Quais os países que fazem parte da OMC?

A OMC (Organização Mundial do Comércio) foi criada logo após a Segunda Guerra Mundial com o intuito formar uma organização para supervisionar e liberar o comércio internacional.

1995

No dia 1° de Janeiro de 1995 surgiu de maneira oficial a OMC, que substituiu o seu modelo antigo Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT).

Essa organização lida com regulamentações do comércio entre os países membros entre si. Fornecem ainda estruturas para formalização e negociação dos acordos comerciais e processos que visam resolver esses conflitos e e reforçar as adesões dos participantes do grupo que são assinados por representantes do governo dos EUA.

Quase todas as discussões realizadas na OMC dizem respeito as negociações comerciais anteriores , principalmente as que aconteceram a partir da Rodada do Uruguai entre 1986 a 1994.

Toda a sua estrutura se divide em 4 pontos principais:

OMC

* Conselho para o Comércio de Bens;

Conselho para os Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual;

Conselho para o Comércio de Serviços;

* Comitê de Negociações Comerciais.

Todos os seus princípios se findam por pautas que visam princípios na busca do comércio náutico e nas rivalidades dos países presentes na organização.

Rondas

Todas as negociações que são realizadas são denominadas por rondas. A cada uma delas é lançada uma agenda onde vários temas são discutidos entre os países membros da OMC para que acordos sejam firmados. Veja abaixo o resumo das principais rondas realizadas:

* 1ª ronda: Genebra (1947), com 23 países participantes e o tema coberto eram as tarifas;

* 2ª ronda: Annecy (1949), com 13 países participantes e o tema coberto eram as tarifas;

* 3ª ronda: Torquay (1950-1951), com 38 países participantes e o tema coberto eram as tarifas;

* 4ª ronda: Genebra (1955-1956), com 26 países participantes e o tema coberto eram as tarifas;

* 5ª ronda: Dillon (1960-1961), com 26 países participantes e o tema coberto eram as tarifas;

* 6ª ronda: Kennedy (1964-1967), com 62 países participantes e os temas cobertos eram as tarifas e as medidas antidumping;

* 7ª ronda: Tóquio (1973-1979),com 102 países participantes e os temas cobertos eram as tarifas, as medidas não tarifárias e as cláusula de habilitação;

* 8ª ronda: Uruguai (1986-1993), com 123 países participantes e os temas cobertos eram as tarifas, a agricultura, os serviços, a propriedade intelectual, as medidas de investimento, o novo marco jurídico e a OMC.

Países membros da OMC

  • * África do Sul;
  • * Albânia;
  • * Alemanha;
  • * Angola;
  • * Antígua e Barbuda;
  • * Argentina;
  • * Austrália;
  • Áustria;
  • * Bahrein;
  • * Bangladesh;
  • Barbados;
  • Bélgica;
  • Belize;
  • Benin;
  • Bolívia;
  • Botsuana;
  • Brasil;
  • Brunei;
  • Bulgária;
  • Burkina Faso;
  • Burundi;
  • Camarões;
  • Canadá;
  • Catar;
  • Chade;
  • Chile;
  • China;
  • Chipre;
  • Cingapura;
  • Colômbia;
  • Comunidades Européias;
  • Congo;
  • Coréia;
  • Costa Rica;
  • Costa do Marfim;
  • Croácia;
  • Cuba;
  • Dinamarca;
  • Djibuti;
  • Dominica;
  • Equador;
  • Egito;
  • El Salvador;
  • Emirados Árabes Unidos;
  • Eslováquia;
  • Eslovênia;
  • Espanha;
  • Estados Unidos;
  • Estônia;
  • Fiji;
  • Filipinas;
  • Finlândia;
  • França;
  • Gabão;
  • Gâmbia;
  • Gana;
  • Geórgia;
  • Granada;
  • Grécia;
  • Guatemala;
  • Guiné Bissau;
  • Guiné;
  • Guiana;
  • Haiti;
  • Holanda;
  • Honduras;
  • Hong Kong China;
  • Hungria;
  • Índia;
  • Indonésia;
  • Irlanda;
  • Islândia;
  • Ilhas Salomão;
  • Israel;
  • Itália;
  • Jamaica;
  • Japão;
  • Jordânia;
  • Kuwait;
  • Lesoto;
  • Letônia;
  • Liechtenstein;
  • Lituânia;
  • Luxemburgo;
  • Macau China;
  • Madagascar;
  • Malásia;
  • Malauí;
  • Maldivas;
  • Mali;
  • Malta;
  • Marrocos;
  • Maurício;
  • Mauritânia;
  • México;
  • Moldávia;
  • Mongólia;
  • Moçambique;
  • Mianmar;
  • Namíbia;
  • Nicarágua;
  • Níger;
  • Nigéria;
  • Noruega;
  • Nova Zelândia;
  • Omã;
  • Paquistão;
  • Panamá;
  • Papua Nova Guiné;
  • Paraguai;
  • Peru;
  • Polônia;
  • Portugal;
  • Quênia;
  • Quirguistão;
  • Reino Unido;
  • República Centro-africana;
  • República Democrática do Congo;
  • República Tcheca;
  • República Dominicana;
  • Romênia;
  • Ruanda;
  • São Cristóvão e Névis;
  • São Vicente e Granadinas;
  • Santa Lúcia;
  • Senegal;
  • Serra Leoa;
  • Sri Lanka;
  • Suécia;
  • Suíça;
  • Suriname;
  • Suazilândia;
  • Tailândia;
  • Taiwan;
  • Tanzânia;
  • Togo;
  • Trinidad e Tobago;
  • Tunísia;
  • Turquia;
  • Uganda;
  • Uruguai;
  • Venezuela;
  • Zâmbia;
  • Zimbábue.

Países que o Brasil exporta

O Brasil além de ser a melhor economia da América Latina e umas sete melhores do mundo, ainda é um dos países que mais exporta produtos por ser bastante desenvolvido nas áreas agrícolas, de minério, de serviços e manufaturaria. 

Os principais produtos mais exportados do Brasil são a carne de frango, o minério de ferro, o petróleo bruto, o aço e o ferro difundido, a soja e seus produtos derivados, a cana de açúcar, café, pastas químicas de madeira, automóveis, carne bovina, auto-peças, aviões e óleos combustíveis.

Principais países em ordem crescente de exportação

* China: 22.956.508.045

Principais produtos exportados: soja, minérios de ferro e seus concentrados, óleos brutos de petróleo, celulose, carne de frango, catodos de cobre, couros de pele e cana de açúcar.

* EUA: 11.472.515.152

Principais produtos exportados: óleos brutos de petróleo, ferro, aço, auto-peças, aviões, obras de mármore e granito, hidrocarbonetos e seus derivados, celulose, café e etanol.

* Argentina: 9.321.178.295

Exportação

Principais produtos exportados: automóveis, auto-peças, veículos de carga, tratores, minérios de ferro, polímeros de etileno, propileno e estireno, pneumáticos, produtos laminados e óleos combustíveis.

* Países Baixos – Holanda: 7.075.758.374

Principais produtos exportados: soja, minérios de ferro, celulose, torneiras, válvulas, tubos flexíveis de ferro e aço, óleo bruto de petróleo e suco de laranja.

* Japão: 3.830.904.095

Principais produtos exportados: minérios de ferro, carne de frango, milho, café, alumínio, ferro, soja, suco de laranja e aviões.

* Alemanha: 3.029.502.934

Principais produtos exportados: minérios de ferro, café, minérios de cobre, soja, auto-peças, ferro, aço e fumo.

* Coréia do Sul: 2.364.913.452

Principais produtos exportados: minérios de ferro, milho, soja, algodão, minérios de cobre, carne de frango, ferro, aço, celulose e hidrocarbonetos.

* Itália: 2.170.731.423

Principais produtos exportados: minérios de ferro, couro, peles, café, celulose, aviões, soja, carne bovina, autopeças, bombas, compressores e ventiladores.

* Chile: 2.086.233.522

Principais produtos exportados: óleo bruto de petróleo, carne bovina, autopeças, veículos de carga, produtos laminados, polímeros de estireno, etileno e propileno, papéis e pneumáticos.

* Reino Unido: 1.972.272.494

Principais produtos exportados: ouro, minérios de ferro, soja, carne bovina, autopeças, carne de frango, celulose e café.

* Venezuela: 1.969.424.909

Principais produtos exportados: carne bovina, bovinos vivos, carne de frango, aviões, ingredientes para preparação de bebidas, medicamentos veterinários, auto-peças, cana de açúcar, pneumáticos e polímeros de etileno, estireno e propileno.

* Panamá: 1.847.878.558

Principais produtos exportados: medicamentos, quadros e painéis, máquinas, bombas, compressores, ventiladores, facas, navalhas, aparelhos de barbear, auto-peças, torneiras, válvulas, arroz e produtos laminados.

* Demais países: 44.326.311.098

Essas informações foram realizadas pelo Ministério do Desenvolvimento e é a balança comercial exterior mais recente do país. No site desse órgão, é possível encontrar diversas informações sobre a economia importadora e exportadora do Brasil com outros países.

Com quantos anos pode fazer intercâmbio

O intercâmbio cultural, educacional e estudantil pode ser entendido com  uma troca de estudantes entre dois locais dispares, normalmente dois países. Antes este termo tinha significado mais restrito designando apenas estudantes que invertiam de papeis, ou seja, um fica abrigado na casa doutro e vice-versa para aprimoramento de suas competências e experiências, mas atualmente todas as viagens internacionais com fins de fomentação educacional e especialização profissional, são abarcadas pela palavra.

Novas culturas e conhecimentos

A função do intercâmbio, no entanto é bem mais ampla,  através desse mecanismo além do simples ato de viajar, o indivíduo tem acesso a novas culturas, abre-se a alteridade, consegue ampliar seus horizontes de expectativa, assim como construir conspeções de mundo mais solidas, o que reverbera no desenvolvimento consciência crítica e autonomia.

troca de conhecimentos com intercâmbio
O Intercâmbio permite a troca sinérgica de conhecimentos entre estudantes, fomentando a alteridade e estreitando os laços entre as nações.

Quando o estudante decide cursar parte do seus estudos no exterior deve revisar antes algumas considerações, a primeira delas são os gastos arraigados a viagem e saber se realmente é viável aos seus familiares arcar com os custos.

Qual o melhor momento

Depois disso chega a hora de decidir o momento para realizar o intercâmbio, especialistas recomendam para os estudantes de ensino médio, com idade entre 15 e 18 anos, o optar pela permuta no segundo ano, pois o aluno já está adaptado a essa etapa do ensino, e os vestibulares ainda estão num horizonte distante.

Não é recomendável realizar todo o high school ( como é conhecido o ensino médio em alguns países) no exterior, isso pode acometer em um distanciamento conteudistahermenêutico das opções que sistema educacional brasileiro adota, prejudicando substancialmente o seu ingresso e adaptação ao nível superior posteriormente.

Por falar em nível superior, pessoas que já concluíram o ensino médio e agora se encontra na graduação ou pós, também pode ampliar seus conhecimentos lá fora, até mesmo aqueles que não estão dentro de uma academia podem realizar um intercâmbio, o curso de línguas no estrangeiro, é receita para o sucesso no mercado laboral.