Manter um relacionamento equilibrado, feliz e com poucos desentendimentos é algo bastante difícil, principalmente quando o casal possui diferenças consideráveis entre si, com mais relevância quando o assunto abordado envolve as suas rendas mensais.
Muitas pessoas acham que o dinheiro é um dos poucos quesitos que farão com que acabem brigando com o seu par, mas se enganam, porque esse é um dos mais preocupantes e que podem fazer com que o belíssimo relacionamento chegue ao fim.
Especialistas em terapias de casais e economistas revelaram em suas pesquisas que os perfis econômicos distintos entre os pombinhos e as mentiras descritas em relação aos seus gastos foram os dois motivos primordiais para a promoção de milhares de divórcios nos últimos anos.
Outro ponto destacado nesse estudo foi que os indivíduos que ganham mais sempre tentam controlar o outro, ação que gera extremo desconforto em quem está sendo apenas um mero subordinado da relação. Os homens geralmente são os detentores das maioridades financeiras e se sentem rebaixados quando as mulheres é que possuem esse “poder”.
O que fazer?
É imprescindível que as pessoas saibam diferenciar as suas vidas e a importância que cada uma dá ao dinheiro, porque todos os seres humanos tiveram uma formação e entendimento singular sobre o assunto e aprimoraram as suas concepções em relação ao assunto no decorrer da vida.
Falar sobre dinheiro tem que deixar de ser um problema ou uma briga certeira dos pombinhos e começar a ser um diálogo, onde ambos tentarão chegar a um consenso sobre o tema para resolvê-lo, sem ficar com raiva ou chateados.
Não existe uma fórmula secreta que evitará os desentendimentos, mas é indispensável que os parceiros colaborem um com o outro, articulando uma compreensão mútua para facilitar a tomada de decisão de maneira conjunta. O respeito, o companheirismo e o afeto também devem estar presentes na conversa, para que juntos criem a melhor saída para o problema sem prejudicar o relacionamento.
Se forem namorados, tentem equilibrar os gastos e estabelecer uma combinação de pagamentos de contas dos passeios. Se forem casados ou morarem juntos, defina as responsabilidades de cada um e procurem não ultrapassar os limites configurados sem o consentimento do outro.
⇒ Neste último caso, os problemas em relação as diferenças financeiras são ainda maiores e pensar individualmente não será a melhor saída e se tiverem filhos, muito menos. Procurem resolver todas as questões que os chateiam, conversem sobre cada uma delas e tentem resolve-las. Estipulem metas, controlem-se em relação aos gastos, poupem dinheiro e façam planos para crescerem juntos.