Motivos das Grandes Navegações Portuguesas

 As Grandes Navegações possuem diversos fatores que se interligam para o seu surgimento em grande escala. O primeiro deles foi quando Portugal começou a observar que o seu comércio não era movido, apenas, de forma terrestre, mas sim marítima.

Motivos para o surgimento das grandes embarcações portuguesas
Representação de navegações portuguesas.
(Foto: Reprodução)

O Oriente exportava para o Ocidente vários tipos de mercadorias, tal como o ouro,  açúcar, outras pedras preciosas, os condimentos, as porcelanas, as drogas medicinais, os perfumes entre outros. Todos esses produtos eram recolhidos por povos árabes, onde eram levados até as cidades italianas através de caravanas, que intermediavam a sua venda em toda a Europa.

Por causa da formação desse monopólio, as monarquias portuguesas tentavam descobrir novos meios de contato com todo o Oriente, resolvendo assim implantar diversos meios marítimos. As grandes viagens das embarcações eram orientadas por homens armados, mas esse empreendimento só começou a funcionar com o apoio de toda a burguesia e do Estado, que recebiam parte do lucro dos navegantes por isso.

Dessa maneira, Portugal percebeu que a expansão do seu comércio só se findaria através do rompimento das barreiras marítimas, que foi se quebrando pouco a pouco para que o país se estabelecesse no Oriente. O primeiro ponto explorado para esse avanço foi a Costa Africana que se encontrava mais próxima, pois perto dali se encontravam algumas cidades árabes de importância comercial, tendo como destaque o município de Ceuta.

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Nesse ano, Ceuta foi vencida por novas conquistas portuguesas, onde já conseguia se estabelecer na cidade de Alcácer, de Tânger e Arzila. As maiores importâncias comerciais eram o ouro, marfim e os povos escravos. Mesmo a África sendo muito explorada, os portugueses queriam mais, onde viam a verdadeira riqueza nas Índias.

No território indiano era possível encontrar ricos brocados e sedas, tendo como suas especialidades o gengibre, canela, cravo, a noz moscada e vários outros temperos que serviam para dar sabor e conservar os alimentos. Todo esse comércio rendia uma grande movimentação capitalista, onde os mercadores árabes forneciam as mercadorias para os italianos, que posteriormente as negociavam com o território europeu.

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Essa nova forma de comércio despertou o olhar de várias outras regiões. Nesse ano, os turcos entraram na Europa tomando várias partes da sua extensão, tal como Constantinopla e Alexandria, onde conseguiu bloquear todo o comércio de especiarias. A partir desse momento começou uma grande crise no mercado europeu.

Devido a diversos acontecimentos, a única saída era buscar um novo caminho para o Oriente. Assim, o novo alvo da expansão marítima portuguesa era dominar esse rico mercado, eliminar os intermediários muçulmanos e todos os povos que atrapalhavam os seus negócios e os avanços comerciais.

Cachorro cavando: veja como evitar

Os cachorros são animais muito dóceis, mas possuem alguns hábitos que por vezes acabam estragando objetos dentro de casa, jardins ou fazendo buracos enormes no quintal.

Essas atitudes condizem por fatores naturais do cão, por estresse, para chamar atenção dos seus donos, para criarem ambientes confortáveis, para enterrar coisas que eles acham interessantes, para buscar presas, por ansiedade ou simplesmente por diversão.

O primeiro ponto a ressaltar é que o seu cão nunca deixará de cavar no seu quintal pois esse é um dos seus instintos naturais, além deles serem muito curiosos. Se você deseja que essa prática seja reduzida, siga algumas dicas abaixo.

Cachorro cavando

Dicas

* Separe um pedaço do quintal para que ele sinta quele espaço é somente dele – se o cão não conseguir visualizar isso, você deverá ensiná-lo;

* Enterre um pouco de fezes no restante do jardim pois os cães não gostam de locais sujos, isso fará com que ele não cave as demais áreas do quintal;

* Não grite e nem faça grandes alarmes quando o cão fizer algo de errado pois isso é um incentivo para que ele faça novamente;

* Prepare uma mistura com água, canela e cravo da índia e coloque em um borrifador, assim todas as vezes que o cão fizer algo de errado, espirre um pouco do conteúdo nele pois eles odeiam o cheiro desses componentes e uma hora cairá a ficha que está errado o que ele está fazendo;

* Caso o cão cave de maneira demasiada e estiver com hábitos muito agitados ou muito quietos, é necessário que você procure a ajuda de um veterinário para fazer um melhor tratamento do cachorro.

Pontos marcantes da Primeira Guerra Mundial

A Primeira Guerra Mundial aconteceu durante os anos 1914 á 1918, no século XX, onde o continente europeu se transformou em uma área de guerra, de luta entre vários países e muitos mortos.

Motivos da Primeira Guerra

* Partilha de terras;

* Concorrência econômica;

* Expansionismo;

* Exploração;

* Corrida armamentista;

* Política de Alianças.

Após inúmeras pesquisas, estudiosos afirmam que a Primeira Guerra teve início após a morte do arquiduque austríaco Francisco Ferdinando, herdeiro do trono do Império Austro-húngaro, que queria elevar alguns de seus territórios a importância do país, mas os partidários nacionalistas da Mão Negra não apoiavam essa ideia, com isso todos apoiaram Gavrilho Princip a executar Ferdinando. Com isso, se deu o ponto de partida para as guerras entre várias nações.

Formaram-se a partir daí dois grupos, de um lado a Tríplice Aliança agrupando os países da Alemanha, Itália e o 

Primeira Guerra - trincheiras

Império Austro-húngaro, de outro a Tríplice Entente, constituída pela França, Rússia, EUA e Inglaterra.

A guerra foi dividida em algumas fases e em entradas e saídas de apoios de alguns países. Veja.

Primeira fase

Essa fase foi o ponto de partida da Primeira Guerra, que se deu início em 1914, caracterizada pela Guerra do Movimento onde a Alemanha começou seus ataques altamente violentos com a França. Os alemães invadiram as terras francesas e derrotaram inúmeros soldados, mas por fim, a França se recuperou e conseguiu defender seu território.

Nesse período as duas Tríplices formaram um longo processo político onde cada grupo tinha suas ideias consolidadas e com isso as disputas ficavam cada vez mais difíceis e fazendo muitas vítimas.

Essa etapa foi de Agosto a Novembro de 1914.

Segunda fase

Essa fase aconteceu de Novembro de 1914 até 1918, onde ficou conhecida como Guerra de Posições. Nesse período os militares contavam com o avanço processo de tecnologia armamentista, que causou milhares de mortes.

Esse período também ficou conhecido como a Guerra das Trincheiras, pois os soldados faziam valas no solo, rodeando-as com sacos e utensílios para que deixassem eles mais protegidos dos ataques dos outros países.

Nessa etapa os EUA entra no confronto por motivos de mercantilização com a Tríplice Entente. No dia 6 de Abril de 1917 os norte-americanos declararam guerra com a Alemanha pois nessa fase já não era mais possível manter ma neutralização.

Nesse período, outro fator importante que se destaca foi a saída da Rússia da Guerra em fator da Revolução Socialista Russa.

Com isso, as Tríplices ganharam novos reforços sendo a Aliança contando a partir desse ponto com o apoio da Turquia e a Bulgária; e a Entente com o Brasil, Romênia, Portugal, Japão e Argentina.

Terceira fase

Uma etapa totalmente ofensiva que aconteceu no último ano da Guerra onde novas armas eram utilizadas, além dos ataques de aviões e os bombardeios. Nesse período também ressalta-se o crescimento do exército de soldados norte-americanos.

A entrada dos EUA reforçou ainda mais o poder da Tríplice Entente, mas a Rússia possibilitou que a França e a Itália invadissem a Alemanha. Depois de muita luta, os países Ententes conseguiram derrotar  os da Aliança e se fazer ainda mais forte.

No final de 1918, a Alemanha já não possuía mais condições de manter a Guerra, com isso a sua própria população forçou que o imperador Guilherme II abdicasse do trono e com isso foi criado o modelo República para o país, retirando ainda o poder militar que havia na época.

Fim da Primeira Guerra

O fim se deu no final do ano de 1918, onde todos os países foram obrigados a assinar vários tratados de paz para acabar com as lutas e mortes. O único Estado que não foi convidado para tal foi a Rússia, devido a sua traição aos países que ela era reunida antes de sair da Guerra. O mais importante dos tratados foi o Tratado de Versalles que puniu severamente os perdedores dessa batalha.

A Primeira Guerra matou aproximadamente 9 milhões de pessoas. O poder econômico do território europeu estava altamente abalado e com isso os outros países criavam potências econômicas, aumentando cada vez mais o seu poder, tal como os EUA.

Motivos da Guerra do Iraque

No ano de 2003 começou a Guerra do Iraque, quando o país ainda era governado pelo Saddam Hussein. O Estado sempre alegou para a ONU (Organização das Nações Unidas) que não possuía armamentos nucleares e de destruição em massas. O presidente dos EUA, George W. Bush deu início nesse instante ao primeiro embate entre os dois países.

Motivos e consequências

Eixo do mal

A primeira razão para os EUA ter dado inicio a esse embate, foi a consequência direta do ataque ao seu país, tendo como atentado o terrível acontecimento de 11 de Setembro de 2001, que atingiu militares e alvos civis em território americano. A partir daí, todo o governo concluiu que o Iraque fazia parceria junto a diversos grupos terroristas incluindo a rede Al Qaeda, de Osama bin Laden, onde disponibilizavam ainda seus armamentos como apoio aos conflitos que estavam sendo gerados.

A invasão

No dia 20 de Março ocorreu a primeira invasão no Iraque, onde ocorreu um grande bombardeio aéreo na sua capital Bagdá. Com o início do conflito, cada dia que se passava era marcado com muitas mortes. Os avanços das tropas estrangeiras estavam acontecendo rapidamente e então, Saddam Hussein, no dia 1 de Abril, convocou uta armada contra supostos infiéis e inimigos do islamismo, chamado ainda de jihad islâmica, mas todo o esforço foi em vão.

Guerra do Iraque

Nessa mesma época, comboios americanos cruzavam o rio Tigre, chegando então ao centro de Bagdá, onde as tropas faziam uma grande manifestação contra o governo iraquiano e seu poder, derrubando então a estátua de Saddam Hussein, na praça Farduss. Assim, as tropas americanas conquistaram a capital e o presidente do Iraque desaparece. Somente após 8 meses, no dia 13 de Dezembro do mesmo ano, Saddam Hussein foi encontrado em um esconderijo subterrâneo na cidade de Tikrit.

No dia 19 de Agosto de 2003, a sede da ONU em Bagdá, sofre um ataque com um carro bomba, onde deixa 22 mortos, sendo um deles o representante brasileiro da organização Sérgio Vieira de Mello.

No ano de 2004, Bush admitiu em rede nacional que as tropas militares não encontraram nenhum armamento nuclear ou destruidor de massa no Iraque.

Em 2005, Saddam Hussein, foi condenado pela morte de 148 xiitas – que representa um grupo islâmico. Teve como sua pena uma sentença de morte, onde foi enforcado no dia 30 de Dezembro de 2006, após 24 anos no poder do país.

Fim da Guerra

Após os 24 anos de reinado de Saddam Hussein e sua morte, Barack Obama, o novo presidente dos EUA, faz com que todas as tropas americanas se retirem da região iraquiana.

Após fazer uma boa análise de todo o contexto desse embate, Obama afirma que foi num grande engano os EUA ter entrado nesse conflito. No dia 1 de Setembro de 2010 o novo presidente anunciou toda a retirada de suas tropas do Iraque e afirmou que o seu país já pagava todas as consequências desse conflito.

Estima-se que somente daqui a 10 ou 20 anos poderá saber em fatores reais se a Guerra entre os países foi um equívoco ou não.

Pesquisas apontam que mais de 189 mil pessoas morrerem durante esse período. Pessoas iraquianas, soldados americanos, jornalistas, trabalhadores humanitários, forças de segurança e insurgentes – sendo cerca de 134 mil civis do Iraque.

O Iraque nesse processo recebia apoio dos demais países com cestas básicas e diversos outros recursos para sua sobrevivência. Mas ainda assim, calcula-se que mais de 500 refugiados deixou o país.

A despesa da Guerra custou mais de 1,7 trilhões de dólares para os EUA. Esse valor poderá crescer em grande escala em duas décadas posteriormente, pela ajuda em benefícios devidos aos veteranos de guerra.

Curiosidade

Muitos pesquisadores afirmam que o maior motivo do embate entre essas duas forças não foi em razões de armamentos, mas sim o interesse econômico dos EUA sobre o petróleo do Iraque, que até hoje movimenta o mundo em fator de exportação.