Dívida Pública Brasileira Evolução

A Dívida Pública Federal (DPF) corresponde a uma das modalidades econômicas mais analisadas e discutidas do país, isso porque ela compreende a dívida adquirida pelo Tesouro Nacional para financiar queda/défcit orçamentário do Governo Federal. As duas mais relevantes classificações constatadas nesse processo são a forma utilizada para o endividamento e a moeda correspondente dos fluxos de recebimento e pagamento do débito.

Esse processo teve início em 1964 e vem sendo abordado até os dias atuais, devido a sua grande participação nas transformações da estrutura pública, tanto em fator interno quanto externo. De acordo com as principais particularidades da literatura econômica, os mais relevantes objetivos que justificam a DPF são:

  • Financiamento do déficit público;
  • Propiciamento de instrumentos adequados para a realização da política monetária;
  • Criação referencial de longo prazo para financiamento do setor privado;
  • Propiciamento a alocação de recursos entre gerações.

Observando cada um desses pontos dentro da DPFi (Dívida Pública Federal interna) e da DPFe (Dívida Pública externa) é possível ressaltar dados marcantes da evolução desse sistema ininterrupto. O primeiro deles, se deu na década de 60, com a posse de Castello Branco na Presidência da República, onde financiamentos de projetos começavam a ser executados, fazendo com que posteriormente o mercado do país passasse por reformas significativas.

Com as mudanças visíveis que os objetivos apresentavam, a montagem de uma nova estrutura de mercado de títulos foi intitulada, característica que no ano de 1965, refletiu tanto nas decisões do governo quanto os ambientes macroeconômicos do país. As três mais relevantes subseções abordadas nesse contexto foram:

Construção de um mercado de dívida (1964 – 1986)

O governo de Castello Branco articulava a criação de um modelo de desenvolvimento sustentável para o Brasil, inserindo nessa prática políticas de economia e também de modernização. Para que esse método fosse implantado, foi estabelecido o Plano de Ação Econômica do Governo (Paeg), que iria reduzir a inflação que estava sendo refletida pelos anos anteriores com a reforma do sistema financeiro, tendo como seus principais objetivos:

  • Criação de um mercado voluntário para os títulos públicos;
  • Obtenção de recursos adicionais para a cobertura dos déficits da União;
  • Estímulo à poupança individual.

Nesse momento, a taxa inflacionária se encontrava em 30% anual e por meio dos tópicos acima, aconteceu uma edição em leis particulares da Constituição, como na n° 4.595, de 31/12/1964, que criou o Banco Central (BACEN) e o Conselho Monetário Nacional (CMN); e a n° 4.357, de 16/07/1964, que instituiu a correção monetária.

A meta básica do desenvolvimento do mercado de capitais no Brasil era a constituição de um eficiente mercado de títulos, que financiasse os déficits públicos e viabilizasse modelos de política monetária, tendo o BACEN como a principal arma para tal. Esse processo protegia os investidores, principalmente dentro da inflação.

Durante esses 22 anos, a DPF se elevou tanto em relação ao volume absoluto quanto em percentual do PIB (Produto Interno Bruto), isso porque em 1965, sua taxa interna equivalia à 0,5% e no fim do ano 1969, esse valor era estimado em 4%, momento em que o financiamento para a população já ultrapassava os limites governamentalistas, proporcionando um endividamento crescente.

Em 1970, o mercado ganhou volumes suficientes para dar ao BACEN a ideia de criação de outro título em relação às funções de política monetária, editando a Lei de n° 1.079, de 29/01/1970 e a Resolução n° 150 do CMN, de 22/07/1970, particularidades que viabilizaram a criação LTNs (as Letras do Tesouro Nacional).

Nessa época, pode ser destacado as taxas elevadíssimas dos níveis de economia, onde a inflação apresentava níveis consideravelmente inferiores se comparados com os vistos anteriormente. A emissão de títulos pré-fixados e leilões foram inseridos com a colocação dessa nova titularidade.

Pesquisas revelam que no fim de 1970, as LTNs representavam apenas 5% do estoque da dívida, enquanto em 1972, esse valor subiu para 33,6%, fazendo com que a DPF passasse a ser não somente um instrumento de financiamento do governo, mas também uma aliada no encaminhamento e condução da política monetária.

Em 1974 constatou-se o primeiro choque do petróleo, que proporcionou a duplicação inflacionária no país, interrompendo o seu padrão de crescimento até o fim da década de 70, tendo os instrumentos pré-fixados chegando a uma taxa de 72% em 1977.

Em 1980, o agravamento da situação se manifestou ainda com mais força, isso porque foi constatada a eclosão do petróleo em 1979, fazendo com que a inflação atingisse níveis elevadíssimos, levando a economia do país para áreas negativas, momento chamado por “década perdida”. Com isso, em 1983, as ORTNs (Obrigação Reajustável do Tesouro Nacional) era tida como o instrumento base da DPF, chegando a ser constituída por 96% desta.

As soluções encontradas nesse período para a lidar com esse problemas, foram a elevada colocação de instrumentos pré-fixados e a redução dos prazos de pagamentos. Entre 1984 e 1985, o Brasil teve uma taxa de expansão que variou entre 5,4% à 7,8%, respectivamente, mas ainda assim o controle sobre a DPF não foi alcançado, obrigando o país a implementar uma política monetária restritiva.

DPF após 1986 e as mudanças institucionais

Com a chegada dos bloqueios fiscais em 1980, algumas mudanças tiveram que acontecer na estrutura institucional dessa área, tendo o ano de 1986 como o marco fundamental desse processo, através da adoção de medidas importantes, como a eliminação da Conta Movimento, controle e monitoramento da dívida interna.

Um dos decretos implantados nesse momento foi o de n° nº 2.376, de 25/11/1987, que fornecia medidas de controle sobre a dívida pública, que só poderia ser elevada para cobrir déficit no Orçamento Geral da União (OGU), diante de uma autorização legislativa.

Devido ao insucesso de todas as políticas regulamentadas para o controle da inflação, medidas heterodoxas foram adicionadas ao sistema governamentalista, um dos exemplos desse contexto foi a inserção do Plano Cruzado, que congelou os preços, reduzindo as taxas reais de juros, decretando assim o fim da correção monetária.

Posteriormente, foi criada a LBC (Letra do Banco Central) – que tinha como sua característica mais relevante o fato de ser remunerada pela taxa Selic, tendo uma indexação diária – e a LFT’s (Letras Financeiras do Tesouro) – voltada para os financiamento dos déficits orçamentários.

 

http://www3.tesouro.gov.br/divida_publica/downloads/Parte%201_2.pdf

O Impacto Da Inteligência Artificial No Mercado De Trabalho.

O impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho

A inteligência artificial (IA) tem sido uma das maiores inovações tecnológicas dos últimos tempos, transformando a maneira como vivemos e trabalhamos. No entanto, essa evolução tecnológica também tem gerado preocupações sobre o impacto da IA no mercado de trabalho. Neste artigo, iremos explorar de que forma a inteligência artificial tem influenciado o mercado empregatício e quais são as perspectivas para o futuro.

Automação de tarefas

Uma das principais formas em que a inteligência artificial tem impactado o mercado de trabalho é através da automação de tarefas. Muitos processos que antes eram realizados por humanos agora podem ser executados de forma mais eficiente e precisa por sistemas de IA. Isso tem levado à redução da demanda por mão de obra em alguns setores, como a indústria manufatureira e o setor de serviços.

Por outro lado, a automação também tem criado novas oportunidades de emprego, especialmente na área de desenvolvimento e manutenção de sistemas de inteligência artificial. Profissões como cientista de dados, engenheiro de machine learning e especialista em IA têm ganhado destaque no mercado de trabalho, à medida que a demanda por expertise nessa área cresce.

Requalificação profissional

Com a automação de tarefas e a evolução da inteligência artificial, muitos trabalhadores têm se visto diante da necessidade de se reinventar e adquirir novas habilidades para se manterem relevantes no mercado de trabalho. A requalificação profissional tornou-se essencial para acompanhar as demandas do mercado e garantir a empregabilidade.

Programas de capacitação em áreas relacionadas à inteligência artificial e tecnologia têm se tornando cada vez mais populares, oferecendo oportunidades para os trabalhadores se adequarem às novas exigências do mercado. Empresas também têm investido em programas de treinamento e desenvolvimento para preparar seus colaboradores para lidar com as mudanças provocadas pela IA.

Impacto nas funções e setores

A inteligência artificial tem impactado diferentes funções e setores de maneiras diversas. Profissões mais suscetíveis à automação, como caixas de supermercado e operadores de telemarketing, têm visto uma redução na demanda por mão de obra. Por outro lado, áreas como medicina, educação e finanças têm se beneficiado da IA para melhorar a precisão de diagnósticos, personalizar o ensino e otimizar processos financeiros.

É importante ressaltar que a inteligência artificial não substitui completamente o trabalho humano, mas sim complementa as habilidades dos profissionais e torna os processos mais eficientes. A colaboração entre humanos e máquinas tem o potencial de impulsionar a inovação e o crescimento econômico em diversos setores.

Conclusão

Em resumo, a inteligência artificial tem tido um impacto significativo no mercado de trabalho, transformando a maneira como as tarefas são executadas e criando novas oportunidades de emprego. É essencial que os trabalhadores estejam preparados para se adaptar às mudanças provocadas pela IA e investir em sua requalificação profissional para se manterem competitivos no mercado. A colaboração entre humanos e máquinas é fundamental para garantir um futuro de trabalho mais eficiente e inovador.

Tecnologia Volta A Impactar Wall Street E Põe Travão No Rally – Jornal De Negócios

Tecnologia volta a impactar Wall Street e põe travão no rally – Jornal de Negócios

Introdução

Nos últimos anos, a tecnologia tem desempenhado um papel fundamental nos movimentos de Wall Street, com empresas de tecnologia como a Apple, Amazon, Microsoft e Google liderando o rally do mercado de ações. No entanto, recentemente, a tecnologia voltou a impactar Wall Street de maneira negativa, colocando um travão no rally que vinha acontecendo.

O impacto da tecnologia no mercado de ações

A tecnologia tem sido um dos setores mais animados do mercado de ações, com as ações das empresas de tecnologia muitas vezes superando o desempenho de outros setores. No entanto, o mercado de tecnologia é conhecido por sua volatilidade, e recentemente vimos um aumento na instabilidade das ações de tecnologia.

A queda das ações de tecnologia

A queda das ações de tecnologia pode ser atribuída a uma série de fatores, como preocupações com regulação governamental, lucros abaixo do esperado, crescimento desacelerado e a incerteza sobre a economia global. Isso fez com que os investidores se afastassem das ações de tecnologia, levando a uma queda no mercado de ações como um todo.

O impacto na economia global

O impacto da queda das ações de tecnologia na economia global não pode ser subestimado. As empresas de tecnologia desempenham um papel fundamental na economia mundial, e qualquer instabilidade nesse setor pode ter efeitos significativos em outros setores da economia.

Conclusão

Em resumo, a tecnologia mais uma vez impactou Wall Street e pôs um travão no rally do mercado de ações. A queda das ações de tecnologia levantou preocupações sobre a estabilidade do mercado e a economia global. É importante que os investidores estejam atentos às mudanças no setor de tecnologia e adotem uma abordagem cautelosa ao investir nesse mercado volátil.

Grupo dos invertebrados, quais animais estão nessa categoria?

Grupo dos invertebrados, quais animais estão nessa categoria?

A complexidade do reino Animalia é dividida entre os animais vertebrados e invertebrados, sendo este último grupo detentor de aproximadamente 97% de toda a espécie animal. A grande diferença que distinguem as duas categorias são as particularidades específicas das suas estruturas corporais.

A principal diferença que os invertebrados possuem em seu organismo é a ausência da espinha dorsal (coluna vertebral), porém, existem outras características que são consideradas comuns entre esses seres e que são por vezes desconhecidas, como:

» Possuem ausência de parede celular e formação multicelular.
» A reprodução da maioria das espécies é sexuada.
» Os tecidos são resultados das suas organizações celulares, exceto as esponjas.

Classificação científica

Os invertebrados são de domínio Eukaryota e compreendem os filos dos cnidários, rotíferos, anelídeos, artrópodes, platelmintos, poríferos, moluscos e equinodermes.

Exemplos de animais invertebrados

Grupo dos invertebrados, quais animais estão nessa categoria?
Borboleta.
(Foto: Reprodução)

» Moscas;
» Libélulas;
» Traças;
» Escorpiões;
» Aranhas;
» Lacraias;
» Caranguejos;
» Lagostas;
» Cracas;
» Siris;
» Polvos;
» Caramujos;
» Mariscos;
» Ostras;
» Minhocas;
» Mexilhões;
» Sanguessugas;
» Borboletas;
» Formigas;
» Besouros;
» Abelhas;
» Baratas;
» Camarões;
» Águas-vivas;
» Lombriga;
» Esponjas-do-mar;
» Estrelas-do-mar.

Habitat

O habitat dos animais invertebrados é bastante amplo, podendo eles sobreviverem e desenvolverem no ar, na terra, na água e até mesmo no corpo humano e de animais vertebrados, como por exemplo os piolhos, pulgas e carrapatos.

Locomoção

A locomoção das suas espécies só é possível devido a presença do exoesqueleto que proporciona a sustentação  e proteção do organismo, salvo as esponjas, que só conseguem se movimentar sozinhas quando ainda são muito pequenas e jovens.

Alimentação

Essa categoria se alimenta de energia de seres heterótrofos (animais) e autótrofos (vegetais). Através da extração desse meio é efetuado o desenvolvimento e manutenção do seu organismo.

Curiosidades

» As formigas possuem cinco narizes distintos e se comunicam através do olfato.

»  As formigas conseguem carregar objetos que tenham até 15 vezes o seu peso.

» Os besouros são os animais que mais possuem espécies diferentes em todo o mundo. Segundo o último estudo, esse valor já chega a cerca de 250 mil atualmente.