A língua portuguesa é classificada mundialmente como uma das mais complexas, isso porque sua modalidade compreende inúmeras particularidades, conceitos, definições e formas de articulações. Dentro do abecedário ou alfabeto brasileiro, é possível encontrar as consoantes e vogais, que são singularizadas através de sua escrita fonética e unidade básica de som.
As vogais ou sons vocálicos correspondem aos fonemas que ao serem ditos, propiciam que a emissão do ar passe pela boca ou nariz, sem que haja qualquer tipo de obstrução. As letras utilizadas para a sua representação são a, e, i, o, u ou A, E, I, O, U.
Dentro das normativas da língua portuguesa, é possível destacar que toda e qualquer sílaba deve vir acompanhada por uma ou mais vogais, seja ela composta ou não por consoantes. Nesses casos, as vogais possuem segmentos fonéticos mais intensos que qualquer outro componente da expressão.
Articulação
De acordo com a observação de vários estudantes, cientistas e renomados nomes da língua portuguesa, a qualidade das vogais pode ser caracterizada pela sua sonoridade, que se manifesta através da posição dos lábios e a posição vertical e horizontal da língua. Outras características que compõem esse acervo são:
Altura
- Vogal fechada;
- Vogal quase fechada;
- Vogal semifechada;
- Vogal média;
- Vogal semiaberta;
- Vogal quase aberta;
- Vogal aberta;
Posteridade
- Vogal anterior;
- Vogal quase anterior;
- Vogal central;
- Vogal quase posterior;
- Vogal posterior;
Vogais orais e nasais
Fonação
Corresponde a vibração das cordas vocais em relação a articulação das vogais, que se manifesta em quase todos os idiomas mundiais de forma sonora/fonética.
Arredondamento
Se trata do posicionamento dos lábios ao pronunciar as vogais. Todas que compreendem a classe posterior são ditas como arredondadas; já as anteriores e centrais não são ditas com arredondamento.
ATR
São todas as vogais que produzem tensão no aparelho vocal ao serem ditas.
Tensão
É mais comum observar essa característica nas línguas germânicas e inglesa, pois normalmente utiliza-se mais o termo vogais longas e vogais curtas, de acordo com a sonoridade das expressões.
Fechamentos secundários
Essa particularidade possui certa aparência com a articulação em ATR, mas analisando sua modalidade sonora de faringalização e epiglotalização, é possível constatar diversas distinções acústicas.
Vogal temática
Essa modalidade de morfemas são utilizadas antes das desinências, por vezes apresentando ou não radicais, sendo classificadas em:
Nominais
Radicais acrescidos as palavras paroxítonas ou proparoxítonas, geralmente compreendendo as vogais a, e, o.
Verbais
Radicais que propiciam a formação das conjugações quando articulados com algum tipo de verbo. A vogal “a” compreende a 1° articulação, a “e” a 2° articulação e a “i” a 3° articulação.
Encontros vocálicos
A junção de vogais e semivogais é o que forma os encontros vocálicos, que se diferenciam de acordo com a sequência das vogais, veja:
• Hiato: Corresponde ao encontro de duas vogais em sílabas diferentes. Exemplos: saúde, ruído, sereia;
• Ditongo: Corresponde ao encontro de uma vogal e uma semivogal em uma mesma sílaba ou vice-versa. Exemplos: vaidade, saudade, beijo;
• Tritongo: Corresponde ao encontro de uma vogal permeada por duas semivogais em uma mesma sílaba. Exemplos: feio, enxaguei, igual.