A internet é o meio virtual mais utilitário de todo o mundo. Consegue proporcionar serviços de altíssima qualidade, facilitando muito a vida de todos que lidam com ela, tanto em fator de pesquisa, quanto de interação, comunicação, conhecimento, aprendizagem, entre outros.
Por ser muito benéfica e fácil manuseio, os indivíduos estão começando cada dia mais cedo a entrar em sua rede, o que é um fator alarmante devido há alguns perigos.
Principais perigos
Existem diversas páginas da internet que são perigosas para crianças e jovens, sendo algumas delas até mesmo ilegais, criadas por bandidos, pedófilos e outros indivíduos que usam a rede para fazer mal às outras pessoas. Os maiores perigos encontrados são:
♦ A violação da privacidade;
♦ Chats e bate-papos que incentivam o encontro de desconhecidos;
♦ Violações da lei;
♦ Incitamento a desobediência, a violência e o ódio;
♦ Estímulos para se envolver com drogas lícitas e ilícitas.
Todos os riscos encontrados na internet são mais frequentes do que imaginamos, devido a isso, este assunto vem sendo muito debatido em todo o mundo por várias entidades, ONG’s, famílias, entre outros grupos para ajudar a proteger não somente as crianças e os adolescentes, mas a todos de caírem nos perigos dessa imensa rede.
Principais medidas de proteção feitas pelos pais
♦ Ensinar as crianças os seus limites, até onde podem ir, para que tenham responsabilidades;
♦ Tenha todas as senhas e logins de e-mails ou qualquer tipo de rede social do seu filho, estabeleça horários para que ele mexa nessas páginas e sempre fique atento aos conteúdos descritos e trocados nelas;
♦ Saiba com quem o seu filho anda, como funciona o seu ciclo social procure estar sempre presente, em contato com os amigos dele;
♦ Desde criança, estabeleça um alto grau de amizade com o seu filho, mostre que ele pode contar com você em qualquer momento, mantenha sempre um diálogo bem aberto sobre todos os assuntos para que caso surja qualquer problema, que ele te procure imediatamente;
♦ Aconselhe o seu filho a não expor tanto suas fotos e nem seus dados pessoais em redes sociais;
♦ Procure profissionais qualificados (que mexam muito com a internet) e peça ajuda para colocar senhas em páginas para que elas não sejam acessadas.
Dicas de acesso
♦ Crianças com até 6 anos de idade: poderão acessar somente os sites de conteúdo infantil e educativo por cerca de 30 minutos diários com a supervisão de um adulto.
♦ Crianças entre 6 à 8 anos: poderão acessar somente os sites de jogos infantis que estimulem a criatividade e a coordenação motora, por cerca de até uma hora e meia diária, com a supervisão de um adulto.
♦ Crianças entre 9 à 10 anos: poderão acessar os sites aprovados pelos pais e mensagens instantâneas (desde que os contatos sejam de conhecidos, não somente das crianças mas também dos pais), por cerca de uma ou duas horas diárias, com a supervisão de um adulto.
♦ Jovens entre 11 à 13 anos: poderão acessar redes sociais, sites de pesquisa, jogos educativos, e-mails e mensagens instantâneas (desde que as conversas sejam observadas pelos pais e os contatos sejam conhecidos da família), por cerca de duas horas diárias.
♦ Jovens acima de 14 anos: poderão acessar diversas páginas da internet, onde os pais deverão bloquear as que não deverão ser utilizadas (em destaque as que são destinadas para maiores de idade, que incentivam a violência, o uso de drogas, entre outros). É indicado que todas as redes sociais, mensagens, e-mails, entre outros sejam supervisionados pelos pais. Procure saber quais são os principais conteúdos procurados no computador do seu filho e para que intuito ele mais utiliza com frequência a internet. O uso do computador nessa idade não deve ultrapassar as duas horas e meia.
Incentive sempre que seus filhos façam suas lições de casa e todas as obrigações antes de utilizar a internet ou fazer qualquer coisa, assim irão adquirir responsabilidade desde pequeno. Estipule horários e não ceda as chantagens emocionais da criança, mostre que limites e regras exigem para serem cumpridas e lembre-se de observar sempre o comportamento do seu filho, não somente enquanto o mesmo estiver conectado a internet, mas também em seu convívio familiar, social, entre outros (principalmente quando a puberdade e a adolescência chegar).