Governo que passa de pai para filho

Introdução ao monarquismo

Em um regime monárquico o poder é hereditário, ou seja passa de pai para filho este governará de foma vitalícia ou seja até que se abdique ou morra, em sua forma clássica o vontade rei era suprema e por isso não poderia estar subsidiada a nenhuma outra, nos estados modernos isso mudou pois as ações do monarca não rege sozinho, sendo limitado por uma constituição e outros órgãos da maquina estatal.

monarca
Coroa, um dos símbolos do poder real.

Monarquia Absoluta

Em uma monarquia absolutista  o monarca ou rei tem o o poder régio em suas mãos, detendo o controle tanto do executivo tanto do judiciário, está forma de governo foi comum na Europa durante a idade Média e Moderna durante o período caracterizado como mercantilista, sua decadência ganha pujança  Revolução Francesa ( 1789), que destitui o Rei Luis XVI guilhotinado em praça pública, cai assim também a ideia de divindade do monarca, já Deus não deixaria seu representante máximo padecer como ocorreu, o movimento é marcado pelos ideias ” Igualdade, Liberdade e Fraternidade”. Merece destaque também a a Revolução Gloriosa ( 1688-1689) que marcou substituiu no país o governo absoluto por uma monarquia parlamentar na Inglaterra. A era Napoleônica também foi importante para acabar com o sistemas absolutistas Peninsulares que ainda resistiam.

Em 1808 a família real Portuguesa se refugia no Brasil, devido a tentativa de domínio de Napoleão, o que mais tarde em 1822 reverberaria na independência do Brasil, e o início aqui de uma Monarquia, que perduraria até 1889 quando o  país finalmente torna-se-a uma República. A fase imperial do Brasil durou 70 anos, é pode ser subdivido em três Primeiro Reinado (1822-1831) onde o liderança esteve nas mãos de D’Pedro I, em seguida passa pelo período Regencial (1831-1840) e por fim o reinado de D’Pedro II (1840-1889).

Atualmente, há poucos países que utilizam um sistema monárquico e aqueles que por esse optam são Constitucionais ou parlamentares, onde o monarca é o chefe simbólico da nação, além de deter o poder moderador, a chefia do Executivo  fica a cabo de um primeiro ministro ou presidente.

Existe ainda as monarquias Eletiva, onde o rei é eleito por um coro, assembléia, o eleito tem poder vitalício. No Império Sacro Romano- Germânico está foi a principal forma de escolha dos imperadores. Hoje, entre outros lugares, esse forma de escolha continua existindo no Vaticano, na escolha do Papa, escolhido em um  Conclave formado por um colegiado de cardeais.