Os peixes ornamentais são aqueles que podem ser usados em aquários ou para reprodução. Há diversas normas que devem ser seguidas para criar este tipo de peixe criação e existe também uma lista das espécies que podem ser comercializadas. Vários peixes do tipo ornamental tem uma beleza única, entretanto a criação não é tão simples quanto parece.
Alguns cuidados
Para criar peixes ornamentais você precisa de um aquário adequado que deve obter um tamanho referente aos peixes e a quantidade dos mesmos. Deverá usar água do mar ou água com sal e nutrientes especiais à criação. Também é preciso ter um compressor de ar para que haja oxigênio na água e realizar a limpeza regular do aquário. Deve tomar cuidado ao escolher as espécies, além dos certificados necessários é preciso ficar atento as espécies carnívoras.
Peixes
O Ibama tem um lista completa das espécies de peixes ornamentais que podem ser comercializadas e criadas no Brasil. Para acessar essa lista basta clicar aqui, a lista também estabelece uma cota de quantidade que podem ser retiradas da natureza anualmente. Esse ano a cota é de 1000 peixes por espécie e entre elas os cavalos marinhos, peixe palhaço, peixe bangai, peixe diadema são os mais comercializados.
Preço
Os preços podem variar muito, depende da espécie. Um peixe anjo por exemplo, muito comum em aquário, pode variar entre R$ 85 até R$ 420. Algumas espécies mais comuns como os cavalos marinhos podem ser comprados por até R$ 80. As mais exóticas podem ser vendidas por até R$ 3 mil, lembrando que nenhum espécie ameaçada de extinção pode ser comercializada.
Fazer uma lagoa para criar peixes é algo que deve ser bem planejado para evitar prejuízos. A primeira coisa que se deve fazer é analisar a topografia e ver se é possível fazer um tanque naquela área. Também deve ser realizado a analise da água e escolher qual o tanque que será construído, se será de terra, alvenaria, concreto, fibra de vidro, cimento- amianto, lona, entre outras. Algo importante é a escolha do formato e o quadrado é o mais usado, mas isso vai depender do tipo de peixe e do local.
Tanques
Os tipos de tanques mais usados são o natural de terra e o alvenaria. O natural deve ser feito em em locais mais propícios onde possa evitar a erosões e as paredes do tanque deve ter um angulo de 45°. Este é o mais barato, mas há gasto com manutenção. O de alvenaria pode ser revestido de tijolos ou argamassa, as paredes devem apresentar uma ângulo de 30° e vantagem desse tanque é a sua durabilidade. Lembrando que o terreno ideal deve ser plano com um declive de 2% em relação ao declive do fundo de até 1.5% . A profundidade varia de 80 cm a 1,50 m.
Solo e água
O melhor tipo de solo é o argiloso ou algum que seja impermeável. Solos de cascalho ou arenoso são difíceis de trabalhar. A água deve ser pura e de boa qualidade, é preciso uma boa logística para aproveitamento da água pois há um grande índice de evaporação, por isso o tanque também deve ter talude para evitar que a água transborde, da mesma maneira em que todo o solo deve ser compactado para evitar o secamento.
Canal
É preciso ter um canal constante de água, tanto para manter a oxigenação como para manter a água sempre em bom estado. Você pode optar por fazer um abastecimento por transportante da água de alguma fonte alta através de canos de PVC ou por bombeamento que requer um sistema hidráulico e uma fonte como um poço. Lembrando que é abastecido uma quantidade de renovação de 5 a 10 L/s por hectare, também é preciso ter um sistema de drenagem, preferência feita no fundo do tanque onde a oxigenação é menor.
Criação
Depois de todos os sistemas instalados basta investir na criação, isso vai depender muito da espécie do peixe. É preciso achar uma espécie ideal para o clima da região.
São ditos parasitas os organismos que precisam de outros seres para retirarem o seu alimento. Eles normalmente prejudicam o organismo do hospedeiro causando doenças infecciosas (nos animais) e grandes infestações (nas plantas). Alguns deles não transpassam efeitos nenhum , já outros podem causar até mesmo a morte, tal como as bactérias patogênicas e os vírus.
Quando o parasitismo acontece em certos animais, pode causar a redução e até mesmo o desaparecimento de alguns órgãos, atingindo com mais frequência os órgãos reprodutores e os alimentares.
Parasitas de peixes de água doce
Ichthyophthirius multifillis
São protozoários ciliados, visíveis a olho nu em sua idade avançada, medindo cerca de 1 mm. Esse parasita causa a doença dos pontos brancos, também chamada de Íctio. Costuma atingir os peixes mais fracos, com mais frequência nos períodos em que as temperaturas estão mais baixas.
Costia pyriformis e Costia necatrix
Ambos parasitas afetam os peixes, sendo que o pyriformis infesta as brânquias e o corpo e o necatrix apenas o corpo. Costumam causar nos animais muita coceira, aparência apática, perda de apetite, ramificações avermelhadas nas barbatanas, turvação na pele e em casos mais graves a sua destruição gradativa, com feridas e sangramentos.
Oodinium limnecticum
Esse parasita é um protozoário com forma cística. Ele causa nos peixes a doença chamada de Íctio-veludo, ou doença da ferrugem ou doença da poeria dourada. Afetam com mais frequência os peixes mais novos e alevinos, causando lesões na pele e obstruções branquiais. Essa enfermidade é considerada contagiosa e representa grande perigo aos animais. Seus principais sintomas são manchas brancas, lesões na pele, nas branquias e nadadeiras com aparência de veludo com a cor dourada ou amarelada, emagrecimento e excitação.
Todos esses parasitas são prejudiciais aos peixes. Eles causam a podridão das nadadeiras desses animais, que se torna difícil de regredir devido a invasão dos mesmos para a corrente sanguínea e septicemia.
Phylum Arthropoda: Subphylum Crustacea, Class Maxillopoda, Subclass Branchiura, Order Argulidea e Argulus sp
A doença causada por esses parasitas é a Argulose, ainda dita como piolho de peixe. Ela acontece com mais frequência e piscinas ornamentais do que nos rios de água doce mas acomete todos os peixes dessa região. Os seus principais sintomas são irritações cutâneas com avermelhamentos e muita descamação no local onde os parasitas se hospedam.
Hexamita
Esse parasita é um protozoário. Causa uma doença que faz um buraco na cabeça do peixe. Seus principais sintomas são perda de apetite, emagrecimento, frequentemente escurecimento das cores dos discos, fezes esbranquiçadas, “gelatinosas” e finas. Com o tempo, o parasita afeta tanto o disco que consegue ir abrindo pouco a pouco um buraco na cabeça do animal.
Os animais que possuem vértebras ganham muito em diversos fatores sobre as outras espécies do reino animal por seu sistema avançado. Suas principais características são possuir medula espinhal e coluna vertebral. Mesmo sendo vistos em menor número que os invertebrados – que não possuem vértebras -, as espécies vertebradas conseguem sobreviver em vários habitats.
As espécies vertebradas compreendem os mamíferos, os anfíbios, as aves, os peixes e os répteis. Todos pertencem ao subfilo de animais cordados, isto é, que pertencem ao grupo Animalia no ramo de classificação biológica, juntamente com os anfioxos e os tunicados.
Estrutura
A sua estrutura permite que o animal seja de diversos tamanhos, inclusive maior que os invertebrados. Ela ainda é composta de um crânio e de uma coluna que formam seu esqueleto axial, sua caixa torácica e a sua calda. Todos esses fundamentos deixam o corpo dos vertebrados ainda mais resistente, além de proteger diversos órgãos. As suas cartilagens e ossos formam os braços, as pernas, as asas e as nadadeiras que também compõem esse esqueleto.
Diferença do Vertebrados para os Invertebrados ?
A grande diferença dos vertebrados para os invertebrados é que eles possuem esqueleto e músculos, que os deixam muito mais resistentes e maleáveis.
Características
* Sistema nervoso bem desenvolvido;
* Sistema central composto pelo cérebro e pela medula espinhal;
* Funções dos órgãos sensoriais controlados pelo cérebro;
* Músculo e esqueleto com estruturas de adaptação ao habitat;
* Formação de órgãos com tecido conjuntivo, nervoso, vascular, epitelial e muscular;
* Cabeça e crânio que circundam o encéfalo;
* Encéfalo formado por rombencéfalo, prosencéfalo e mesencéfalo;
* Fase embrionária com presença de crista neural, possibilitando a formação de várias estruturas – tais como as cefálicas;
* Sistema respiratório produzido pelos pulmões, pelos branquios e pela pele.