A Química Por Trás Dos Alimentos Que Consumimos: Um Tema Para Enriquecer Seus Estudos De Biologia

A química dos alimentos que consumimos desempenha um papel fundamental em nossa saúde e bem-estar. Ao entender os processos químicos envolvidos na digestão e metabolismo dos nutrientes, podemos tomar decisões mais informadas sobre nossa dieta e estilo de vida. Neste artigo, exploraremos a complexa interação entre os alimentos que consumimos e nosso organismo, destacando a importância desse conhecimento para os estudantes de Biologia.

Para começar, é importante compreender que os alimentos que consumimos são compostos por uma variedade de substâncias químicas, incluindo carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais. Cada um desses nutrientes desempenha um papel específico em nosso organismo e é essencial para a manutenção da saúde.

Os carboidratos, por exemplo, são a principal fonte de energia para o nosso corpo. Eles são quebrados durante a digestão em moléculas mais simples, como a glicose, que é absorvida pelo intestino e utilizada como combustível pelas células. Quando consumimos uma refeição rica em carboidratos, nosso corpo libera insulina para ajudar a regular o nível de glicose no sangue.

As proteínas, por sua vez, são essenciais para a construção e reparo dos tecidos do nosso corpo. Elas são compostas por aminoácidos, que são os blocos de construção das proteínas. Durante a digestão, as proteínas são quebradas em aminoácidos, que são absorvidos pelo organismo e utilizados para diversas funções, como a produção de hormônios e enzimas.

As gorduras também desempenham um papel importante na nossa dieta. Elas são uma fonte concentrada de energia e são essenciais para a absorção de vitaminas lipossolúveis, como as vitaminas A, D, E e K. As gorduras são quebradas em ácidos graxos durante a digestão e são armazenadas no tecido adiposo para serem utilizadas como reserva de energia.

Além dos macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras), nossa alimentação também deve ser rica em vitaminas e minerais, que são necessários em pequenas quantidades para diversas funções do organismo. Por exemplo, a vitamina C é essencial para a produção de colágeno, que é importante para a saúde da pele e dos tecidos conjuntivos. Já o cálcio é essencial para a formação e manutenção dos ossos e dentes.

Ao compreender a química dos alimentos que consumimos, os estudantes de Biologia podem adquirir um conhecimento mais profundo sobre como nosso organismo funciona e como podemos manter uma dieta equilibrada e saudável. Além disso, esse conhecimento pode ser aplicado em diversas áreas, como a nutrição, a saúde pública e a pesquisa científica.

Em resumo, a química dos alimentos é um tema fascinante e que tem o potencial de enriquecer os estudos de Biologia. Ao compreender os processos químicos envolvidos na digestão e metabolismo dos nutrientes, os alunos podem adquirir uma compreensão mais abrangente sobre a importância da alimentação para a nossa saúde e qualidade de vida. Portanto, incentivo a todos os estudantes a explorarem esse tema com curiosidade e dedicação, pois ele certamente trará benefícios significativos para o seu aprendizado e para a sua saúde.

Qual a função do Pâncreas

O Pâncreas é uma glândula de tamanho que varia de 15 a 20 cm e faz parte do sistema endócrino e digestório, está localizado no abdômen logo atrás do estômago, intercalado entre baço, intestino e duodeno. Sua anatomia é formada por cabeça, corpo e cauda e possui funções endócrinas e exócrinas.

No pâncreas ocorre tanto a produção de hormônios quanto de enzimas, e a partir disso podemos dividi-lo em dois grupos, de acordo também com os tipos de tecido, assim obtemos  Ilhéus de Langerhans que forma a parte endócrina, onde ocorre a secreção hormonal e o controle da insulina; Ácino Pancreático, região exócrina que corrobora com o processo digestivo, fabricando enzimas. 95% dos tecidos pancreáticos são exócrinos, ou seja, produz sucos digestivos, cerca de um litro por dia.

pancreas glândula
Pâncreas é uma glândula dotada de funções endócrinas e exócrinas

Em perfeito estado o Pâncreas produz as enzimas necessárias para agirem no momento certo, para que ocorra uma quebra eficiente das partículas dos alimentos ingeridos.  As principais enzimas produzidas pelo pâncreas são:

Amilase- atua na digestão dos carboidratos

Quimotripsina e Tripsina – atuam na digestão de proteínas

Lipase – atua na digestão de lipídios

Na porção endócrina são produzidos hormônios  enviados diretamente para o sangue, nesse âmbito são liberadas pelas células beta a insulina, que atua em diversos seguimentos do corpo como translado de glicose para os músculos, absorção de glicose pelo fígado e controle dos níveis de açúcar. Também é de suma importância os hormônios produzidos pelas células alfa, o Glucagon.

Principais problemas que podem acometer o Pâncreas 

pâncreas
Dizem que a dor resultante da pancreatite é umas das piores que uma pessoa consegue suportar

Câncer de Pâncreas: É uma doença que aparece como maior incidência em indivíduos com idade superior a 30 anos, por ser de difícil diagnóstico e ter ação bastante pujante, muitas vezes resultando em óbito. A chance de cura só é existente nos casos iniciais. Entre os fatores de risco para doença destacamos o tabagismo, alcoolismo, consumo excessivo de gordura e exposição prolongada a agentes químicos.

Pancreatite:

A pancreatite é um tipo de inflamação que surge no pâncreas podendo ser diagnosticada com  aguda ou crônica, também com origem associada ao alcoolismo.

Na pancreatite aguda há uma dor e mato que surgem de repente na região do abdômen irradiando para as costas, também pode causar icterícia e náuseas e vômitos.

Pancreatite crônica, a dor é semelhante a explicitada anteriormente, no entanto nessa a uma degeneração das funções pancreáticas, tendo como sintoma decorrente a diabetes.

Cirurgia cura diabetes

A diabetes, doença silenciosa causada pela deficiência na produção de insulina pelo pâncreas, que, por conseguinte, acarreta um aumento das taxas de glicose. Os indivíduos afetados por esse mal se tornam insulino dependentes, ou seja, devem fazer uso de insulina injetável diariamente. Até então a doença não tinha cura, no entanto cirurgias experimentais vem dando esperança aos diabéticos e é sobre elas que falaremos agora.

Cirurgia bariátrica
Cirurgia bariátrica apresenta satisfatório quadro de cura em indivíduos com diabetes.

 A diabetes é dividida em dois grupos tipo 1, e tipo 2, a cirurgia só apresentou até agora sucesso em pessoas acometidas pelo tipo 2 da patologia, isso porque a tipo 1 é causada por um problema auto-imune onde o próprio organismo ataca e destrói  as células produtoras de insulina no pâncreas, já a diabetes tipo 2 tem origem muito relacionada como os hábitos do individuo e caracteriza se pela pouca quantidade de insulina no sangue para o controle da glicose. Como se vê as origens de cada uma é dispare e assim também é o efeito da cirurgia. Complexo, um pouco, mas você irá entender quando ver como funciona o procedimento cirúrgico.

A descoberta da cura para a diabetes tipo 2 foi um tanto por acaso, já que ao observar os pacientes submetidos a redução estomacal, portadores também da doença, viam que ela desaparecia, a partir daí começaram a estudar e descobriram que a resposta para o fato estava em um segunda parte da intervenção, um desvio feito no início do intestino. Ao o desviar o alimento estimula-se a produção de uma substancia chamada GLP1 que provoca o aumento na produção de insulina no pâncreas. A cirurgia para a diabetes, portanto, parte desse desvio no intestino. Entendeu por que a mesma não faz efeito sobre a tipo 1? Na 1 o corpo ataca as células, então, mesmo com a GLP1, o corpo continua atacando-as não surtindo o efeito esperado.

Já vimos que a Diabetes tipo 1 não tem cura, contudo, pesquisadores de Toronto, Canadá, desenvolveram uma cirurgia que promete controlar a tal doença, o procedimento é conhecido como DJB e os resultados preliminares apresentaram rápida redução nas taxas de açúcar nos organismos cobaias. Uma das partes da operação também envolvem o intestino, que, segundo os médicos através de uma secção conseguem enviar estímulos até o cérebro que os interpreta como sinal para a diminuição da produção de glicose.

E válido salientar que a cura, principalmente no caso da tipo 1, ainda é uma esperança, pois, deve demorar anos até a mesma se tornar praticável em seres humanos. Então, continue fazendo o uso normal da insulina e se cuidando para que quando a solução chegar você esteja em condições perfeitas para recebe-la.

Diabetes tipo 1 sintomas

A diabetes tipo 1 também conhecida com insulino-dependente é caracteriza pela deficiência na  produção de insulina pelo organismo, a insulina por sua vez, é um hormônio produzido no pâncreas que tem como função primaz  controlar o índice glicêmico  nosso corpo. Quando o pâncreas para de produzir esse hormônio não somos mais capazes de sintetizar o açúcar dos alimentos, o que culmina no aumento das taxas de glicose no sangue.

Essa patologia pode acorrer em qualquer idade, contudo é mais comum em jovens, adultos jovens e crianças. As causas da diabetes tipo 1 ainda são uma incógnita  devido ela ser uma doença auto-imune, ou seja, o próprio organismo cria anti-corpus para atacar as células produtoras de insulina, a hipótese mais aceita é que a doença é genética transmitida de forma hereditária.

Injeção de insulina
Indivíduos diagnosticados com diabetes tipo 1 estão sujeitos a aplicação diária de insulina.

Os indicadores mais atenuantes do problema são sentidos quando os níveis de glicose estão muito altos, alguns deles são sede excessiva, fadiga quase que todo o tempo, muita fome, aumento da quantidade de urina, perca de peso inexplicável e formigamento nos pés. Outros sintomas, estes mais alarmantes, podem vim juntamente com os citados anteriormente: dor no estômago, halito com cheiro de frutas, vômitoressecamento dos lábios e pele, respiração ofegante.

Quando a pessoa é diagnosticada com a diabetes tipo 1 os efeitos da doença podem ser graves, então o paciente deverá ser internado imediatamente e assim permanecer até que o controle do açúcar seja reestabelecido.

 Após receber alta o médico provavelmente promoverá uma reeducação alimentar e as visitas ao consultório devem ser semanais, com o tempo as visitas tornam menos frequentes. A insulina como já foi dito controla o nível de glicose no sangue, então, indivíduos com diabetes tipo 1 devem tomar esse homônimo diariamente.

Essa doença é muito séria, o tratamento inadequado, ou o não trato podem causar a morte. O maior responsável pelo controle das taxas de insulina é o portador da anomalia, ele deve entender melhor o seu corpo e interpretar os sinais que a doença envia. Fazendo isso sempre com auxilio médico da para viver bem e com qualidade.