Quem pode doar medula óssea

Requisitos para doação de medula óssea

A medula óssea é caracterizada pelo tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo muito rica em células progenitoras hematopoiética. É responsável pela produção de leucócitos, hemácias e plaquetas, três dos mais importantes componentes encontrados nos vasos sanguíneos.

O seu transplante, é utilizado como um tipo de tratamento para algumas doenças que afetam as células do sangue e enfermidades de órgãos sólidos, que acarretem uma ou mais alterações nas células sanguíneas. Um exemplo disso é a leucemia e os linfomas.

Esse procedimento só pode ser realizado entre pessoas compatíveis, isto é, quando o doador e o receptor possuem um conjunto de genes iguais. Normalmente, os parentes do enfermo é quem fazem essa doação, porque possuem mais chances de compatibilidade, mas existem ainda os doadores voluntários, que participam do programa REDOME (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea) ou executam a prática nos Hemobancos.

Requisitos para ser um doador

Requisitos para doação de medula óssea
Frascos de doação.
(Foto: Reprodução)

» Estar em bom estado de saúde;

» Ter entre 18 a 54 anos de idade;

» Se identificar através de um fichamento, fornecendo dados pessoais e endereço;

» Colher uma pequena quantidade de sangue (entre 5 ml à 10 ml), que será analisada pela HLA para o resultado de compatibilidades genéticas;

  • Todos os dados  os resultados dos testes serão armazenados em um sistema informatizado, que realiza o cruzamento com as informações dos pacientes que necessitam ser transplantados.

» Caso surja a possível compatibilidade do doador e paciente, o doador será convocado para realizar exames complementares, para posteriormente realizar a prática do transplante.

Esse processo é demorado e estudado minuciosamente porque  as chances de encontrar medulas compatíveis nesses tipos de bancos são de 1 em 100.000.

Atenção

A atualização cadastral e dos testes do doador se faz essencial, pois facilita o processo de análises de compatibilidade.

Observação: A doação não proporciona nenhum risco para o doador, apenas um leve incômodo, devido a aplicação da anestesia local para a retirada da medula óssea – que consegue se regenerar dentro de 15 à 20 dias no indivíduo pelas ações do seu próprio organismo.

A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo. Seja você também um doador!

Comportamento dos gatos depois de castrados

A castração de animais vem se tornando um hábito muito comum, principalmente em se tratando de gatos. Esse processo se dá através de uma cirurgia ou uma esterilização da parte íntima do felino que o impossibilita a reprodução. Algumas pesquisas afirmam que essa é uma das melhores formas de controlar a reprodução em excesso dos animais, além de diminuir os riscos de doenças entre eles e os índices de abandono.

Mesmo tendo várias vantagens, esse procedimento ainda é bem duvidoso, principalmente para os brasileiros, afirmam que os animais ficam mais gordos, sedentários e preguiçosos após a realização da castração. Além disso, ainda temem que a anestesia faça mal ao bichinho de estimação.

Idade ideal para castração

* Gatos: o ideal é esperar até 1 ano, quando o animal atinge a maturidade sexual e tem a uretra totalmente desenvolvida.

* Gatas: podem ser castradas com até 1 ano, antes do primeiro cio pois a ovulação é induzida no momento do coito, então se a fêmea cruzar pode ficar prenha.

Mudança de comportamento

Felino, comportamento após castração
Após a realização da cirurgia de castração estimule o seu gato a realizar diversas atividades (foto:reprodução)

Os gatos são animais muito manhosos, mesmo gostando tanto de brincar, principalmente com seus donos. Após a realização da castração eles ficam mais preguiçosos e a maioria deles engordam, portanto é essencial ficar atento a esse dado. A obesidade em animais também prejudica a rotina e pode fazer com que eles adquiram outras doenças a curto ou longo prazo.

A recuperação da castração é rápida, estima-se que no terceiro dia os animais já começam a fazer suas atividades normais. É muito importante que, após esse procedimento, os donos dos felinos os levem em consultas regulares no veterinário para que seu desempenho seja avaliado, a taxa de gordura e entre outros exames sejam realizados para saber mais sobre a saúde do animal.

É essencial que, antes de fazer a castração, o dono do animal se certifique da qualidade profissional de quem realizará o procedimento, para que o bichinho não sofra nenhum trauma ou sinta dores, desconfortos, entre outros sintomas.

Dica

Após a realização da cirurgia, estimule o seu gato a realizar diversas atividades, para que ele não perca seus antigos hábitos como brincar, correr, etc. Alimente-o da maneira adequada e saudável. Não esqueça de dar muito carinho à ele.

Perigos em furar a orelha de um bebê

Assim que os bebês nascem, os pais querem furar a orelhinha das suas filhas pois acham que a dor desse procedimento é menor nessa idade. Tal fato é verdade, devido as poucas terminações nervosas existentes na orelha quando criança. Estima-se que o desconforto causado pelo furo é menor que a dor de uma vacina na perna.

Qual idade furar? Existe algum perigo?

Não existe uma idade apropriada para realizar o procedimento, mas pediatras indicam que isso seja feito após os 2 meses de vida da criança. O mais importante dos detalhes é realizar esse ato em um local bem higienizado com um profissional qualificado. Outro detalhe essencial é a limpeza da orelha em todo o seu período de cicatrização, pois se a assepsia não for realizada de forma adequada, algumas infecções bacterianas podem ocorrer (mas isso é bem raro).

É importante que todas as vacinas do bebê estejam em dia antes de furar a orelha, pois assim estará mais protegida contra diversos micro-organismos, infecções e inflamações.

Brinco, orelha, riscos, cuidados.
Bebê com a orelha furada.
(Foto: Reprodução)

Como aliviar a dor?

Muitos profissionais e médicos indicam que sejam utilizados anestésicos tópicos, que são remédios apropriados para o procedimento. Normalmente estes anestésicos vem em forma de pomada e deve ser aplicado 40 minutos antes de furar a orelha.

Antes de utilizar qualquer tipo de medicamento no bebê, consulte um médico.

Brinco

É indicado que o brinco seja de ouro maciço ou de farmácia, pois ajudam a diminuir os riscos de possíveis infecções ou reações alérgicas no bebê. Eles devem ser bem pequenos, com formato arredondado e tem que ficar bem coladinhos na orelha para não causar desconforto à criança. A tarraxa precisa ter uma pontinha arredondada e cobrir toda a parte de trás do brinco para não machucar o bebê e perfurar a  pele.

Cuidados

A troca de brincos só deve ser realizado seis semanas após o furo. De um à três vezes por dia é indicado que se passe álcool 70 ao redor do brinco e nas suas proximidades. É importante que, antes de fazer a aplicação ou ao pegar no local, que as mãos estejam limpas. Uma dica essencial é secar bem as orelhas do bebê (após o banho), com muita delicadeza, para que a região não fique úmida.

Preste bastante atenção nas condições que a orelha do bebê irá ficar após o furo. Caso surja qualquer sinal de alergia, infecção, inflamação, secreções, dores e até mesmo sangramento, retire o brinco imediatamente. Leve o bebê à um pediatra, o mesmo cuidará do caso com atenção e indicará a aplicação de algum remédio no local, se preciso.

Sintomas de bebê com intolerância a lactose

A intolerância a lactose é caracterizada como a incapacidade de ingerir a lactose. Essa substância é um tipo de açúcar que pode ser encontrado em leites e seus derivados. O grau dessa enfermidade é variável, fazendo com que indivíduos possam consumir pouco ou nenhum tipo de alimento composto por leite. Mas em casos de crianças, principalmente nos mais novos, com até seis meses de vida, esse processo se torna ainda mais delicado, pois o leite materno é essencial à vida.

É comum?

Pesquisas afirmam que é extremamente raro que bebês tenham intolerância a lactose desde o seu nascimento e afirmam que essa enfermidade acontece com mais frequência em crianças a partir dos cinco anos de idade devido alguma infecção ou reação alérgica que prejudique o intestino delgado, fazendo com que a enzima lactase desapareça do organismo.

Normalmente, o dano no intestino delgado dura cerca de semanas, meses e em alguns casos até a criança conseguir tolerar o leite e seus derivados novamente.

Em alguns casos, a intolerância se desenvolve entre os 3 à 6 anos de idade, onde o organismo, por si só, passa a produzir menos lactase que o comum. Algumas crianças, com o passar do tempo, voltam a produzir essa substância mas outras não, podendo cessar totalmente a lactase do organismo. Porém, nessa situação, os sintomas da doença só irá aparecer na adolescência ou com a chegada da vida adulta.

Bebê chorando ao ver mamadeira com leite. (Foto: Reprodução)
Bebê chorando ao ver mamadeira com leite.
(Foto: Reprodução)

Sintomas mais frequentes em bebês

* Diarreia;

* Gases;

* Cólicas;

* Inchaço abdominal;

* Náuseas;

* Crescimento e desenvolvimento mais lento;

* Perda de peso considerável;

Ajuda médica

Caso o seu bebê esteja com os sintomas descritos acima, é indicado que ele seja levado imediatamente ao hospital. Quanto mais rápido a intolerância for constatada, menos desconfortos a criança  terá e mais fácil será o tratamento.

Tratamento

Em caso de bebês e crianças, o tratamento só deverá começar após o diagnóstico do médico e suas prescrições. Somente o médico irá saber qual a melhor tática à ser abordada para conter e eliminar a intolerância a lactase no organismo.

Nos casos menos graves, os médicos costumam passar às crianças uma dieta baixa de lactose. Comprimidos ou gotas de lactase ajudam a digerir a lactose, entre outros. Em indivíduos que possuam uma sensibilidade maior a essa substância e qualquer tipo de seus derivados, serão cortados totalmente.

Dica: há alguns produtos vendidos no mercado que não possuem lactose. Verifique sempre no rótulo das embalagens se existe algum componente dessa substância. Antes da criança consumir o produto, pergunte ao médico se tal alimento é ou não indicado para o consumo.

Lembre-se!

Não dê nenhum tipo de medicação à criança sem que tenha  prescrição médica. Após a constatação da intolerância a lactose, é necessário que a dieta seja seguida de maneira rigorosa, sendo modificada apenas pelo médico responsável pelo caso.

Leite e alguns de seus derivados. (Foto: Reprodução)
Leite e alguns de seus derivados.
(Foto: Reprodução)