A característica primaz da inflação é subir o preço dos produtos, isso significa que a moeda do país de torna desvalorizada, isso acontece quando existe mais notas circulando no país do que bens de consumo, por conseguinte, os valores dos produtos vão sendo aumentados gradativamente enquanto a renda mínima fica estável e o consumidor perde em poder de compra.
Quem mais sofre com as altas inflacionárias são as classes menos favorecidas, estes não conseguem investir seu dinheiro a longo prazo para que a valorização do mesmo corrija as perdas. Procura maior que a oferta, resultado do desenvolvimento financeiro das famílias, também as taxas de cambio, quedas na produção são os principais fomentadores da inflação.
No Brasil o principal mecanismo de controle inflacionário utilizado pelo Banco Central é o aumento de juros, assim os produtos ficam mais caros e a demanda diminui assim a produção tende a equilibrar-se e os preços ficam em uma margem aceitável. O BC eleva para isso a taxa Selic, o referencial de juros brasileiros, consequente a moeda se valoriza e todos os setores voltam a consumir. Outra medida que está sendo tomada é a desvalorização do dólar. Um grande fator agregador da inflação são os gastos estatais, que quando enxugados ajudam na manutenção das taxas inflacionarias, mas nossa administração parece não enxergar essa ferramenta.
Recentemente o BC divulgou a taxa Selic que surpreendeu ao manter a mesma praticada em 2012, 7,25% com isso julga conseguir manter-se no plano de metas para inflação nesse e no próximo ano, 4,5%, com variação de dois pontos percentuais para menos ou para mais. Mesmo assim deveremos ficar com uma inflação alta se comparada a dos países de primeiro mundo, que dificilmente chegam a 3%, essas propostas mostram um certo conformismo nas projeções.
Mesmo com o contínuo aumento inflacionário a criação de novas vagas de emprego é vista com otimismo pelo economistas, hoje em 5,5 %. Essa diminuição gradual no desemprego vem acontecendo de longa data, e mesmo com baixo ritmo de crescimento, as estimativas são de 5,2 % para o ano seguinte. Já os investimentos tende a ser baixos, muito disso graças as incertezas no plano econômico europeu.