesse período os rumos da saúde se concentravam em grandes hospitais regionais seguindo o exemplo americano, diminuindo a demanda de postos de saúde, ambulatórios, etc. Nessa mesma época com a insatisfação com o serviço público, surgiram os chamados convênios médicos, onde empresas contratavam serviços particulares e cobravam mais barato de seus funcionários pelas consultas.

Mesmo após o suicídio de Getúlio Vargas em 1954, as políticas se esquivaram um pouco na questão da saúde, apesar de vargas ter investido bastante em indústrias energéticas nacionais a saúde não foi tão lembrada. Após sua morte houve certa discussão sobre a questão do sistema público e privado, entretanto nenhuma medida eficaz foi tomada.

O impacto da revolução francesa no mundo atual

A revolução francesa (1789) inaugurou a Idade Contemporânea, aquele foi um marco para o inicio de diversas revoluções que tinham como proposito acabar com o antigo regime. Durante muitos séculos prevaleceu um sistema politico estamental onde os reinos europeus eram definidos por três estruturas: Nobreza que era o posto mais alto de toda uma classe ligada ao reinado; Clero que era divido em alto e baixo clero, sendo o alto clero os chefes da igreja católica e o baixo claro os padres e monges que habitavam as igrejas e mosteiros e recolhiam os dízimos; Terceiro estado formado por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes que sustentavam as outras duas classes.

revolução francesa
Quadro simbolo da revolução francesa
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O impacto da revolução Francesa realmente mudou o mundo ocidental, foi um dos passos essenciais para a formação da democracia atual. Com o rei da frança levado à guilhotina, logo a ideia de um mundo sem a nobreza se espalhou. Os ideais da revolução francesa espalhavam a ideia de um mundo para todos com “Liberdade, Fraternidade e Igualidade” esses foram os três princípios que inauguraram a revolução francesa e hoje se encontram na carta dos direitos da humanidade.

Apesar dos ideais da revolução francesa se espelharem de forma rápida e intensa pela Europa, através das campanhas do exercito napoleônico apesar de alguns regimes como a Inglaterra conseguirem se manter, a política desses países tiveram que se transformarem. Vários reinados tiveram que ceder a pressão dos burgueses, esses foram chamados de Despotistas esclarecidos.

Apesar da revolução francesa ter causado um grande impacto à política feudal ainda demorou alguns anos para encerrar e muitos reis continuaram a reinar, como foi o caso do Brasil, que só  proclamou a república em 1889. Os ideais da revolução ainda beberam muito do iluminismo e da revolução gloriosa na Inglaterra. O fim do antigo regime deu a abertura necessária para o mundo se tornar capitalista como é o caso de quase todos os países do mundo atualmente, apesar de ter sido financiada e pensada por burgueses, a participação popular foi de extrema importância na revolução francesa.

Revolução cubana resumo pequeno: causas, história e fatos

A história da revolução cubana advêm de problemas políticos, antes mesmo de Fulgêncio Batista ser eleito, democraticamente, presidente de Cuba. Mas sua presidência foi marcada pela corrupção e violência. A aristocracia que sempre comandou a economia cubana beneficiava a si própria. Cuba sempre foi um polo econômico devido a sua localização privilegiada, logo se tornou um dos principais portos para chegada de escravos, no qual era uma das colonias mais fieis do império espanhol. Obteve sua independência como meio de impedir a literatação da escravidão que demorou muitos anos para acontecer.

História da revolução cubana
Os principais responsáveis pela revolução cubana foram Fidel Castro, Ernesto Che Guevara e Raul Castro.

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A história da revolução começa com a chegada do ditador Fulgêncio Batista ao poder, mesmo com  grande diferença do proletariado pobre e da burguesia privilegiada. Com a chegada do ditador, uma política corrupta e violenta se firmou no poder, o que ocasionou diversas revoltas. Uma delas com a presença de Fidel Castro, recém formado na Universidade de Cuba, em 1953 Fidel e outros homens tentaram atacar o Quartel Moncada, a tentativa falhou e Fidel foi um dos presos.

Em 1954 Fidel foi solto como uma demostração de conciliação do governo. Morou um tempo no México e formou um exercito rebelde, inclusive com a presença do comandante Ernesto Che Guevara. Ao retornar à Cuba, Fidel se tornou popular e logo assumiu o cargo de primeiro ministro. Em 1959 começou uma série de reformas politicas com grandes campanhas de alfabetização e saúde. Os Estados Unidos cortou relações com Cuba, já que a ilha de Fidel Castro tinha União Soviética como aliada.

Em 1962 espiões dos Estados Unidos descobriram a presença de misseis nucleares em Cuba, eles se preparam para o conflito e cercaram o país, depois de 13 dias a beira de uma guerra nuclear a situação foi resolvida. Um ano depois o Estados Unidos fez um embargo comercial a Cuba, o que acabou desestabilizando a economia cubana, que por muitos anos só fez negócios com países ligados à esquerda. Logo Cuba foi classificado como socialista e permanece até hoje. Após algumas décadas, a America Latina interveio por Cuba e estabeleceu uma ligação comercial com a ilha contra a vontade dos Estados Unidos.