A obesidade infantil é uma das doenças que vem causando grandes alardes no Brasil e no mundo, devido o seu crescimento entre a população. As suas principais causas diagnosticadas nas duas últimas décadas são hereditarismo, má alimentação e o sedentarismo, que já acomete os indivíduos desde muito jovens.
Estima-se que essa epidemia atinja cerca de 14,3% das crianças entre 5 à 9 anos de idade, fatores considerados alarmantes pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que reage diariamente com palestras, movimentos e ações para conscientizar a população sobre os perigos dessa enfermidade.
Causas
O estilo de vida moderno vem fazendo com que os indivíduos se preocupem menos com a saúde devido a correria do dia-a-dia e as delícias que o mercado consumidor oferece aos clientes, tal como os fast-foods, preparados de forma totalmente industrializada.
Nutricionistas afirmam que o problema não está em comer o alimento, mas sim na quantidade e frequência com que os produtos são consumidos. A alimentação saudável e a prática de exercícios físicos são essenciais para o bom funcionamento do organismo, desde que a criança muito pequena, pois ajuda a proporcionar mais energia, uma maior imunidade, prevenindo posteriormente o aparecimento de doenças.
Não dormir direito, não conseguir descansar a musculatura e o cérebro, são fatores que também ajudam no ganho de peso, onde o corpo da criança não consegue se desenvolver corretamente, acumulando gordura de forma gradativa.
Obesidade no Brasil
O IMC (Índice de Massa Corporal) é o principal responsável por ditar a taxa de gordura ideal para cada indivíduo. Nutrólogos afirmam que crianças que possuem o IMC acima de 85 está com excesso de peso, podendo adquirir a obesidade e vários outros problemas de saúde posteriormente.
Alertas são realizados no país para conter essa epidemia não somente entre as crianças, mas em indivíduos de todas as idades. Calcula-se que a maior parte dos obesos no Brasil atualmente estão entre as classes médias e baixas.
Aproximadamente 15% das crianças e 8% dos adolescentes brasileiros sofrem com problemas de obesidade, lembrando que 8 em cada 10 desses indivíduos continuam acima do peso em sua vida adulta, deixando-os ainda mais propensos para o surgimento de novas doenças que podem piorar o quadro de saúde.
Principais consequências
A principal consequência desse grande ganho de peso ainda na infância é a aparição de doenças que podem comprometer a saúde do organismo da criança, deixando-o frágil, indisposto e com baixa imunidade.
Muitas crianças obesas sofrem bullying, sentem-se excluídas da sociedade e acabam se retraindo muito. Isso faz com que ela desenvolva uma depressão, deixando o seu quadro ainda mais grave e angustiante, não somente para ela, mas para toda a família.
Tratamento
A melhor maneira de tratar a obesidade é preveni-la. É muito importante que os pais e a família deem bons exemplos alimentares para seus filhos e que fiquem ao seu lado durante todo o tratamento da doença.
Observação: é importante lembrar que a criança deverá ter o acompanhamento de bons profissionais durante todo o tratamento, principalmente dos nutricionistas.
» Faça com que o seu filho se alimente de três em três horas desde o seu nascimento;
» Diminua o tamanho das porções das refeições;
» Faça compras de alimentos saudáveis e vete por algum tempo as guloseimas, a ingestão demasiada de gorduras e açúcares;
» Varie na cor dos alimentos. Quanto mais o prato for colorido, mais nutrientes o corpo irá aproveitar;
» Faça com que a criança beba bastante água durante todo o dia;
» Troque os alimentos normais pelos integrais;
» Dê para a criança frutas, verduras, fibras, leguminosas e oleaginosas;
» Matricule o seu filho em algum tipo de esporte;
» Limite o tempo que a criança fica vendo televisão ou no computador para que ela fique mais ativa.
Com o tratamento, a mudança no estilo de vida da criança irá se modificar completamente;