A Literatura Brasileira é rica e diversificada, marcada por grandes obras e escritores que deixaram um legado significativo na cultura do país. Neste artigo, iremos desvendar os mistérios dessa literatura, destacando obras e autores que marcaram época e contribuíram para a construção da identidade cultural brasileira.
Machado de Assis é considerado um dos maiores escritores da literatura brasileira e uma figura emblemática no cenário literário do país. Sua obra mais conhecida, “Dom Casmurro”, é um clássico da literatura brasileira que aborda temas como ciúme, traição e desconfiança. Machado de Assis é reconhecido por sua habilidade em explorar a psicologia de seus personagens e em criar narrativas intricadas e envolventes.
Outra autora que marcou época na literatura brasileira é Clarice Lispector. Sua obra é marcada por uma prosa intimista e reflexiva, que explora questões existenciais e a complexidade da vida humana. O livro “A Hora da Estrela” é um dos mais conhecidos de Clarice Lispector, retratando a vida de uma personagem marginalizada e solitária em busca de sentido e identidade.
Além de Machado de Assis e Clarice Lispector, a Literatura Brasileira conta com diversos outros escritores renomados, como Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos, Érico Veríssimo, entre outros. Cada um deles deixou sua marca na literatura brasileira, explorando diferentes temas e estilos narrativos.
Uma característica marcante da literatura brasileira é a diversidade de temas abordados, que refletem a complexidade e as contradições da sociedade brasileira. O regionalismo, por exemplo, é um elemento bastante presente na literatura brasileira, com autores como Guimarães Rosa retratando de forma magistral a vida no sertão brasileiro em obras como “Grande Sertão: Veredas”.
Além disso, a literatura brasileira também é marcada por um forte engajamento político e social, com autores como Jorge Amado e Rachel de Queiroz abordando questões como desigualdade social, exploração e luta por justiça e liberdade.
Em resumo, a literatura brasileira é um universo vasto e fascinante, repleto de obras e autores que merecem ser explorados e estudados. Ao desvendar os mistérios da literatura brasileira, os estudantes têm a oportunidade de conhecer mais sobre a cultura e a história do país, além de se encantarem com a riqueza e a diversidade das narrativas e personagens que fazem parte desse universo literário.
A literatura brasileira é rica em obras clássicas e contemporâneas que oferecem um panorama completo da cultura e da história do nosso país. Para os estudantes, conhecer essas obras é essencial não apenas para o aprendizado acadêmico, mas também para o enriquecimento pessoal e cultural.
Uma das obras mais importantes da literatura brasileira é “Dom Casmurro”, de Machado de Assis. Publicado em 1899, o livro narra a história de Bentinho e Capitu, um casal marcado por dúvidas e suspeitas de traição. A narrativa em primeira pessoa e os questionamentos morais levantados pelo autor fazem de “Dom Casmurro” uma leitura obrigatória para os estudantes que desejam entender a complexidade das relações humanas.
Outra obra clássica que todo estudante deve conhecer é “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa. Publicado em 1956, o livro se passa no sertão de Minas Gerais e narra a história de Riobaldo, um jagunço em busca de sua identidade. A linguagem inovadora e a profundidade psicológica dos personagens tornam essa obra um marco da literatura brasileira.
Além das obras clássicas, é importante que os estudantes também conheçam os autores contemporâneos que estão escrevendo hoje em dia. Um exemplo disso é “Enclausurado”, de Joca Reiners Terron. Publicado em 2017, o livro narra a história de um escritor que decide se isolar em um quarto de hotel para escrever sua próxima obra. A narrativa experimental e as reflexões sobre arte e criação fazem de “Enclausurado” uma leitura instigante e atual.
Outro autor contemporâneo que merece destaque é Geovani Martins, com o livro “O Sol na Cabeça”. Publicado em 2018, a obra reúne contos que retratam a vida nas favelas do Rio de Janeiro com sensibilidade e realismo. A linguagem coloquial e os personagens complexos tornam esse livro uma leitura indispensável para os estudantes que desejam conhecer a diversidade da literatura brasileira atual.
Em resumo, a literatura brasileira oferece uma ampla variedade de obras clássicas e contemporâneas que são fundamentais para o desenvolvimento cultural e intelectual dos estudantes. Conhecer essas obras não apenas enriquece o repertório literário, mas também permite uma maior compreensão da sociedade e da história do Brasil. Portanto, é importante que os estudantes se dediquem a explorar esses livros e a refletir sobre seus temas e mensagens. A leitura é um exercício fundamental para o crescimento pessoal e profissional, e a literatura brasileira oferece um universo de possibilidades para os que se aventuram a mergulhar nesse mundo fascinante.
A literatura brasileira é um dos temas mais recorrentes nas provas de redação do Enem, por isso é fundamental conhecer obras e autores importantes para se sair bem nessa parte da avaliação. Neste artigo, vamos apresentar algumas obras e autores que você precisa conhecer para arrasar na redação do Enem.
Machado de Assis é um dos autores mais importantes da literatura brasileira e suas obras são frequentemente cobradas no Enem. Ele foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e é conhecido por suas obras que exploram a psicologia dos personagens e as relações sociais da época. Algumas de suas obras mais famosas são “Dom Casmurro”, “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e “Quincas Borba”.
Outro autor que não pode faltar na sua lista de leituras é Clarice Lispector. Ela é uma das escritoras mais importantes do século XX e suas obras são marcadas por uma linguagem poética e reflexiva. “A Hora da Estrela” e “A Paixão Segundo G.H.” são dois de seus romances mais conhecidos e que podem ser temas de redação no Enem.
Além desses autores clássicos, é importante também estar familiarizado com a literatura contemporânea. Um autor que tem se destacado nos últimos anos é Ferréz, conhecido por suas obras que retratam a realidade das periferias urbanas. “Capão Pecado” e “Funk Brasil” são dois de seus livros mais conhecidos e que abordam questões sociais importantes para a nossa sociedade.
É importante lembrar que a leitura é fundamental para o desenvolvimento da escrita e interpretação de textos, por isso, não deixe de ler as obras desses e de outros autores brasileiros. Além disso, é importante também estar atento às questões sociais e políticas abordadas nas obras, pois elas podem ser temas de redação no Enem.
Para se preparar para a prova de redação, é fundamental praticar a escrita e revisar textos anteriores. Lembre-se de que a coesão e a coerência do texto, além do domínio da norma culta da língua, são fundamentais para obter uma boa nota. Portanto, não deixe de estudar e se preparar adequadamente para arrasar na redação do Enem!
O livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas” é um dos marcos do Realismo brasileiro, escrito pelo grande autor Machado de Assis em 1881. Após a sua publicação, a obra revolucionou os romances do país, com sutileza, com inovações e com muita inteligência diante a burguesia do século XIX. Logo em seu ponto inicial, as descrições surpreendem o leitor, onde um defunto é o autor – que dedica toda a sua obra para os vermes que irão posteriormente corroer seu cadáver -, que ironiza e dinamiza a dedicatória em vista dos escritos na questão literária anterior, que foi o Romantismo.
Brás Cubas, na história, retrata sua vida a partir do seu ponto de morte até a chegada de sua infância. Ele faz uma retrospectiva de tudo o que já aconteceu, analisando os fatos recentes e voltando aos poucos para sua jovialidade, adolescência e infância. Ele narra todo esse processo em 1° pessoa como se o defunto fosse realmente o autor do livro.
Ele era um rapaz, mimado, rico e aprontava todas as travessuras que lhe viam em mente e por esse fator, ganhou apelido de “menino do diabo”. Com apenas 17 anos, Brás se apaixonou por uma moça que tinha por nome Marcela, era uma luxuosa prostituta, que quase acabou com toda a riqueza da família do rapaz, onde ele mesmo citava que “esse relacionamento tinha o custado 15 meses e 11 contos de réis”.
Para que se afastasse da moça, o pais de Brás Cubas o mandou para a Europa para que ele estudasse Direito e fosse Bacharel na cidade de Coimbra. Ele passou por fases extremamente difíceis pois não conseguia esquecer de sua amada. Regressou de volta ao Brasil, para o Rio de Janeiro, apenas algum tempo depois pelo falecimento de sua mãe.
Algum tempo depois, ele passa a namorar Eugênia, uma moça de família, filha de Dona Eusébia que era uma amiga de origem pobre que a seus pais tinham. Mas esse relacionamento não durou muito tempo por consequências de influência de seu pai que almejava que Brás entrasse para o ramo de vida política, forçando-o a manter um novo relacionamento com Virgília, a filha do conselheiro Dutra. Após algum tempo, Brás se apaixona de verdade pela moça, que se torna seu segundo amor mais duradouro, mas ela acaba se casando com Lobo Neves, que também se interessava nesse ramo político.
Nesse instante, o pai de Brás Cubas falece e ele entra em conflito com sua irmã Sabrina, que é a esposa de Cotrim. Virgília, mesmo ainda casada com Lobo Neves, avista Brás e se apaixona por ele, onde eles tonam amantes e ela engravida, mas o bebê não resiste e morre antes de nascer. As traições, as mentiras e as enganações já eram vistas desde o século XIX. Para manter o romance aceso Brás convenceu Dona Pláscida – a empregada de Virgília – a deixar com que o casal se encontrasse em sua casa as escondidas. Ela aceitou, mas cobrou 5 conto de réis pelo favor. Os interesseiros eram como as traições. Nesse instante, calcula-se que Machado de Assis afirmou toda essa história visando a vida de dois séculos a frente, no caso, no mundo moderno.
Nesse ponto da história, Brás se encontra com Quincas Borba (um dos protagonistas de outro livro de Machado de Assis), onde se ingressa de vez na política e torna-se deputado. Lobo Neves concorre a presidência e ganha a disputa de uma província do norte, tendo que ir embora e levar sua esposa junto. Brás se torena novamente um homem triste pois é separado de seu amor.
Sabrina, para tentar ajudar seu irmão, arruma uma esposa para ele, a sobrinha de seu marido Cotrim, Nhã-Loló. A moça tinha apenas 19 anos de idade, mas um pouco depois morre de febre amarela, deixando Brás solteiro mais uma vez. Avistava-se que a vida dele era ser um homem solitário, pois nenhum de seus relacionamentos dava certo. Aquele momento em que ele vivia era dita como uma “época mais séria” e por esse motivo, parecia ter algo de errado na vida de um homem que vivia assim, solitário, sem esposa e sem amor.
Brás tentou seguir sua vida em frente, tentando virar ministro de estado, mas não conseguiu. Então, ele funda um jornal. Depois de vários anos, Virgília reaparece, velha e sem beleza, onde ela pede que o ex amante ampare Dona Pláscida, que morre dias depois. Brás percebe algum tempo depois que Quincas Borba começa a apresentar sinais de loucura. Nesse momento de toda a história, começa a se dar os funerais, primeiro o de Marcela, logo após o de Quincas Borba e o de Lobo Neves.
Para tentar ser reconhecido, o defunto autor faz um “Emplasto de Brás Cubas”, onde curava toda a humanidade, livrando todos de qualquer tipo de doença. A parte mais irônica desse contexto é que Brás, sai na rua, onde chovia muito para resolver seu novo projeto e adquiri uma pneumonia muito forte que ocasiona a sua morte aos 64 anos de idade.
Virgília vai com seu filho e de Lobo Neves visitar Brás em seu leito de morte. Após diversos delírios, Brás tem uma morte triste. Homem que teve sua vida em luta por reconhecimento e morreu sem conseguir conquistar seus objetivos e o pior de tudo, sozinho.
Depois de contar sobre sua morte, o autor faz uma grande retrospectiva dos piores momentos de sua vida e os seus principais pontos negativos:
“Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de Dona Pláscida nem a demência de Quincas Borba. Somadas umas coisas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra e conseqüentemente que saí quite com a vida. E imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa do meu final, não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.”
Machado de Assis mostra então em sua conclusão final que tinha uma visão de algumas particularidades do futuro, como a traição, a enganação, a mentira, a infidelidade interesses financeiros, ganância e diversos outros fatores encontrados e vivenciados no século XXI. Sua obra Realista foi descrita com tons de romance e muita sutileza. Por essas particularidades com um toque de ironia, essa foi uma das oras que se fez mais destacadas e essencial da literatura brasileira.
