História de Ícaro

A história de Ícaro, ilustra a vida de um garoto que tinha o sonho de voar.

A mitologia grega encanta a todos que se dedicam a conhecê-la, principalmente os ocidentais que vêem nos gregos um dos pilares para nossa formação. Existem milhares de histórias magníficas sobre contos heroicos e trágicos da Grécia Antiga, entre eles um que ficou conhecido por seu final ambicioso e trágico, é a história de Ícaro.

Ícaro era descendente direto de Zeus, filho de Dédalo que era filho de Alcipe, uma das filhas de Ares, deus da guerra e filho de Zeus. Dédalo havia sido exilado por ter matado o seu sobrinho Talo e buscou refúgio em Creta junto ao rei da ilha, Minos.

A mulher de Minos, Pasífae, teve relações com um touro divino, dessa relação nasceu a criatura conhecida como Minotauro, Dédalo junto com o seu filho Ícaro construíram um labirinto para abrigar a criatura.

A história de Ícaro, ilustra a vida de um garoto que tinha o sonho de voar.
Mitologia – História de Ícaro.
(Foto: Reprodução)

O minotauro acabou sendo morto por Teseu, Dédalo e seu filho Ícaro acabaram ficando presos dentro do labirinto, pois Dédalo foi acusado de ter dado um fio para a princesa Ariadne que amarrado ao corpo de Teseu mostrava a saída do labirinto.

Buscando uma forma de sair de lá, Dédalo inventou asas artificiais, feitas de penas de aves presas em um suporte com cera de abelhas, depois de testar as asas, ele entregou um par ao filho o alertando para que não voasse perto do Sol, assim a cera derreteria.

Desobedecendo as ordens do pai, Ícaro voou perto do Sol e a cera de abelhas se desmanchou, derrubando o jovem no mar Egeu. Dédalo lamentou a morte do filho e voou para Sicília, onde foi acolhido pelo rei Cócalo.

Esse mito releva a verdadeira desobediência e ambição, por querer voar alto e perto do Sol, Ícaro acabou morrendo e sua história é lembrada até hoje. Servindo-nos preferencialmente como lição.

Transilvânia Drácula história

Muitos admiradores da história fictícia do Drácula não imaginam que todo o seu contexto foi elaborado em cima de relatos reais que aconteceram posteriormente ao ano de 1430, na Transilvânia.  Bram Stoker, romancista, poeta e contista irlandês, se tornou famoso ao escrever o romance gótico “Drácula”,obra principal do desenvolvimento do mito literário moderno do vampirismo.  A obra narra a saga de um conde que se revolta contra sua religião depois de ter perdido o seu grande amor.

Em “Drácula, Stoker vai além da imaginação e descreve  que o conde possuía uma extrema força e um amor intenso, mas devido a esse forte sentimento somado  ao seu ódio contra Deus, fez com que se tornasse uma pessoa temível por todos. A diferença entre a fantasia desse contexto e a realidade é que, o verdadeiro conde da Transilvânia, Vlad Tepes IV, não apresentava nenhuma compaixão para com o próximo.

História real

Vlad Tepes nasceu no ano de 1431. Vlad pai foi convocado para ser membro da  Ordem do Dragão pelo imperador germânico Sigismundo, servindo-se em defesa de seu império e dos povos turcos. Já adulto, Vlad Tepes ( filho) também entrou para o mesmo grupo, sendo chamado então de Drácula.

História do conde Drácula
Vlad Tepes, mais conhecido como o conde Drácula.
(Foto: Divulgação)

O conde ficou sendo temido por todos após ter empalado mais de 300.000 pessoas. Ele amarrava os braços dos indivíduos a dois cavalos e introduzia a ponta da sua estaca em sua parte genital puxando os animais para frente. Quando a estaca estava bem introduzida, ele os desamarrava e enterrava a estaca na terra. Com isso, o empalado ia escorregando por causa do seu peso, fazendo com que o objeto atravessasse a  boca.

As lendas sobre o conde revelam que ele adorava se alimentar ouvindo o gemido dos empalados enquanto as estacas atravessavam seus corpos. Essa era uma das manias inescrupulosas de Vlad para castigar o povo, porém, os seus demais males também eram aterrorizantes, como queimar, esfolar, mutilar e cozinhar as pessoas.

Mesmo tendo sido um dos defensores na guerra contra os povos trucos, sendo ainda aclamado por toda a Europa, a população local estava cansada de tanta crueldade praticada por Vlad, onde falsificaram uma carta dizendo que ele se voltaria para o lado do inimigo. Assim, o conde ficou preso por cerca de 12 anos.

Durante esse período, a diversão de Vlad era empalar os animais tragos pelos guardas da sua cela. Quando foi solto, retomou o seu posto, mas tempos depois veio a falecer em uma de suas batalhas contra os turcos.

Curiosidade

A população local da Transilvânia afirma que nos anos de 1930, buscas foram realizadas dentro do túmulo de Drácula, mas que apenas ossos de animais estavam no local, deixando um grande mistério no ar sobre todas as lendas relatadas sobre o conde.

A águia pode viver 70 anos

A água, com toda sua pomposidade, serviu e ainda serve de inspiração para bandeiras, moedas, símbolos, etc. É uma ave de rapina da família accipitridae. Sendo um animal carnívoro que tem como presas principais: coelhos, cobras, castores, peixes e, em sua maioria, pequenos roedores. As águias  geralmente fazem seus ninhos em grandes altitudes como montanhas, árvores de grande porte, etc. Pode chegar a pesar até 6 kg e ter um comprimento de 1 metro, com envergadura de 2 metros de uma asa a outra, costuma colocar até três ovos por temporada e atingir velocidade de até 100 km/h em voos.

tempo de vida de uma águia
A águia é uma ave majestosa. O animal já serviu de inspiração para moedas, símbolos e bandeiras. Países como México e Estados Unidos veem a ave como o simbolo de liberdade.

(foto: reprodução)

Algumas histórias contam que a águia é um animal com longa vivacidade e pode chegar a viver até 70 anos, apesar de parecer provável, ainda é um fato desconhecido. Estudos mostraram que a águia chega a viver de 30 a 40 anos em cativeiro, portanto não viveria 70 anos na natureza.

A lenda

A lenda diz  que quando uma águia chega ao seus 30 ou 40 anos ela já está velha e totalmente desgastada, só então ela deve tomar uma importante e difícil decisão, passar por um processo de renovação doloroso ou se isolar e esperar pela morte. Caso aceite passar por tal processo, a lenda diz que ela sobe no alto de uma montanha e começa a bater seu bico gasto na rochas até que o mesmo caia, depois ela começa a nascer novamente. Com o bico renovado ela arranca as garras. Depois com as garras renovadas ela começa a arrancar as próprias penas, dessa forma depois de um processo que levaria até 150 dias ela se torna totalmente renovada.

Mito ou verdade

Claro que isso é apenas uma lenda, por mais que pareça ter sentido o bico, as garras e as penas da águia se renovarem,mas se a ave passasse por muito tempo no tal processo e não se alimentasse, morreria. A troca das penas é um processo lento e a lenda da água está relacionada com a mistica Fênix, pássaro mitológico que morria, mas algum tempo depois ele renascia das próprias cinzas.

Curupira folclore brasileiro

O folclore é dito como um conjunto de lendas e mitos de diversas histórias que são contadas a muitos anos e são passadas de geração em geração. A maior parte desses assuntos foram inventados por indivíduos que moravam na região interior do Brasil a muito tempo atrás. Todas as histórias foram criadas com duas intenções, sendo elas colocar medo em quem as escultava ou ensinar algo importante, tal como a lendo do curupira.

Representação do Curupira. (Foto: Reprodução)
Representação do Curupira.
(Foto: Reprodução)

O curupira – também chamado de caipora – é um dos personagens mais importantes do folclore brasileiro. Esse símbolo é dito como um habitante das matas brasileiras. Ele é pequeno, com os cabelos cor de fogo, possui os pés virados para trás, e é um defensor de toda a natureza que castiga e ataca a todos que querem destruir o meio ambiente e fazer mal aos animais.

Para realizar a proteção de todas as florestas, o curupira assusta os caçadores e os lenhadores com assovios muito agudos e com imagens ilusórias. Ele consegue despistar a todos por causa das suas pegadas que confundem os indivíduos pelos rastros falsos. Além disso, ele é muito veloz, fazendo assim com que ser humano nenhum consiga alcançá-lo em uma corrida.

O folclore relata que o curupira gosta muito de descansar na sombra das mangueiras, que gosta muito de crianças e que costuma leva-las para as matas para que aprendam como é importante cuidar da natureza, para ensinar a elas todos os segredos desse mundo verde e somente após 7 anos esses jovens são devolvidos as suas famílias.

O curupira é um personagem pregador de peças para as pessoas que entram na floresta, principalmente nas que desejam realizar qualquer ação que prejudique a natureza. Ele faz com que elas se percam nas matas, que fiquem perdidas e faz diversas brincadeiras até que achem o caminho de volta para seu lar.

Não existe qualquer comprovação científica sobre essas figuras folclóricas, mas é sempre importante lembrar que essas lendas – na maioria das vezes – quer nos dizer algo muito importante, assim como o curupira nos ensina a importância de cultivar, cuidar e proteger todo o ecossistema.