Como combater a dengue

A dengue atualmente já é considerada uma doença endêmica no Brasil e em vários países tropicais e subtropicais no mundo. Essas condições climáticas são mais favoráveis para a proliferação do mosquito  aedes aegypti, o grande causador dessa enfermidade.

A melhor forma de evitar a dengue é realizar o combate dos mosquitos que conseguem se reproduzir em vários locais e ambientes que tem água parada. Veja algumas medidas eficazes abaixo:

» Permita sempre a entrada dos profissionais de saúde que passam de casa em casa dando dicas sobre a doença, avaliando o local, evitando o aparecimento dos focos do mosquito;

» Coloque areia em todos os pratos de plantas da casa;

» Mantenha todos os ralos limpos, jogando um pouco de água sanitária ou desinfetante semanalmente. Caso os mesmos estejam inutilizados, mantenha-os vedados;

Medidas para combater o mosquito da dengue

» Jogue no lixo todo objeto que possa acumular água, tal como copos, tampas de garrafas, garrafas vazias, latas, embalagens, etc;

» Mantenha os sacos de lixo bem lacrados e fora do alcance de animais;

» Lave semanalmente com água, sabão e um pouco de água sanitária todos os recipientes utilizados para guardar água;

» Troque diariamente a água dos animais, lembrando sempre de lavar os recipientes;

» Mantenha a caixa d’água, cisternas, tonéis ou qualquer outro depósito de água sempre bem fechado com uma tampa adequada;

» Caso tenha pneus em casa, deixe-os furados para não acumular água, ou mantenha-os em um ambiente totalmente seco ou os entregue ao serviço de limpeza da cidade;

» Guarde todo e qualquer tipo de garrafa vazia com a boca para baixo (de preferência em um ambiente coberto e seco);

» Limpe as calhas semanalmente para que elas não acumulem nenhum tipo de sujeira que provoque o acúmulo de água parada;

» Não jogue lixo na rua ou em casas e lotes abandonados;

» Mantenha os quintais sempre limpos;

» Elimine todo e qualquer meio visível que possa acumular água parada;

» Evite plantar alguns tipos de plantas que conseguem armazenar água parada, tal como as bromélias. Caso as possua em casa, regue-as pelo menos duas vezes por semana com a solução de um litro de água misturado a uma colher de sopa de água sanitária.

Câncer colo do útero sintomas

O câncer de colo de útero é, ainda, conhecido como câncer cervical.  Trata-se de uma doença lenta que costuma atingir mulheres com mais de 25 anos de idade. Essa enfermidade possui várias causas, sendo a principal delas o HPV (Papilomavírus humano). Antes de se tornar uma doença de alto risco para a saúde feminina, o tumor passa por uma fase de pré maligna caracterizada em níveis I, II, III e IV.

Este é considerado como um dos canceres mais frequentes entre as mulheres, podendo eles ser caracterizados como carcinomas epidemoides e adenocarcinomas.

Fatores de risco

  • » Verrugas genitais;
  • » Uso demasiado do cigarro;
  • » Más condições de higiene;
  • » Baixa imunidade;
  • » Início precoce da atividade sexual;
  • » Contato sexual com vários indivíduos sem proteção.

Os tipos de cânceres cervicais mais perigosos são os de numeração 16, 18, 45, 56, 31, 33, 35, 51 e 52.

Sintomas

Na fase inicial da doença, o câncer costuma se manifestar de forma assintomática, faz com que prejudique e muito a saúde da paciente, fazendo com que a enfermidade só seja descoberta quando o tumor se apresenta de forma grave.

Câncer de colo de útero: causas, sintomas, tratamento e prevenção.
Simbolização de um papanicolau.
  • » Sangramento vaginal;
  • » Desconforto durante as relações sexuais;
  • » Corrimento com colorações escuras e mau cheiro;
  • » Perda de apetite e de peso;
  • » Massa palpável no colo de útero;
  • » Hemorragias;
  • » Dores abdominais e lombares;
  • » Obstrução das vias intestinais e uterinas.

Diagnóstico

É muito importante que todas as mulheres que já tenham a vida sexual ativa ao realizarem consultas e exames ginecológicos pelo menos duas vezes no ano. Elas são essenciais para a descoberta desses tipos de enfermidades assintomáticas em sua fase inicial. Quando constatada, logo que aparece no organismo há grandes chances de cura.

As avaliações ginecológicas, o papanicolau e a colposcopia, são muito utilizadas para diagnosticar o câncer no colo do útero. Caso o tumor seja constatado, o seu nível de risco só poderá ser dito através de uma biópsia.

Tratamento

O tratamento é realizado de acordo com a gravidade do tumor, as suas causas, as condições em que o paciente se encontra em relação a sua saúde, idade e se deseja ou não ter filhos posteriormente. Pode ser feito com a destruição ou a retirada do tumor via cirurgia, quimioterapia ou radioterapia.

Alguns medicamentos também podem ser ministrados á paciente. É essencial que todo o tratamento seja realizado corretamente com o acompanhamento médico para que a doença não evolua.

Prevenção

A melhor maneira de evitar essa doença é preveni-la, realizando frequentemente consultas ginecológicas, os exames de papanicolau e os demais solicitados pelos médicos. Utilizar a camisinha em todas as relações sexuais.

Atenção

Atualmente já existe no mercado dois tipos de vacinas contra o HPV que vem ajudando a diminuir o surgimento do câncer de colo de útero. Saiba mais sobre esse assunto clicando AQUI.

Enfisema pulmonar: sintomas, tratamento e prevenção

O enfisema pulmonar se trata de uma doença respiratória grave. Ela normalmente acomete os pulmões dos indivíduos que fumam cigarro a muitos anos, levando a diminuição da elasticidade desses órgãos, fazendo com que os seus alvéolos fiquem comprometidos, não realizando  a troca gasosa entre o oxigênio e o gás carbônico de forma adequada.

Causas

Essa enfermidade costuma ser causada pelo cigarro, por uma deficiência da enzima alfa-1 antitripsina e por várias outras doenças, tal como a bronquite crônica,  fibrose cística e  asma.

Sintomas

Enfisema pulmonar: causas, sintomas, tratamento e prevenção.
Raio-x de um pulmão com enfisema pulmonar.
(Foto: Reprodução)
  • » Respiração ofegante;
  • » Tosse intensa;
  • » Dificuldade em respirar;
  • » Falta de ar gradativa de acordo com o grau da doença;
  • » Muco;
  • » Fraqueza generalizada.

Diagnóstico

Esse processo é realizado inicialmente através de uma pesquisa histórica sobre a vida do paciente, onde o médico irá realizar algumas perguntas que afirmará a possibilidade da doença ou não. Alguns exames poderão realizados para a constatação da enfermidade, tal como a auto-esculta pulmonar, uma espirometria, de sangue e raios-x.

Tratamento

O tratamento dessa doença irá variar de acordo com as condições do paciente, sua idade, a quantos anos ele fuma, a causa da enfermidade e o  grau de agravamento. Normalmente os médicos solicitam que os pacientes abandonem o uso do cigarro, que façam fisioterapia juntamente com o ministramento de broncodilatadores e corticoides. Nos quadros mais graves o uso de máscaras de oxigênio e processos cirúrgicos podem ser indicados.

É importante ressaltar que o enfisema pulmonar não tem cura e não pode ser revertido. O seu tratamento é realizado para a contenção da doença e a diminuição dos desconfortos  dos seus sintomas.

Prevenção

A prevenção dessa doença é realizada com o tratamento de toda e qualquer enfermidade respiratória que o indivíduo tem. Precisa-se modificar os hábitos de vida, principalmente o abandono do uso do cigarro, alimentar-se corretamente, praticar exercícios físicos e ingerir muita água.

Sintomas de intoxicação por alumínio

O alumínio está presente em pequenas quantidades nos tecidos de animais, urina e sangue. Estima-se que o corpo humano tenha entre 50 à 150 mg desse componente em todo o corpo, sendo que quando suas taxas se tornam muito elevadas, acontece uma intoxicação no organismo.

Intoxicação alumínica: causas, sintomas, fatores de risco, meios de contaminação, tratamento e prevenção.
Cólica abdominal, um dos sintomas da intoxicação alumínica.
(Foto: Reprodução)

A maior concentração de alumínio no organismo humano se localiza nos pulmões, onde pesquisas revelam que esse fator se dá devido a demasiada poluição atmosférica. Calcula-se que a faixa indicada de ingestão dessa substância seja em torno de 10 à 100 mg por dia na dieta ou reeducação alimentar humana.

As dietas com pouco cálcio e ricas em fosfatos favorecem o aumento de alumínio no corpo. Esse excesso costuma causar interferência na absorção do potássio e do selênio.

Sintomas

Os principais sinais de uma possível intoxicação alumínica são as náuseas, fadiga, alterações do metabolismo do cálcio, alterações neurológicas, constipação intestinal, cólicas abdominais, anorexia, hiperatividade e distúrbios do aprendizado.

Principais fontes de contaminação

  • » Creme tártaro;
  • » Alimentos enlatados;
  • » Queijos;
  • » Panelas;
  • » Embalagens;
  • » Cerveja em lata;
  • » Antiácidos com hidróxidos de alumínio;
  • » Leite em caixa;
  • » Tubos de pasta dental;
  • » Desodorantes;
  • » Cigarro.

Fatores de risco

  • » Constipação intestinal;
  • » Cólicas;
  • » Esquecimento;
  • » Anorexia;
  • » Cefaléia;
  • » Distúrbios de aprendizado;
  • » Hiperatividade;
  • » Crises convulsivas;
  • » Incoordenação motora;
  • » Demência pré-senil;
  • » Alterações na fala;
  • » Diminuição das funções renais e hepáticas;
  • » Alzheimer;
  • » Doença de Parkinson.

Tratamento

O tratamento desse tipo de intoxicação deve ser realizado com acompanhamento médico. Somente após um diagnóstico mais detalhado que o profissional irá saber como lidar com o quadro do indivíduo.

Normalmente, os médicos costumam indicar o consumo de fibras vegetais (e vários outros tipos de alimentos), pois elas conseguem ajudar a expelir o alumínio do organismo. Nos casos mais graves é altamente indicado a infusão endovenosa com solução de EDTA.

Como prevenir?

» Amente o consumo de magnésio, cálcio e vitamina B6;

» Reduza o uso de antiácidos;

» Diminua a ingestão de potássio;

» Remova ou diminua as fontes de exposição ao metal.