História Distrito Federal

O Distrito Federal é uma unidade federativa do Brasil, localizada na região centro-oeste do país. Sua história remonta ao período colonial, quando as primeiras expedições exploradoras adentraram o território central brasileiro em busca de riquezas naturais.

Em 1891, durante a Proclamação da República, foi criado o Distrito Federal com o intuito de abrigar a capital do país, Brasília. A escolha do local para a construção da nova capital foi uma medida estratégica, visando a ocupação e desenvolvimento do interior do país.

A construção de Brasília foi um marco na história do urbanismo mundial, sendo idealizada pelo urbanista Lúcio Costa e pelo arquiteto Oscar Niemeyer. A cidade foi planejada em formato de avião, com a Esplanada dos Ministérios como eixo central, marcando a divisão entre o Plano Piloto e as Asas Sul e Norte.

Além de ser a sede do Governo Federal, o Distrito Federal abriga importantes monumentos e edifícios públicos, como o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. A cidade também é conhecida por sua arquitetura modernista e seus traços inovadores, que a tornaram Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO em 1987.

Atualmente, o Distrito Federal é dividido em 31 regiões administrativas, que correspondem aos bairros e setores da cidade. Cada região administrativa possui sua própria administração local, responsável pela gestão dos serviços públicos e pelo desenvolvimento socioeconômico da população.

A história do Distrito Federal é marcada por momentos de transformação e desenvolvimento, desde sua criação até os dias atuais. Brasília se tornou uma cidade cosmopolita, com uma população diversificada e uma economia em crescimento, tornando-se referência nacional e internacional.

Portanto, estudar a história do Distrito Federal é essencial para compreender a formação e evolução do Brasil, além de conhecer os aspectos culturais e sociais que moldaram a identidade do país. A cidade de Brasília é um verdadeiro patrimônio arquitetônico e cultural, que merece ser estudado e valorizado por todos os brasileiros.

Definição de patrimônio cultural material e imaterial

Em todo o mundo, visando o contexto histórico de todas as civilizações, é possível encontrar milhares de informações sobre a evolução das culturas, dos costumes e dos valores que os povos foram adquirindo com o passar dos anos. Os patrimônios culturais são a resposta de toda a história vivida em todos os territórios mundiais.

Existem dois tipos de patrimônios, aqueles que podemos ver, pegar, sentir e aqueles que sabemos que existem pela evolução da vida humana, sendo eles o material e o imaterial.

Patrimônio material

Os patrimônios materiais são considerados bens móveis, onde a história de um determinado lugar é contado e retratado em arquiteturas, em obras de arte, em artefatos arqueológicos, em bibliografias, em documentos, em aquivos, vídeos, fotos – entre outros. Dizemos então que um patrimônio material é o mesmo que um acervo cultural palpável e visível.

Exemplo de patrimônio material - Cristo Redentor.
Exemplo de patrimônio material – Cristo Redentor.

Patrimônio imaterial

Os patrimônios imateriais são os valores, as crenças, o modo de ser das pessoas, o conhecimento, a ética, a aprendizagem, as festas, as práticas sociais, as manifestações literárias, as lendas, as danças, os costumes, as tradições e todas as expressões que um ser possa demonstrar na sua jornada de vida.

Um patrimônio imaterial é tudo aquilo que é passado de geração a geração, as modificações e evoluções que o ser humano vive, os valores e a aprendizagem que as pessoas conquistam e que passam para outras.

Exemplo de patrimônio imaterial - dança capoeira.
Exemplo de patrimônio imaterial – dança de capoeira.

 

No Brasil, a Constituição de 1988 estabeleceu a seguinte designação em consideração aos patrimônios existentes no país em seu artigo 216, que dizia: “Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I – as formas de expressão; II – os modos de criar, fazer e viver; III – as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV – as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V – os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.”

Portanto, qualquer símbolo que esteja relacionado a sociedade, seus costumes, sua evolução e sua história, diz respeito aos patrimônios materiais e imateriais.