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A Anorexia nervosa não é mais vista somente como um distúrbio alimentar. Hoje, a doença é analisada como complicação emocional e psicológica, associada principalmente a uma auto imagem negativa por parte da pessoa e as práticas de negação da comida e emagrecimento rápido.

A doença geralmente é provocada por uma determinação pessoal de alcançar certo padrão de beleza ou padrão físico corporal desejado. Também pode ser provocada pela necessidade de inserir-se em algum grupo social ou por pressões exteriores que obriguem psicologicamente a pessoa enquadrar-se nos padrões pressupostos.

Apesar de ser mais comum entre mulheres, a anorexia também pode acontecer em homens. Geralmente acomete-se durante a adolescência e no início da juventude.

Sintomas

É caracterizada pelo convencimento de sentir-se acima do peso mesmo estando muito abaixo desse, desnutrição, ciclo menstrual interrompido a três meses ou mais, alimentação precária ou nula. Geralmente, alguns comportamentos como mover o alimento no prato invés de come-lo, ingerir diuréticos com frequência, fazer exercícios físicos e condições extremas, provocar vômitos entre outros, podem ser recorrentes nesses casos.

A desnutrição pode acarretar em centenas de efeitos em cada metabolismo. Em geral, a baixa imunidade e fragilidade que o corpo se encontra nessas situações podem acarretar em lesões mais facilmente perceptíveis e contágio de doenças com mais suscetibilidade.

Tratamento

A pessoa com anorexia pode ser tratada com acompanhamento psicológico. É primeiramente necessário que ela consiga reconhecer que está doente para depois começar um tratamento eficaz e favor de si mesma.

Esse tratamento consiste em aos poucos alterar a reeducação alimentar para que essa seja mais efetiva na nutrição do corpo. A diminuição dos exercícios físicos gradativamente e o corte de medicações diversas que por via das dúvidas a paciente esteja tomando para controlar o peso. Alguns tratamentos incluem o consumo de antidepressivos para ajudar no processo, porém só a medicação não é eficaz.

Com o início da industrialização e do surgimento das primeiras empresas de produção em larga escala, as condições de trabalho eram desumanas e tanto as empresas como os patrões e grandes burgueses não se importavam com a qualidade de vida de seus empregados e das influências que o trabalho desenvolvido causava na sociedade e meio em questão.

Com o passar do tempo, os processos históricos caminharam por rotas revolucionárias, onde as milhares de pessoas que sofriam o trabalho quase compulsório nas fábricas utilizaram do direito uma arma contra esse tipo de tratamento. Pouco a pouco e em muitos países, o proletariado conseguiu conquistas trabalhistas que garantiram benefícios e carga horária reduzida, além de uma série de direitos.

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Os grandes donos das fábricas que detinham lucros absurdos com o trabalho mal remunerado e constante dos trabalhadores agora se viam obrigados a pagar-lhes direitos e benefícios, além de mudar a realidade das fábricas em questão de segurança no trabalho. Isso nas gerações seguintes influenciou de forma diferente no pensamento popular.

Logo ao fim da modernidade e no início da era contemporânea – essa que dura até hoje -, as preocupações ambientais e também a cerca do valor do ser humano – debate promovido essencialmente após o choque da segunda guerra mundial, especialmente pelo holocausto nazista e pela morte de milhares de pessoas ocasionada pelas bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos no Japão – criaram outros olhos sobre o trabalho e os direitos.

Uma postura mais ética e preocupadora foi exigida das empresas que tiveram que aderir para se adequar ao novo pensamento que estava se formando. Hoje, muitas empresas tem políticas voltadas ao bem estar social de seus trabalhadores, como também parcerias para promover ações sociais em diferentes comunidades.

Para que essa postura ética seja explicitada, as empresas fazem o Balanço Social, uma espécie de resumo de tudo o que a empresa faz pelos funcionários e pelo meio onde ela está instalada. Além de deixar claro a postura humanitária da empresa para com os funcionários, o balanço social também tem o objetivo de afirmar uma imagem positiva da empresa em questão.

Publicado como uma espécie de relatório no IBASE – Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas -, se comprovados e aprovados, a empresa recebe de volta o selo IBASE que dá crédito ao que foi apresentado por essa no balanço social.

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