Deus castiga seus filhos

Um dos assuntos mais divergentes no que tange a figura de Deus concerne o trato dele com seu povo, baseando nas passagens contidas nas escrituras bíblicas. Por que Deus no Antigo Testamento desenhado como perverso, temível, aniquilador, irado, além de diferenciador, não praticando  o princípio da isonomia perante os povos, enquanto no Novo Testamento, é quisto como um ser de amor, compaixão e benevolência?

antigo
A severidade de Deus no Antigo Testamento deve ser vista por uma ótica cristológica.

De acordo com a tradição católica o livro sagrado se divide em dois grandes grupos de livros, o Antigo e o Novo Testamento, e entender os pilares dessa divisão é essencialmente necessário para conseguimos caminhar com dignidade em busca de nossa resposta. O Antigo Testamento se refere a aliança feita pelo Criador com o povo de Israel, e trás todas os por menores desse pacto, divididos atualmente em 39 livros, inciando em Gênesis e fechando em Malaquias.  O Novo Testamento parte da aliança feita por Deus com todos os que nele crê, não fazendo distinção de povos, que se deu pelo sacrifício do seu filho, o Messias, que redimiu os homens do pecado original.

Um grande problema é formar uma ideia estereotipada de um deus malvado, é que isso é fruto de generalizações, argumentos preconcebidos e capengas se analisados com mais afinco, isso por que, no decorrer do antigo testamento há sim demostrações de amor paternal. Mas, não podemos negar que existe grandes rupturas entre os duas partes bíblicas, inclusive o Papa Bento XVI reconhece e versa sobre isso na Exortação Apostólica ” Verbum Domine “, que mostra que devemos analisar as questões explicitadas no velho testamento em uma perspectiva histórica de forma cristológica, não podemos remeter críticas ao passado com olhos do presente. Assim conseguiremos sistematizar melhor a forma com que se dá a continuidade do Velho no Novo e a pedagogia adotada pelo criador para conduzir sua criação.

Segundo o constructo papal, existem três pilares que sustentaram uma interpretação  crisológica do antigo testamento, o primeiro é a continuidade  Jesus é anunciado, preparado  no velho e a promessa se cumpre no novo, a segunda pontuação dessa tríade é o signo de ruptura trago com o Messias, ele era sim esperado, mas suas chegada é vinda com o novo, o inesperado, rompendo com os paradigmas até então concebidos, o que nós faz elencar o ultimo ponto, superação, o Novo Testamento se alicerça no Antigo Testamento, contudo, o transcende.

Concluindo, no Antigo Testamento Deus se mostrava aos homens como uma fresta de luz em meio a escuridão, se revelasse toda a sua magnitude,  ele aparece de forma translucida e acortinada,  dando as premissas do que será Cristo, nas batalhas sangrentas travadas na bíblia, devemos estudar tipologicamente e encontrar  o sentido espiritual dessas palavras.

Fotos de Jesus Cristo

Jesus Cristo é uma das figuras religiosas mais famosas e importantes para o ocidente desde a implantação da igreja católica como religião oficial do império romano. A Europa se desenvolveu pensando em Cristo e cada homem teve, por muitos séculos, a preocupação central de procurar a salvação de sua alma durante a vida.

Apesar de Jesus Cristo ter sido um judeu da Galiléia, suas ideias e princípios morais e religiosos fizeram mais efeito no império romano e logo depois em toda a comunidade europeia por diversos fatores. Devido a isso, sua imagem e mensagem foi transmitida pelos europeus para o resto do mundo – inclusive para os continentes americanos por meio das colonizações, obtendo sucesso – da maneira que eles o compreendiam.

Jesus

Os quadros que retratam Jesus Cristos foram produzidos muitos anos depois de sua morte por artistas europeus da igreja e também renascentistas. A personificação do rosto e aparência de Cristo recebeu características europeias, para que o “herói religioso” do povo ficasse mais parecido com ele, assim dentro dos padrões na nobreza.

Essa personificação ficou cravada no cristianismo e ganhou evidência máxima durante o governo nazista na Alemanha quando Paul Lagarde afirmou que Jesus Cristo teria sido ariano, apesar de judeu. Considerando que os judeus mataram jesus – e assim foram considerados deicidas -, os alemães estariam agindo “do lado de Deus” durante o holocausto.

Fato é que a aparência real de Jesus Cristo não pode ter qualquer semelhança com a representação imagética que temos dele hoje. Estudos recentes conseguiram chegar ao que poderia ser a face de Jesus de acordo com os padrões estéticos dos judeus em sua época. Apesar disso, o legado da imagem europeia de Cristo já faz parte do tradicionalismo cristão e desenraiza-lo – apesar de interessante e muito importante para questionar valores estéticos predominantes – será uma tarefa muito difícil.

Jesus Cristo papel de parede

Jesus Cristo é a imagem central do cristianismo, filho do criador divino que o mandou-o a terra para redimir os pecados dos homens, para cumprir sua missão deu sua própria vida por nós. Diz a bíblia que após três dias de sua morte o Cristo ressuscitou e subiu aos seus, hoje se encontra ao lado de seu pai que junto ao Espírito Santo forma a santíssima trindade.  Todas as passagens sobre a estadia do deus na terra se encontra presentes e descritas nos evangelhos bíblicos.

O importante para um cristão é sim ter fé, não na imagem mais na essência de Cristo que agora é vivo, não é o rosto que é importante e sim o poder do redentor. Não adore imagens, use-as como um forma de representar o símbolo de fé, mesmo assim a seguir verá uma série de papeis de parede com as representações de Jesus Cristo como convencionalmente é caracterizado:

Essa construção figurativa do rosto de Cristo com traços suaves, cabelos sedosos ondulados e olhos azuis  é advento das cruzadas, tempos em que os não brancos eram vistos com tendenciados ao paganismo, no entanto, estudos feitos de uma análise do Judeu do período que Jesus foi vivo mostra um homem de pele  parda, cabelos pretos e barba densa.