O prefeito é eleito pela população de seu município, através do voto direto como estabelece a constituição, esse terá nele confiado os poderes para administrar as cidade e zelar pelo bem estar dos cidadãos. Ao assumir o cargo político de prefeito o indivíduo passa a ser o chefe do poder executivo municipal, no entanto não governa sozinho, sua gestão dá-se-a em consonância com os poderes investidos na Câmara Municipal e demais instâncias envoltas no processo administrativo.
A função do poder executivo é de executa leis preexistentes, sancionar e criar novas, sempre visando o bem comum dos cidadãos da cidade, nesse viés o prefeito pode aprovar ou vetar uma proposta advinda da Câmara, e também elaborar projetos caso ache oportuno. Sobre sua tutela está a fomentação de políticas públicas, zelo pelo tesouro público, buscar convênios e benefícios, estabelecimento de dialogo com as organizações comunitárias, convocação da Câmara quando preciso, concretização de obras, enfim a coordenação com maestria toda a maquina municipal.
O poder concedido ao prefeito permite-lhe que dentro da sua area de competência ele exerça autoridade sobre os seus dirigidos para que o bem estar social seja mantido. O poder deve sempre ser ministrado de forma a beneficiar coletivo em detrimento dos interesses individuais, partindo do princípio de isonomia. Entretanto, nas conjecturas políticas nem sempre o poder investido na forma como deve ser, o que gera uma confusão entre o que é público e o que é privado.
O ocupante da cadeira de prefeito não deve apenas agir sobre os conformes da lei, tem também o dever de atuar com eficiência. Na gestão agente político deve sempre cumprir a ideia de Probidade, caso seja diagnosticado improbidade administrativa o mesmo deve ser punido segundo o artigo 37 da Constituição, sendo destituído de suas funções, sofrendo suspensão direitos políticos e obrigando-o a ressarcir o erário afanado. Por fim, o prefeito tem o dever de prestar contas a população de tudo, não apenas no âmbito das finanças.
Pode parecer redundante falar, mas é imprescindível mencionar importância do voto crítico e consciente na hora de escolher seus representantes, olhando bem as coligações e também o histórico político do candidato. Analisar se ele realmente tem as competências administrativas necessárias e tem reais condições promover o desenvolvimento do município, respeitando a probidade e a isonomia, tomando os caminhos mais sensatos para o beneficio da comunidade.