Perigos em furar a orelha de um bebê

Assim que os bebês nascem, os pais querem furar a orelhinha das suas filhas pois acham que a dor desse procedimento é menor nessa idade. Tal fato é verdade, devido as poucas terminações nervosas existentes na orelha quando criança. Estima-se que o desconforto causado pelo furo é menor que a dor de uma vacina na perna.

Qual idade furar? Existe algum perigo?

Não existe uma idade apropriada para realizar o procedimento, mas pediatras indicam que isso seja feito após os 2 meses de vida da criança. O mais importante dos detalhes é realizar esse ato em um local bem higienizado com um profissional qualificado. Outro detalhe essencial é a limpeza da orelha em todo o seu período de cicatrização, pois se a assepsia não for realizada de forma adequada, algumas infecções bacterianas podem ocorrer (mas isso é bem raro).

É importante que todas as vacinas do bebê estejam em dia antes de furar a orelha, pois assim estará mais protegida contra diversos micro-organismos, infecções e inflamações.

Brinco, orelha, riscos, cuidados.
Bebê com a orelha furada.
(Foto: Reprodução)

Como aliviar a dor?

Muitos profissionais e médicos indicam que sejam utilizados anestésicos tópicos, que são remédios apropriados para o procedimento. Normalmente estes anestésicos vem em forma de pomada e deve ser aplicado 40 minutos antes de furar a orelha.

Antes de utilizar qualquer tipo de medicamento no bebê, consulte um médico.

Brinco

É indicado que o brinco seja de ouro maciço ou de farmácia, pois ajudam a diminuir os riscos de possíveis infecções ou reações alérgicas no bebê. Eles devem ser bem pequenos, com formato arredondado e tem que ficar bem coladinhos na orelha para não causar desconforto à criança. A tarraxa precisa ter uma pontinha arredondada e cobrir toda a parte de trás do brinco para não machucar o bebê e perfurar a  pele.

Cuidados

A troca de brincos só deve ser realizado seis semanas após o furo. De um à três vezes por dia é indicado que se passe álcool 70 ao redor do brinco e nas suas proximidades. É importante que, antes de fazer a aplicação ou ao pegar no local, que as mãos estejam limpas. Uma dica essencial é secar bem as orelhas do bebê (após o banho), com muita delicadeza, para que a região não fique úmida.

Preste bastante atenção nas condições que a orelha do bebê irá ficar após o furo. Caso surja qualquer sinal de alergia, infecção, inflamação, secreções, dores e até mesmo sangramento, retire o brinco imediatamente. Leve o bebê à um pediatra, o mesmo cuidará do caso com atenção e indicará a aplicação de algum remédio no local, se preciso.

Sintomas de bebê com intolerância a lactose

A intolerância a lactose é caracterizada como a incapacidade de ingerir a lactose. Essa substância é um tipo de açúcar que pode ser encontrado em leites e seus derivados. O grau dessa enfermidade é variável, fazendo com que indivíduos possam consumir pouco ou nenhum tipo de alimento composto por leite. Mas em casos de crianças, principalmente nos mais novos, com até seis meses de vida, esse processo se torna ainda mais delicado, pois o leite materno é essencial à vida.

É comum?

Pesquisas afirmam que é extremamente raro que bebês tenham intolerância a lactose desde o seu nascimento e afirmam que essa enfermidade acontece com mais frequência em crianças a partir dos cinco anos de idade devido alguma infecção ou reação alérgica que prejudique o intestino delgado, fazendo com que a enzima lactase desapareça do organismo.

Normalmente, o dano no intestino delgado dura cerca de semanas, meses e em alguns casos até a criança conseguir tolerar o leite e seus derivados novamente.

Em alguns casos, a intolerância se desenvolve entre os 3 à 6 anos de idade, onde o organismo, por si só, passa a produzir menos lactase que o comum. Algumas crianças, com o passar do tempo, voltam a produzir essa substância mas outras não, podendo cessar totalmente a lactase do organismo. Porém, nessa situação, os sintomas da doença só irá aparecer na adolescência ou com a chegada da vida adulta.

Bebê chorando ao ver mamadeira com leite. (Foto: Reprodução)
Bebê chorando ao ver mamadeira com leite.
(Foto: Reprodução)

Sintomas mais frequentes em bebês

* Diarreia;

* Gases;

* Cólicas;

* Inchaço abdominal;

* Náuseas;

* Crescimento e desenvolvimento mais lento;

* Perda de peso considerável;

Ajuda médica

Caso o seu bebê esteja com os sintomas descritos acima, é indicado que ele seja levado imediatamente ao hospital. Quanto mais rápido a intolerância for constatada, menos desconfortos a criança  terá e mais fácil será o tratamento.

Tratamento

Em caso de bebês e crianças, o tratamento só deverá começar após o diagnóstico do médico e suas prescrições. Somente o médico irá saber qual a melhor tática à ser abordada para conter e eliminar a intolerância a lactase no organismo.

Nos casos menos graves, os médicos costumam passar às crianças uma dieta baixa de lactose. Comprimidos ou gotas de lactase ajudam a digerir a lactose, entre outros. Em indivíduos que possuam uma sensibilidade maior a essa substância e qualquer tipo de seus derivados, serão cortados totalmente.

Dica: há alguns produtos vendidos no mercado que não possuem lactose. Verifique sempre no rótulo das embalagens se existe algum componente dessa substância. Antes da criança consumir o produto, pergunte ao médico se tal alimento é ou não indicado para o consumo.

Lembre-se!

Não dê nenhum tipo de medicação à criança sem que tenha  prescrição médica. Após a constatação da intolerância a lactose, é necessário que a dieta seja seguida de maneira rigorosa, sendo modificada apenas pelo médico responsável pelo caso.

Leite e alguns de seus derivados. (Foto: Reprodução)
Leite e alguns de seus derivados.
(Foto: Reprodução)

Castração de cavalo

A castração de cavalos não se trata de uma obrigatoriedade. Esse processo deve ser realizado de acordo com o dono dos animais. O procedimento cirúrgico relacionado á essa prática é muito simples e proporciona mais vantagens que desvantagens tanto aos equinos, quanto aos donos, domadores e demais pessoas que convivem com eles.

Idade

A lei estipula que a castração do cavalo pode ser realizada após seus testículos descerem, isto é, ficarem alojados na sua bolsa escrotal. Isso acontece por volta dos dois ou três anos de idade do animal.

Nesse período, o cavalo não sofre tanto com a castração, além disso, as complicações podem chegar a ser inexistentes e o desenvolvimento ainda mais satisfatório, deixando-o com uma belíssima estética.

Técnica

Antes de realizar a castração, é indicado que o dono do animal procure um bom veterinário, pois é o profissional quem irá escolher as técnicas realizadas durante a cirurgia e realizar as recomendações necessárias no pós-operatório.

Castraçao de cavalo
Há vantagens e desvantagens na castração de equinos, assim como em outros animais domados pelo homem.

Os procedimentos mais utilizados para a castração de cavalos são:

» Aberta: corresponde a cirurgia realizada com o cavalo em pé ou deitado, onde a ferida é deixada aberta e cicatrizado de forma natural, de dentro para fora;

» Fechada: onde o cavalo recebe anestesia geral e são colocados fechos e suturas na ferida, exigindo um pouco mais de higienização local e cuidados com o animal.

Vantagens

O animal costuma ser mais fácil de lidar, pois fica mais dócil, tranquilo, mais atento e se tornam menos atraído pelas éguas (o que normalmente é uma das suas grandes distrações em competições). Além disso, diversos problemas de saúde são evitados, tal como as torções do cordão espermático, tumores, traumatismos e patologias testiculares.

A liberdade dos cavalos o torna menos agressivo, pois eles podem conviver com os outros animais de forma harmoniosa, diferentemente dos não castrados, que geralmente são isolados para a obtenção do sêmen.

Desvantagens

A principal desvantagem nesse processo é a formação do “gato” proporcionado pela testosterona, quando o animal começa a alcançar a fase  adulta, um acúmulo de gordura na região do pescoço que costuma causar um desvio da crina.

Complicações possíveis

As complicações mais simples e comuns no pós-operatório são as infecções no cordão espermático e o inchaço do escroto. Já em casos mais graves, quando a higienização e os cuidados não são realizados de forma correta, o animal fica propenso a hemorragias e eviscerações.

Preço

O valor da cirurgia varia de acordo com os procedimentos utilizados pelo veterinário, mas costuma custar em média R$ 1.500,00 reais.

Deserção militar prescrição

A legislação militar por vezes difere da legislação comum, porque possui algumas causas especiais que fogem das regras e normas gerais estabelecidas pela CPM, sendo uma delas a prescrição referente sobre o crime de deserção. Esse ato é considerado como infraconstitucional e de natureza grave.

O art. 132, da CPM, podemos ver que “No crime de deserção, embora decorrido o prazo da descrição, esta só atinge a punibilidade quando o desertor atinge a idade de quarenta e cinco anos, e, se oficial, sessenta”. Com isso, podemos visualizar que, embora o prazo já tenha sido vencido, a punição do ato só terá fim quando o indivíduo completar certa idade.

Este artigo se encontra na constituição Federal e mesmo sendo tão discutido atualmente em debates para a observação da sua eficácia nos processos penais constitucionais, encontra-se em plena vigência. Enquanto o desertor não for capturado, a sua prescrição irá acontecer de acordo com o artigo 132. Podemos observar que a estrutura militar e a sua lei é, ainda, mais severa com seus oficiais do que com os demais indivíduos das praças.

Os princípios que regem as corporações afirmam que os oficiais devem servir de exemplo para toda a sua tropa e que nenhum ato irregular deve ser realizado por eles, pois estariam quebrando todos os ensinamentos obtidos em seu curso de formação. Quando eles são passados para a condição de reserva, mesmo afastados, podem vir a ser reconvocados até os sessenta anos de idade.

Esse foi o principal fator que estabeleceu sessenta anos como a idade limite para os oficiais que estão foragidos de suas corporações. Essa regra aplica-se aos integrantes das Forças Armadas, Polícias Militares, Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal e dos demais estados do país e também as Forças Auxiliares.