Como doar Medula Óssea

Dicas para ser um doador de medula óssea

A medula óssea é caracterizada como um tutano, ou seja, um tecido presente na estrutura interna dos ossos, responsável pela produção de todas as células sanguíneas e seus componentes, como as plaquetas, os glóbulos brancos e vermelhos, e por isso, se faz essencial para a sobrevivência dos seres humanos.

Esse elemento pode ser doado entre os seres humanos, sendo que a compatibilidade se faz mais fácil entre as famílias do que com os demais indivíduos, fator que dificulta muito a doação, isso porque a chance de um doador ser compatível com um receptor é de UMA EM CEM MIL, de acordo com dados levantados recentemente pela OMS.

Dicas para ser um doador de medula óssea
Doação de medula óssea.
(Foto: Reprodução)

A efetivação desse procedimento é indicado para pessoas portadoras de anemias graves, leucemia, linfomas, imunodeficiências e outras dezenas de enfermidades que agridem fortemente tanto o sistema imunológico, quanto o sanguíneo.

Como ser um doador?

Para se tornar um doador, é necessário que o indivíduo:

  • Se destine ao hemocentro ou INCA (Instituto Nacional do Câncer) mais próximo de sua residência;
  • Preencha um formulário com seus dados pessoais;
  • Forneça a coleta entre 5 ml à 10 ml do seu sangue, que será enviado para o Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) para testes de compatibilidade entre receptores e doadores;

Todos os dados do doador são anexados a um sistema informatizado altamente inteligente e eficaz, que faz o cruzamento com os dados de todos os pacientes que estão necessitando desse transplante. Devido a esse fator, é essencial que o doador mantenha suas informações com o REDOME sempre atualizadas.

Quando a compatibilidade é comprovada, o doador é solicitado para realizar a doação. É retirado do indivíduo, apenas 10% da sua medula para transplantar ao receptor, tecido que se regenera gradativamente em seu organismo em poucos dias.

Como é feita a doação?

Será realizada uma análise sobre o estado de saúde do doador. Se estiver tudo dentro dos padrões, o transplante poderá ser efetivado. Esse processo acontece através de um procedimento cirúrgico, sob a aplicação de uma anestesia peridural ou geral, necessitando da internação do indivíduo por num mínimo 24 horas.

Observação: A obtenção das células tronco do doador, também pode ser feita através do uso da aférese.

Período ambulatorial pós-cirúrgico

Após o transplante, é necessário que o doador siga todas as recomendações médicas. Nos primeiros dias, será normal sentir alguns desconfortos, principalmente na área em que foi feita a cirurgia, sintomas que poderão ser controlados com o uso de medicamentos e outros métodos, de acordo com o diagnóstico do profissional.

Estima-se que em um prazo de uma à duas semanas, o doador já tenha se recuperado.

Requisitos básicos para doação

  • Ter entre 18 à 54 anos de idade;
  • Estar com boas condições em relação a sua saúde;
  • Não ter nenhum tipo de doença infecciosa ou incapacitante.

Atenção

A coleta sanguínea que será destinada para testes de contabilidade não provoca nenhum efeito colateral, mas é indicado estar alimentado de maneira saudável para tal prática, para que nenhum incômodo surja posteriormente. Caso seja necessário, os funcionários da instituição fornecerão um atestado de comparecimento, que justifica a falta no trabalho, colégio, faculdade, etc.

Observação: Doadores menores de 18 anos de idade devem portar seus documentos pessoais e estar acompanhados dos pais ou responsáveis.

Dê vida por vidas, doe sua medula e ajude ao próximo!

Quem pode doar medula óssea

Requisitos para doação de medula óssea

A medula óssea é caracterizada pelo tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo muito rica em células progenitoras hematopoiética. É responsável pela produção de leucócitos, hemácias e plaquetas, três dos mais importantes componentes encontrados nos vasos sanguíneos.

O seu transplante, é utilizado como um tipo de tratamento para algumas doenças que afetam as células do sangue e enfermidades de órgãos sólidos, que acarretem uma ou mais alterações nas células sanguíneas. Um exemplo disso é a leucemia e os linfomas.

Esse procedimento só pode ser realizado entre pessoas compatíveis, isto é, quando o doador e o receptor possuem um conjunto de genes iguais. Normalmente, os parentes do enfermo é quem fazem essa doação, porque possuem mais chances de compatibilidade, mas existem ainda os doadores voluntários, que participam do programa REDOME (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea) ou executam a prática nos Hemobancos.

Requisitos para ser um doador

Requisitos para doação de medula óssea
Frascos de doação.
(Foto: Reprodução)

» Estar em bom estado de saúde;

» Ter entre 18 a 54 anos de idade;

» Se identificar através de um fichamento, fornecendo dados pessoais e endereço;

» Colher uma pequena quantidade de sangue (entre 5 ml à 10 ml), que será analisada pela HLA para o resultado de compatibilidades genéticas;

  • Todos os dados  os resultados dos testes serão armazenados em um sistema informatizado, que realiza o cruzamento com as informações dos pacientes que necessitam ser transplantados.

» Caso surja a possível compatibilidade do doador e paciente, o doador será convocado para realizar exames complementares, para posteriormente realizar a prática do transplante.

Esse processo é demorado e estudado minuciosamente porque  as chances de encontrar medulas compatíveis nesses tipos de bancos são de 1 em 100.000.

Atenção

A atualização cadastral e dos testes do doador se faz essencial, pois facilita o processo de análises de compatibilidade.

Observação: A doação não proporciona nenhum risco para o doador, apenas um leve incômodo, devido a aplicação da anestesia local para a retirada da medula óssea – que consegue se regenerar dentro de 15 à 20 dias no indivíduo pelas ações do seu próprio organismo.

A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo. Seja você também um doador!

Exame para Tuberculose óssea preço e dúvidas

A tuberculose óssea caracteriza uma enfermidade causada pelo Bacilo de Koch, um micro-organismo que afeta o osso, causando dores, inflamações, dificuldade de movimento e até mesmo – em seu estado mais evoluido – a perda da massa óssea da região afetada.

Causas

Suas causas correspondem a instalação do micro-organismo no osso. Esse processo pode acontecer devido ao processo respiratório, onde o Bacilo de Koch entra pelas vias aéreas no organismo, vai até as correntes sanguíneas e se prolifera no osso.

Sintomas

Os ossos mais atingidos nessa doença, são os da coluna e os da coxa, portanto fique atento aos sintomas.

* Suor demasiado – principalmente a noite;

Retratação da tuberculose óssea. (Foto: Reprodução)
Retratação da tuberculose óssea. (Foto: Reprodução)

* Inflamação da área afetada;

* Dores que pioram de maneira progressiva;

* Febre baixa – até 38 °C;

* Inchaço na região do osso;

* Atrofia muscular;

* Dificuldade de movimento;

* Destruição do osso;

* Perda de peso;

* Choro ou grito em crianças, decorrentes do aumento da dor.

Tratamento

O seu tratamento é realizado com o uso de medicamentos, tais como os antibióticos. A fisioterapia também é incluída nesse processo que costuma durar cerca de 6 meses ou mais. Em alguns indivíduos, esse prazo pode se estender a até 2 anos. A sua realização faz com que a dor e os desconfortos sejam diminuídos, deixando ainda a musculatura mais forte e melhorando toda a movimentação do corpo.

A tuberculose óssea tem cura, mas para que ela aconteça, é necessário que seja diagnosticada na sua fase inicial, com um tratamento correto e eficaz. Ela não é uma doença contagiosa, mesmo sendo ocasionada – na maioria das vezes pela respiração.

O preço do exame para constatar a variação bacteriana no organismo varia entre R$ 22,00 a R$ 205,00 reais.