O Joelho é uma das maiores e mais importantes articulações do nosso corpo formado pelo fémur distal, tíbia proximal e a patela, segundo especialistas trás em si um elevado grau de complexidade biomecânica. É nessa região onde acontece a maior parte das lesões articulares com origem tanto degenerativa quanto traumática.
Estralos no Joelho
Os estalos nas articulações são algo que quase todas as pessoas já experimentaram, muitas vezes até de maneira induzida, quando não acompanhado a dor é uma resposta normal do corpo a um determinado estimulo resultado de uma disparidade de pressão entre um outro lado da articulação. Isso acontece porque o líquido sinovial se movimenta, com uma forma reacionária causando o estalido.
Concluímos com isso que o estalido por si só não é sintoma de nenhum problema, nem causa engrossamento da articulação, como a sabedoria muitas vezes dissemina. No entanto quando o barulho é aparceirado por um dor é sinal de que há algo errado, provavelmente pode se tratar de uma lesão no menisco.
Lesões nos meniscos
Cada Joelho trás entre suas estruturas dois meniscos, o menisco médio ou interno e o menisco lateral ou externo, suas funções são diversas, estabilização articular, limitação de movimentos não ergonômicos, absorção de impactos, lubrificação da cartilagem, nutrição articular, são algumas delas. As lesões nesse cartilagens tem origem principalmente em movimentos abruptos, quedas, traumas que incidem no joelho, são mais comuns em atletas, que exigem mais da estrutura devido a intensidade do uso, mas também são registrados nas contingências do dia-a-dia. As lesões mais comuns dos meniscos são as longitudinais e horizontais que podem se dar na forma de uma ruptura parcial ou total.
Sintomas
Como já foi dito os principais sintomas de patologias no menisco é a dor e o estalido, mas existem também outros indiciantes agregadores com a inflamação, sensação de desequilíbrio, limitação dos movimentos, dificuldade para colocar o pé no chão. Em lesões maiores como é caso problema codinome ” Alça de Balde” acontece também o bloqueio articular.
Em quadros mais simples, o problema pode se dissipar espontaneamente dentro de algumas semanas, todavia em casos de ruptura total é difícil uma cura autônoma, por isso é necessário um tratamento adequado, caso isso não seja obedecido, pode haver uma evolução do enfermidade até que ele se torne permanente.
Tratamento
O primeiro passo é diagnosticar, isso será feito com a somativa dos prenúncios da doença juntamente com exames clínicos mais detalhados, dos quais são mais utilizados a artroscopia e artrografia. Em lesões mais brandas o tratamento pode ser executado de maneira não evasiva utilizando de analgésicos e anti-inflamatórios, imobilização por até três semanas no máximo.
Caso o tratamento protecionista não dê jeito o paciente é indicado a intervenção cirúrgica na qual será removido o menisco problemático. Dai em diante o corpo por si só se incube do tratamento, criando uma nova cartilagem que fara as vezes do menisco perdido. Para auxiliar a recuperação a fisioterapia é de importância exponencial, pois auxilia no fortalecimento da musculatura e na recuperação das capacidades motoras.