Erros mais comuns de português

A língua portuguesa vem passando por algumas reformas ortográficas, o que ajudou ainda mais a confundir a cabeça dos indivíduos em relação a escrita que se torna muito complicada devido a similaridade das palavras e a sua fonação. Muitos dos seus termos possuem regras para serem escritos e é nesse ponto que muitas pessoas são induzidas ao erro, se prejudicando em relação a nota de provas em colégios, vestibulares e concursos.

Os principais motivos que ocasionam a escrita irregular é a má articulação das palavras  e o conversar, escrever de forma errada em textos de mensagens, internet, etc e a falta da leitura e da aprendizagem de novas expressões. Essas manias ajudam muito para que os estudantes façam textos, redações e resenhas com um mal desempenho linguístico.

Na tabela abaixo veremos algumas das palavras que mais induzem os indivíduos ao erro na hora da escrita. Lembre-se de aprendê-la para se sair bem em qualquer produção textual.

Erros comuns de português.

Dicas

Existem algumas palavras que são muito parecidas, porém os seus significados se diferem uns dos outros. Com isso, muitos indivíduos confundem essas expressões, deixando o texto em desacordo com o seu sentido. Veja abaixo algumas dicas de como identificar o termo correto para utilizar quando for escrever:

Mais e Mas

  • » Mais: deve ser utilizado quando for descrever algo quantitativo, tendo sempre o sentindo da adição de algo;
  • » Mas: se trata de uma conjunção com o significado de restrição ou oposição.

Onde e Aonde

  • » Onde: indica um local, um lugar, uma ideia de estado ou permanência, sendo normalmente acompanhado de um verbo com o mesmo seguimento;
  • » Aonde: indica movimento ou deslocamento, acompanhado de um verbo com o mesmo seguimento.

Menas e Menos

  • » Menas: não se adéqua a nenhum contexto;
  • » Menos: se trata de um advérbio que não sofre flexão de gênero.

Meio e Meia

  • » Meia: sentido de metade, meia de colocar nos pés e nas mãos;
  • » Meio: é uma palavra invariável que não sofre flexão de gênero.

Mal e Mau

  • » Mal: pode se fazer como um substantivo, advérbio de modo ou condição temporal, utilizado como o contrário de bem;
  • » Mau: é um adjetivo utilizado como o contrário de bom.

Protecionismo Brasil colônia

Para entender a parte, antes é preciso ter uma vista do todo, partindo desta perspectiva, versaremos um pouco sobre a política mercantilistas dos Estados absolutistas da Europa do século XV ao XVIII. Uma época em que o poder, a riqueza e a glória eram dadas pelo peso em ouro possuído.

protecionismo
Protecionismo uma das medidas para assegurar a acumulação primitiva de capitais

O Mercantilismo foi um conjunto de ações tanto no âmbito político quanto no comercial que visavam manter a balança comercial favorável, ou seja, entrar mais ouro e sair mais mercadorias. O primaz da ideia mercantil é a acumulação de capital, para isso, as nações investiram na extração de metais precisos nos seus domínios, os países que não possuíam jazidas precisavam encontrar outras formas de adquirir riqueza, então, embarcaram em suas naus rumo a novas fronteiras e mercadorias, um mecanismo para fazer o ouro alheio entrar em suas fronteiras.

Para que a intento metalista se concretize é preciso que o desenvolvimento nacional esteja bem fomentado, sabendo disso, o Estado intervia na economia e incentivava o desenvolvimento manufatureiro, trazendo mestres artesãos, incentivo fiscais, premiações para inventos importes ao progresso econômico, disseminação da ideia do trabalho como benevolente ao ser, ou seja, tudo que ajudasse a gerar renda interna. Em contra partida, protegia seu consumidores do mal estrangeiro, criando altas taxas alfandegarias e leis protecionistas que permitam que apenas o capital externo entrasse.

Nas colônias não foi diferente, os Ibéricos acreditavam que estas existiam para os fins da metrópole. No caso português, a metrópole impôs um pacto à colônia, monopolizando o comércio, desde a conquista o território brasileiro foi alvo do extrativismo lusitano, primeiro com o Pau-Brasil, quase extinto das matas. Com o desaparecimento da madeira, o foco comercial passa a ser a cana-de-açúcar fase extensa de exploração das terras, que se estendeu até o entardecer do século XVII, em seguida tem largada da corrida do ouro que quase esgotou os jazidas do metal no país.

Todo este monopólio só findou-se em 1808 com a fuga da família real portuguesa para a colônia, na tentativa de escapar do julgo de Napoleão Bonaparte. Por ter dado cobertura a evasão da coroa, a Inglaterra forçou a abertura dos portos brasileiros às ditas nações amigas, com isso, são agora os germânicos os dominantes das relações comerciais brasileiras.

O protecionismo, portanto, foi e continua sendo em parte, um artifício para proteger a economia própria das investidas internas, na teoria isso funciona, mas, na atual configuração mundial pode acometer um certo  descompasso e atraso na corrida por capital. Embora negue, a  presidência do Brasil dá traços de protecionismo, o problema é que isso freia também o investimento externo, e fada a o comércio brasileiro a um forma de subsistência.