Resumo do livro Memórias Póstumas de Brás Cubas

O livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas” é um dos marcos do Realismo brasileiro, escrito pelo grande autor Machado de Assis em 1881. Após a sua publicação, a obra revolucionou os romances do país, com sutileza, com inovações e com muita inteligência diante a burguesia do século XIX. Logo em seu ponto inicial, as descrições surpreendem o leitor, onde um defunto é o autor – que dedica toda a sua obra para os vermes que irão posteriormente corroer seu cadáver -, que ironiza e dinamiza a dedicatória em vista dos escritos na questão literária anterior, que foi o Romantismo.

Machado de Assis

Brás Cubas, na história, retrata sua vida a partir do seu ponto de morte até a chegada de sua infância. Ele faz uma retrospectiva de tudo o que já aconteceu, analisando os fatos recentes e voltando aos poucos para sua jovialidade, adolescência e infância. Ele narra todo esse processo em 1° pessoa como se o defunto fosse realmente o autor do livro.

Ele era um rapaz, mimado, rico e aprontava todas as travessuras que lhe viam em mente e por esse fator, ganhou apelido de “menino do diabo”. Com apenas 17 anos, Brás se apaixonou por uma moça que tinha por nome Marcela, era uma luxuosa prostituta, que quase acabou com toda a riqueza da família do rapaz, onde ele mesmo citava que “esse relacionamento tinha o custado 15 meses e 11 contos de réis”.

Para que se afastasse da moça, o pais de Brás Cubas o mandou para a Europa para que ele estudasse Direito e fosse Bacharel na cidade de Coimbra. Ele passou por fases extremamente difíceis pois não conseguia esquecer de sua amada. Regressou de volta ao Brasil, para o Rio de Janeiro, apenas algum tempo depois pelo falecimento de sua mãe.

Algum tempo depois, ele passa a namorar Eugênia, uma moça de família, filha de Dona Eusébia que era uma amiga de origem pobre que a seus pais tinham. Mas esse relacionamento não durou muito tempo por consequências de influência de seu pai que almejava que Brás entrasse para o ramo de vida política, forçando-o a manter um novo relacionamento com Virgília, a filha do conselheiro Dutra. Após algum tempo, Brás se apaixona de verdade pela moça, que se torna seu segundo amor mais duradouro, mas ela acaba se casando com Lobo Neves, que também se interessava nesse ramo político.

Nesse instante, o pai de Brás Cubas falece e ele entra em conflito com sua irmã Sabrina, que é a esposa de Cotrim. Virgília, mesmo ainda casada com Lobo Neves, avista Brás e se apaixona por ele, onde eles tonam amantes e ela engravida, mas o bebê não resiste e morre antes de nascer. As traições, as mentiras e as enganações já eram vistas desde o século XIX. Para manter o romance aceso Brás convenceu Dona Pláscida  – a empregada de Virgília – a deixar com que o casal se encontrasse em sua casa as escondidas. Ela aceitou, mas cobrou 5 conto de réis pelo favor. Os interesseiros eram como as traições. Nesse instante, calcula-se que Machado de Assis afirmou toda essa história visando a vida de dois séculos a frente, no caso, no mundo moderno.

Nesse ponto da história, Brás se encontra com Quincas Borba (um dos protagonistas de outro livro de Machado de Assis), onde se ingressa de vez na política e torna-se deputado. Lobo Neves concorre a presidência e ganha a disputa de uma província do norte, tendo que ir embora e levar sua esposa junto. Brás se torena novamente um homem triste pois é separado de seu amor.

Sabrina, para tentar ajudar seu irmão, arruma uma esposa para ele, a sobrinha de seu marido Cotrim, Nhã-Loló. A moça tinha apenas 19 anos de idade, mas um pouco depois morre de febre amarela, deixando Brás solteiro mais uma vez. Avistava-se que a vida dele era ser um homem solitário, pois nenhum de seus relacionamentos dava certo. Aquele momento em que ele vivia era dita como uma “época mais séria” e por esse motivo, parecia ter algo de errado na vida de um homem que vivia assim, solitário, sem esposa e sem amor.

Brás tentou seguir sua vida em frente, tentando virar ministro de estado, mas não conseguiu. Então, ele funda um jornal. Depois de vários anos, Virgília reaparece, velha e sem beleza, onde ela pede que o ex amante ampare Dona Pláscida, que morre dias depois. Brás percebe algum tempo depois que Quincas Borba começa a apresentar sinais de loucura. Nesse momento de toda a história, começa a se dar os funerais, primeiro o de Marcela, logo após o de Quincas Borba e o de Lobo Neves.

Para tentar ser reconhecido, o defunto autor faz um “Emplasto de Brás Cubas”, onde curava toda a humanidade, livrando todos de qualquer tipo de doença. A parte mais irônica desse contexto é que Brás, sai na rua, onde chovia muito para resolver seu novo projeto e adquiri uma pneumonia muito forte que ocasiona a sua morte aos 64 anos de idade.

Virgília vai com seu filho e de Lobo Neves visitar Brás em seu leito de morte. Após diversos delírios, Brás tem uma morte triste. Homem que teve sua vida em luta por reconhecimento e morreu sem conseguir conquistar seus objetivos e o pior de tudo, sozinho.

Depois de contar sobre sua morte, o autor faz uma grande retrospectiva dos piores momentos de sua vida e os seus principais pontos negativos:

“Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de Dona Pláscida  nem a demência de Quincas Borba. Somadas umas coisas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra e conseqüentemente que saí quite com a vida. E imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa do meu final, não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.”

Machado de Assis mostra então em sua conclusão final que tinha uma visão de algumas particularidades do futuro, como a traição, a enganação, a mentira, a infidelidade interesses financeiros, ganância e diversos outros fatores encontrados e vivenciados no século XXI. Sua obra Realista foi descrita com tons de romance e muita sutileza. Por essas particularidades com um toque de ironia, essa foi uma das oras que se fez mais destacadas e essencial da literatura brasileira.

Colonização portuguesa na América resumo

1500

Em 1500 as tropas portuguesas começaram a descobrir novas terras, sendo elas localizadas na América. Os territórios não possuíam divisões, educação, saúde e segurança. Era vasto, com muita riqueza em seus solo mas obtinha poucas informações até começar a ser habitada e colonizada por portugueses.

Todo o território de norte ao sul da América em que os portugueses habitaram, é chamado de América portuguesa.

No início de todo o processo de colonização, a América foi dividida em doze capitanias, na qual o território americano pertencia não apenas a Portugal, mas também a Espanha logo após ser decidido e assinado o Tratado de Tordesilhas, que dividia toda a extensão desse continente através do meridiano.

Por ser um continente rico em vegetação, mineração, alimentos e por ter uma terra próspera, a América começava então a ser disputada por várias províncias já existentes no mundo.

1548

Em 1548 o Rei Dom João III era nomeado o novo governador geral, fazendo com que seu poder vigorasse por toda a totalidade das capitanias, deixando toda a América do sul Portuguesa com apenas um poder administrativo, com uma única forma de mandato, normas, regras e governo, território que então se deu o nome de Estado do Brasil.

1572 á 1578 e 1608 á 1612

Colonização

Nesse período entre 1500 á 1600, os territórios da América foram subdivididos em duas partes, de um lado a América do Sul e do outro a América do Norte.

1621

Em 1621, o norte da América Portuguesa foi chamado de Estado do Maranhão, pois novamente se separou do Estado do Brasil. O Estado do Maranhão – Estado do Maranhão e Grão-Pará – foi constituído por Felipe II de Portugal com o intuito de dividir o atual território brasileiro, separando o Maranhão, o Pará, o Ceará e o Piauí das demais localidades, fazendo de São Luís a capital do Estado do Maranhão, e Salvador a capital do Estado do Brasil. O governo do norte pretendia então com essa divisão fazer com que o poder político, econômico e a força militar dessas terras crescessem e fossem mais eficiente que as demais.

O nome América portuguesa se dá na junção desses dois Estados, do Brasil e do Maranhão, sul e norte. Mas visualizando a extensão do país, hoje, a América portuguesa tem limites bem maiores do que os que se encontram no Tratado de Tordesilhas. Sua desvalorização foi dada graças a União Ibérica, que  foi a unidade política que desfez todos os acordos feitos por Portugal e Espanha sobre o território da América.

1775

Mapa

Em 1775, o Estado do brasil consegue novamente reabsorver as forças do Estado do Maranhão, fazendo com que as suas regiões se transformassem novamente em apenas uma unidade administrativa. 

Depois da junção dos dois Estados, América portuguesa e Brasil, se tornavam nomes denominados ao mesmo território, de norte ao sul.

1822

Em 1822, o Brasil se tornou um império independente após grandes batalhas.

O Império Português que começou toda a fase de colonização, dominou por muito tempo não apenas o território brasileiro, mas também o canadense, o uruguaio e o da Nova Escócia.

Resumo sobre o Iluminismo

O Iluminismo é um corrente de pensamento surgido no seculo XVIII e teve como maior expoente a visão antropocentrista do mundo e o uso da razão acima de tudo, além de pregar a liberdade econômica, essa corrente pregava o uso da razão em contraponto ao teocentrismo, visão do mundo no qual Deus está no centro de todas as ações, ao contrario do antropocentrismo onde o homem está no centro do pensamento, esse movimento foi imbatível contra a época hoje chamado pelo historiadores de Idade Média, que segundo eles foram seculos de escuridão intelectual provocado pelo controle da igreja sobre a sociedade.

iluminismo

A ideias iluministas agradavam a burguesia emergente e acabou ganhando grande apoio, logo as ideias iluministas tiveram grande aclamação pela população europeia e muitos reis tiveram que se submeter a ideia iluministas com medo de perde o seu reinado ou até de serem mortos, muitos pensadores surgiram nessa épocas, muitos dos quais são discutidos até hoje por suas ideias que mudaram a sua época e influíram os governos e o modo de vida atual, entre os mais conhecidos podemos citar:

  • John Locke
  • Voltaire
  • Montesquieu
  • Rousseau
  • Adam Smith
  • Diderot
  • Espinosa
  • Immanuel Kant
  • Isaac Newton

O iluminismo teve seu grande ápice no seculo XVIII especialmente com a influencia que foi exercida na revolução francesa, que adotou o lema iluminista de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, uma das ideias que influenciou nesse pensamento foi o pensamento de que o homem nasce naturalmente bom, e com o passar do tempo é corrompido pela sociedade, por isso seus ideias iam contra o controle da monarquia e do clero, que determinavam o caminho dos homens.

revolução

O iluminismo foi importante pois ele deu todo o material teórico necessário para que os movimentos ante absolutistas ganhassem força e desembarcassem no fim da monarquia em vários países da Europa, os monarcas que diminuíram o seu poder e aceitaram as ideias iluministas de uma maneira moderada foram chamados de despotistas, em pouco tempo a monarquia ficava “fora de moda” isso também influenciou para que a monarquia brasileiro.

Um fato que podemos notar e que permanece até os dias atuais e o prestigio e o lugar que a ciência ganhou durantes os seculos iluministas, a comprovação dos fenômenos deixou de ser algo divino para se torna algo cientifico, as ciências naturais ganharam tamanha importância que hoje são essenciais no currículo de todas as escolas do mundo, esse mundo cientifico avançou rapidamente, mas logo também foi combatido, principalmente por querer buscar uma verdade unica no mundo, coisa que hoje não admitimos.

Grécia Antiga resumo geral

Grécia antiga é o nome utilizado para destinar aos acontecimentos da região grega entre o período de 1.100 a.C á 146 a. C. Antes de 2.000 a. C. eólios, aqueus e jônios formavam os primeiros povos da área, dando início a introdução das primeiras cidades dependentes que se desenvolviam devido as atividades econômicas praticadas próximo ao Mar Mediterrâneo. Esse conjunto de povos ficou conhecido como Helenos e esse foi o ponto crucial de início da história da Grécia Antiga.

Os Helenos, foram a junção de povos que fizeram papéis importantes para o desenvolvimento de toda a civilização que ali começariam a habitar posteriormente. Para tais efeitos, esses povos elaboraram práticas políticas – e algumas outras – para que tudo o que estivesse sido planejado acontecesse de forma eficaz. Para explicar como eles chegaram a tais conclusões, é necessário conhecer a origem desses povos e um pouco de sua história.

Período Pré-Homérico (2.000 á 1.200 a. C.)

Esse período foi compreendido pelas primeiras ocupações da Grécia, onde os primeiros grupos de povos urbanos eram formados. As duas civilizações que mais ajudaram para essas formações foram a Minoica e a Micênica, onde a civilização Minoica tinha seu comércio crescente e em expansão devido as suas atividades agrícolas e marítimas, que eram usados a maioria das vezes como moeda de troca com outros povos. Entre 1.750 á 1.700 a. C, houve um terremoto na região onde quase todas as construções foram destruídas, mas o povo conseguiu se reerguer após algum tempo e se elevou novamente economicamente.

Mas por volta de 1.639 á 1.616 a. C, ocorreu na região a erupção do Vulcão Thera – hoje chamado de Santorine – fazendo com que os povos Minoicos migrassem para as ilhas de Creta. Logo após outro terremoto, já era possível ver a formação da civilização Micênica.

Grécia Antiga

A junção desses povos e a migração para a ilha de Creta fez com que essas civilizações fossem chamadas de creto-micênicas.

Período Homérico (XI á VIII a. C)

Essa foi a fase que também pode ser denominada como a Era das Trevas, onde os povos que habitavam na Grécia, perdiam então o seu poder de escrita e seu poder econômico por falta de tecnologias agrícolas. Com isso, muitas migrações foram feitas para outras regiões em busca de uma melhora significativa nesses setores.

Período Arcaico (VIII á VI a. C)

Foi o tempo em que mais houve evolução dos povos que habitavam na Grécia em relação a sua economia. Nesse período foi instituído o modelo de novas civilizações por Colônias. Pela pouca quantidade de terras que as Colônias obtinham para expandir suas atividades econômicas, seus mestres destinavam homens armados para conquistar novos terrenos e com isso, no século IV a. C. a Grécia era considerada a área que possuía a maior economia do mundo – esse fator também se deu graças a conquista de terras em volta do Mar Mediterrâneo, onde a cultivação dos produtos agrícolas e o transporte marítimo tinham grande força.

Período Clássico (V á IV a. C.)

Esse período foi marcado por alguns conflitos que se dava em formação das cidades-Estados, que lutavam pela sua autonomia política com todas as armas que possuíam. Tentativas de invasões ao território grego se deram pelos povos persas em formações de grandes exércitos. A luta foi demorada, mas os povos gregos conseguiram manter seu Estado de pé e impedir a entrada dos persas em seu território. Mas os povos gregos, precisavam de apenas um Estado que comandasse toda a região da Grécia Antiga e com isso, as civilizações começaram a lutar entre si para decidir em batalhas quem seria o vencedor dessa guerra.

Com esses conflitos, a Grécia se tornou um alvo fácil para a entrada de povos de outras regiões. Por esse fator, no século IV a. C. os povos macedônios invadiram a região grega e tiraram a autonomia de todas as civilizações que ali habitavam. Esse tempo foi marcado como Período Helenístico, que teve fim somente no século II a. C. pela conquista das terras gregas pelos romanos.