O príncipe regente Dom Pedro após receber três cartas, uma da sua esposo Leopoldina, outra de José Bonifácio e uma última de seu pai Dom João, as duas primeiras dando conselhos à independência enquanto o seu pai rei de Portugal exigia sua volta ao país de origem. Isso tudo foi o estopim que levou o príncipe a declarar a Independência do Brasil as Margens do Córrego Ipiranga em 1822.
Contudo, o processo que culminou nesse ato vinha de longa data, em 1808 a família real portuguesa veio para a colônia fugindo das investidas napoleônicas, para sair da Europa com segurança a corte lusitana teve de aceitar ajuda britânica e como pagamento abriu os portos brasílicos para as nações amigas, rompendo por conseguinte com o pacto colonial. Com a chegada dá corte os gastos com públicos aumentaram significativamente, culpa do ostentação da nobreza.
Uma série de revoluções começaram a pipocar por toda Pindorama mostrando o descontentamento que rapidamente crescia na população. Com a volta da realeza para a Ibérica fica como representante o regente Dom Pedro, envolto a um clima de insegurança e insatisfação, começa a se fomentar um organização política que intentava a independência ao julgo da metrópole. Percebendo o rumo das coisas Portugal decreta a volta do príncipe mas esse decide descumpri-la após um abaixo assinado que pedia pelo seu não regresso. Assim, o 9 de Dezembro de 1821 ficou para sempre marcado como o dia do Fico.
Com tantas pressões de ambos os lados Dom Pedro acaba por declarar a independência do país, depois disso, foi coroado pela ortodoxia brasileira como Rei Dom Pedro I. Mesmo assim foi árduo o processo de aceitação do novo chefe de estado, o país estava dividido entre lusitanos e brasileiros. Mesmo assim a maquina estatal não se alterou apenas os personagens tiveram papeis investidos, o poder continuo sendo barroco, burocrático, e o público cercado por daninhos privados.