Revolta da chibata resumo completo

A revolta da chibata foi um movimento que se deu logo após a independência do Brasil, mais especificamente em 1910. Foi provocada por marinheiros que estavam insatisfeitos com o tratamento que recebiam e com as punições físicas que eram dadas devido a mal comportamento ou erros no trabalho. Um grande fato que pode ter servido de influência nesse tipo de punição foi que, mesmo após a abolição do trabalho escravo em 1888, a maioria dos marinheiros eram negros e segundo as forças militares, a chibata era uma forma de impor disciplina.

revoltas populares do Brasil
revolta da chibata
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O inicio da revolta começou em 15 de novembro quando o marinheiro Marcelino Rodrigues Menezes foi condenado por levar cachaça a bordo e ferir um dos seus companheiros. Ao invés das vinte e cinco chibatadas como eram de costumes, ele foi condenado a duzentos e cinquenta chibatadas, um exagero na punição. Vendo o ato desumano que estava ocorrendo, um comitê revolucionário foi formado com intuito de tomar as embarcações sem causar nenhuma morte.

Apesar dos esforços a revolta acabou sendo violenta e  três oficiais e quatro marinheiros morreram. Seis navios estiveram sobre o poder dos revolucionários ao comando de João Cândido Felisberto. No dia seguinte o pedido do fim da chibata foi feito sobre a ameaça de um bombardeio na cidade do Rio de Janeiro. Após 4 dias de longas negociações a anistia dos marinheiros foi aceita, mas logo após se entregarem um outro decreto declarava a expulsão dos mesmos.

Iniciou-se uma série de especulações sobre uma segunda revolta, pois apesar da chibata ter sido banida o governo prosseguia com maus tratos e estavam expulsando marinheiros. Depois de conturbadas revoltas em outros navios, cerca de 2000 mil marinheiros foram expulsos e não se sabe ao certo quantos foram mortos. Mas pelo menos 16 marinheiros foram mortos por asfixia por uso de call nas celas. João Cândido Felisberto recebeu a anistia Post-Mortem, essa revolta foi um grande passo para mostrar o poder das classes menores no Brasil.

Veja qual foi o primeiro sistema operacional da Microsoft

O primeiro sistema operacional que de fato ainda não era considerado um S.O. era o MS-DOS (MicroSoft Disk Operating System). A ideia original do QDOS (Quick and Dirty Operating System) foi da empresa Seattle Computer Systems, que tinha como  proposito criar um sistema para competir com o sistema da IBM. Entretanto os donos da Microsoft compraram o sistema por cerca de 10 mil dólares, esse foi o primeiro passo no sistema que séria o mais vendido do mundo.

sistema operacional QDOS
QDOS
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Os primeiros “windows” a fazerem sucesso foram o  OS/2, o  Windows 3.11 e é claro o Windows NT. Todos foram feitos com base no sistema criado por Tim Paterson da Seattle Computer Systems que na época acreditava que não era algo valioso. Os empresários da Microsoft licenciaram o sistema para a IBM e outros fabricantes da hardware. A partir disso uma série de empresas foram “embolsadas” e outras versões foram  usadas para aprimorar o MS-DOS.

A Microsoft comprou o QDOS em 1980 e adquiriu todos os direitos sobre a empresa em 1981. Mas se tornou popular mesmo, mundialmente,  em 1993 com o MS-DOS 6.0  e cheio de falhas. Por muito tempo houve uma briga entre a Apple que controlava o mercado e a Microsoft. Entretanto o custo benefício da Microsoft a fez popular rapidamente, ganhando todo o mercado.

O que fez o grande diferencial no sistema da Microsoft era a forma como ele funcionava. Primariamente ele não detinha recursos visuais e funciona por meio de comandos do teclado. Com o tempo foi ganhando novos recursos e até aceitava o mouse, considerado desnecessário na época. Atualmente o sistema operacional da Microsoft, o Windows, encontra-se em sua oitava versão, mas a  sétima versão é considerada uma das melhores.

A guerra do Peloponeso poderia ter sido evitada

A guerra do Peloponeso foi um conflito armado entre Atenas e Esparta. Muitos historiadores afirmam que, devido a guerra Peloponeso, todo o mundo grego acabou ruindo, apesar do tratado de paz temporário que durou 30 anos e ficou estabelecido entre os gregos após a guerra contra a Pérsia. Atenas começou a enriquecer muito, principalmente pelo fato de controlar todo o comercio do mar mediterrâneo.

consequências da guerra
Guerra do Peloponeso

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Esparta, que não tinha muita tradição no âmbito comercial, via a cidade vizinha, Atenas, crescer devido o comercio. Esparta se alarmou diante do crescimento de Atenas. O conflito foi inevitável, durou mais de 25 anos, arrastando toda a Grécia para os campos de batalha. É chamado de  guerra do Peloponeso devido a península, que leva o nome da guerra, onde haviam cidades gregas que apoiavam Esparta.

Atenas continha um número maior de soldados, mas um terço da população morreu devido uma peste que assolou a região. Apesar de estar com soldados em números menores, Atenas conseguiu se manter no conflito. Esparta começou a atacar importantes colonias de Atenas, essa estratégia foi decisiva, apesar de Atenas continuar ganhando por mar. Esparta começou a treinar os soldados das cidades aliadas, o que aumentou o poderio militar da mesma. Em pouco tempo Atenas se rendeu, pois um golpe oligárquico com apoio de Esparta assumiu rendendo o exercito Ateniense á Esparta.

Devido a essa guerra muitas das pequenas cidades atenienses começaram a falir devido o conflito e isso ocasionou um efeito dominó que afetou até as maiores cidades da Grécia. Algum tempo depois Filipe II invadiu e tomou a Grécia fragilizada. Alguns historiadores afirmam que toda a guerra poderia ter sido evitada, segundo eles, pois Esparta havia enviado acordos de paz. A primeira exigência falava sobre Atenas se afastar com sua maldição (a peste) das outras cidades, essa foi ignorada e encarada como um ofensa. O segundo acordo seria Atenas cessar o embargo comercial de Mégara, algo simples que também foi recusado.

A recusa do general Péricles das propostas pode ter sido um grande erro, principalmente devido a segunda proposta que não afetaria muito o comercio ateniense.

A unificação da Itália e da Alemanha resumo completo

Unificação da Itália

No inicio do século XIX a península itálica sofreu diversas divisões territoriais, principalmente após o congresso de Viena de 1814 que dividiu o território da Itália em vários reinos, boa parte controlada pela Áustria, entretanto a burguesia do sul estava interessada nas riquezas encontradas no norte da “Itália”. Visando isso, um movimento de unificação foi iniciado em Piemonte-Sardenha, vários movimentos nacionalistas surgiram tornando-se mais fortes junto aos movimentos antimonárquicos.

Unificação da italia
Unificação da Itália
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Em 1859 Giuseppe Garibaldi com o apoio da população, liderou tropas francesas e piemonteses contra o império Austro-Húngaro que não queria ceder o território. Em 1860 as duas Sicílias foram anexadas ao território italiano. Já em 1851, com a anexação da alta Itália, boa parte do atual território da italiano estava formado e foi formado o primeiro reinado. Em 1866 Veneza foi anexada com apoio da Prússia, em 1870 Roma foi finalmente anexada, dando conclusão a unificação. No ano de 1929 o estado italiano foi finalmente reconhecido através do Tratado de Latrão.

Unificação da Alemanha

Depois do fim das guerras napoleônicas o território alemão estava fragmentado em 38 estados independentes que formavam a Confederação Germânica, entre esse estados estavam a Prússia e a Áustria se destacavam. Estes dois estados era tidos como os mais importantes. Em 1834 a Prússia realizou o Zollverein e fez a união andineira de alguns destes estados, diminuindo o poder da Áustria que se recusou a se unir.

Alemanha
Unificação da Alemanha
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Em 1862 o rei da Prússia nomeou o diplomata Otto Von Bismarck para realizar a unificação, ele acreditava que a unificação se daria, apenas, por meio do poderio militar. Uma série de conflitos e unificações se iniciou até a tomada da Áustria, restando apenas os estados do sul para serem unificados. Entretanto Napoleão III não gostou da ideia da expansão e declarou guerra contra a Prússia, apesar de tudo a Alemanha ganhou a guerra e a França assinou o Tratado de Frankfurt, só então o estado alemão foi unificado.