A incineração do lixo é uma prática feita a bastante tempo em vários lugares do mundo para diminuir o aumento elevado de lixo nos aterros sanitários. Essa prática começou a ser realizada no início, em áreas rurais e em cidades pequenas, mas o processo utilizado para fazer essa combustão não era tão eficaz e tampouco ajudava com a preservação ambiental e a poluição do ar.
Nas proximidades rurais e em cidadezinhas, a prática da queima do lixo da sociedade existente na redondeza era – e é até hoje – a céu aberto, fazendo assim que vários gases poluentes sejam eliminados e jogados na atmosfera, contaminando o ar e contribuindo para o aumento demasiado do efeito estufa.
O processo de incineração é realizado em usinas, onde os lixos são queimados em temperaturas superiores a 900 °C. Para conter a poluição dos gases são utilizados métodos de tratamento dos mesmos para não haver contaminação demasiada, além de já utilizarem uma grande quantidade de oxigênio na hora da combustão para diminuir o impacto dos gases poluentes. Esse processo, está se expandido entre vários países do mundo, não ganhou força total ainda por obter um valor altíssimo em investimento realizado em materiais para a construção das usinas e para obter mão de obra qualificada.
Os três pontos mais positivos da incineração, é a diminuição dos aterros sanitários, do volume de lixo terrestre e a queima de lixos hospitalares e industriais, que são muito tóxicos e causam um grande risco de saúde para toda a população.
Os países que mais possuem destaque em relação as usinas de incineradores de lixo, são o Japão e a Suíça, que fazem mais 70% do descarte de seu lixo por combustão.
É indicado que os produtos molhados, cascas de alimentos e qualquer resíduo úmido não seja utilizado na prática da incineração, pois atrasam e prejudicam a combustão dos outros componentes.
Mesmo sendo um processo tão eficaz, dificilmente é encontrado no mercado, pessoas qualificadas para assumir esse trabalho, e por consequência disso, as máquinas não são utilizadas de forma correta e o processo é prejudicado, fazendo assim com que a utilização dos filtros para conter a poluição do ar por causa dos gases emitidos pela combustão não sejam tão eficazes, fazendo com que os poluentes cheguem até a atmosfera, aquecendo ainda mais o planeta.
Após a combustão, alguns materiais ainda sobrevivem ao processo, o principal destino deles no começo da realização das incinerações eram os aterros sanitários, agora a maior porcentagem são destinadas a reciclagem, onde a reutilização pode ser vista através da produção de borracha, artesanato e cerâmica. Uma das principais obras feitas com esse descarte é o Obelisco de Ipanema, feito com entulho de concreto incinerado.
Muitos países desenvolvidos já seguem o modelo de incineração para fazer o descarte do lixo, mas outros já tentam inserir a prática em sua região, tal como o Brasil.
É importante que todos tenham consciência da prática de queimadas de lixo. O problema não é fazer o descarte por combustão, e sim como ele está sendo feito.